tag:blogger.com,1999:blog-58560998574106970382024-03-12T19:14:48.400-07:00Mídia, Religião e PolíticaEste é um espaço de monitoramento do noticiário e de partilha de reflexões sobre a relação mídia-religião-política no contexto brasileiro. Uma contribuição a pesquisadores/as e interessados/as nesta instigante dinâmica sociocultural.Grupo de Pesquisa Comunicação e Religião_Intercom/Grupo de Estudos Mídia, Religião e Cultura (MIRE)http://www.blogger.com/profile/18209455620203609176noreply@blogger.comBlogger429125tag:blogger.com,1999:blog-5856099857410697038.post-69101354997365882522015-09-20T12:48:00.000-07:002015-09-20T12:48:12.859-07:00Nem só de conservadorismo vivem os evangélicos: Evangélicos planejam ações para dar visibilidade a projetos de igrejas na área de direitos humanos<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnf112Egw-YcS8QDyHeJJd7dVHTRY3dvmoXOWHt2QKGBRDX30WpHaAnww1414eN5aCisZcoq8QCIjm7nUfHs1nz_SNNj4aHw1capRky7_HNPZdh0Fko4x_s5GxYms_AVN3uahAyTIcpz2J/s1600/evangelicos+progressistas.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnf112Egw-YcS8QDyHeJJd7dVHTRY3dvmoXOWHt2QKGBRDX30WpHaAnww1414eN5aCisZcoq8QCIjm7nUfHs1nz_SNNj4aHw1capRky7_HNPZdh0Fko4x_s5GxYms_AVN3uahAyTIcpz2J/s400/evangelicos+progressistas.png" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Foto: O Globo</span></td></tr>
</tbody></table>
Eles defendem bandeiras como tolerância religiosa, direitos civis para homossexuais, flexibilização da política de drogas e descriminalização do aborto. Tudo isso, asseguram, em nome de Deus. Evangélicos estão se mobilizando para dar visibilidade a iniciativas progressistas do universo crente, cuja pluralidade, afirmam, não se traduz por manifestações conservadoras que vêm sendo associadas a essas religiões. "A postura conservadora não é algo uniforme, mas tem vencido o discurso de quem tem recursos para vociferar melhor, o que acaba passando uma impressão errada sobre os evangélicos", avalia Clemir Fernandes, pastor da Igreja Batista e sociólogo.<br />
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Uma das primeiras iniciativas será uma plataforma virtual que quer colocar em evidência ações evangélicas na área de cidadania e direitos humanos em todo o Brasil. O projeto mapeará atividades progressistas desenvolvidas por pastorais e formará uma rede de articulação. Deve se chamar Entre Nós e entrar no ar até dezembro. "A ideia é fazer uma espécie de contraprojeto à identidade evangélica que vem sendo desenhada. Movimentos sociais e até políticos têm nos cobrado essa reação. Nós acreditamos que a defesa de pautas conservadoras é ideológica e, não, bíblica", afirma Fellipe dos Anjos, pastor da Igreja Batista e um dos jovens teólogos à frente do projeto. "Nossa intensão é provocar a sociedade e a imprensa em relação a essas iniciativas progressistas. Os evangélicos sempre fizeram isso, mas precisamos tornar essas ações conhecidas", completa Ronilso Pacheco, estudante de teologia da PUC-Rio.<br />
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Além da plataforma, há projetos por germinar. Cursos de formação, grupos de estudo e discussão e um canal de imprensa para divulgar conteúdo desenvolvido por evangélicos progressistas estão entre os planos.<br />
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Também pastor batista, André Decotelli diz que a proposta é entrar numa “disputa de discurso”. A chamada bancada evangélica no Congresso, assegura, não o representa: "Sou totalmente contra as pautas que eles defendem como evangélicas. Esses deputados e senadores não reproduzem o nosso espectro. Representam classes mais conservadoras e poderosas. Porém, Jesus foi um revolucionário e deu voz aos oprimidos. Buscamos um retorno a isso".<br />
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O movimento encontra simpatia mesmo entre membros de denominações pentecostais. Pastor da Assembleia de Deus, César Moisés aprova a discussão. "Não me rotulo nem como conservador nem como progressista", autoavalia-se, dizendo ser contra a redução da maioridade penal e a favor do diálogo com religiões de matriz africana. Para ele, questões como a descriminalização do aborto merecem ser discutidas: "Numa sociedade plural, temos de conviver e respeitar. Aprendi que, para dialogar, não é preciso converter".<br />
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Evangélicos citam exemplos na História brasileira recente do envolvimento de crentes em iniciativas progressistas. Uma delas é a criação, em 2006, da Rede Evangélica Nacional de Ação Social (Renas), que reúne organizações e igrejas evangélicas com atuação na promoção e na defesa dos direitos humanos. Membro da rede, Sueli Catarina de Carvalho, da Igreja Anglicana do Brasil, também defende que a pluralidade de opiniões das igrejas se torne visível. "Deus ama as pessoas, sem distinções. Venho do movimento de mulheres. Sou a favor da descriminalização do aborto, por acreditar que mulher alguma faz essa opção de forma tranquila e que se trata de uma questão de saúde pública" opina.<br />
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Membro <span style="font-size: xx-small;">[de fato, Pastora - nota do Blog] </span>da Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil, Lusmarina Campos Garcia concorda: "Historicamente, protestantes têm posições avançadas. Em um contexto democrático, a descriminalização do aborto é absolutamente necessária. Não concordo com a redução da maioridade penal, por achar que criminalizar jovens não resolve a violência. E espero que a gente consiga caminhar na direção de mostrar que homossexuais são tão criados à semelhança de Deus quanto heterossexuais.<br />
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<span style="font-size: xx-small;"><b>Fonte</b>: <a href="http://oglobo.globo.com/sociedade/religiao/evangelicos-planejam-acoes-para-dar-visibilidade-projetos-de-igrejas-na-area-de-direitos-humanos-17541315#ixzz3mIo2n65E">O Globo </a></span></div>
Grupo de Pesquisa Comunicação e Religião_Intercom/Grupo de Estudos Mídia, Religião e Cultura (MIRE)http://www.blogger.com/profile/18209455620203609176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856099857410697038.post-54753677964985625012015-09-20T12:47:00.001-07:002015-09-20T12:47:43.098-07:00 Evangélico Presidente da Câmara Eduardo Cunha é alvo de novo inquérito no STFO presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), passou, em 17 de setembro, a ter mais um inquérito com que se preocupar no Supremo Tribunal Federal (STF). Além do <a href="http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?incidente=4727441">Inquérito 3983</a>, a que responde por corrupção passiva e lavagem e dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato, o peemedebista agora terá também de enfrentar o <a href="http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?incidente=4847751">Inquérito 4123</a>, instaurado por suspeita de crime previsto na Lei de Licitações. Em tramitação sob segredo de Justiça, o processo foi encaminhado para despacho ao presidente da corte, Ricardo Lewandowski.<br /><br />O inquérito, na verdade, é resultado de desarquivamento de ação determinado em 19 de agosto pelo juiz titular da 14ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, Marcello de Sá Baptista. O processo é referente a irregularidade supostamente praticada por Cunha à frente da Companhia Estadual de Habitação do Rio de Janeiro (Cehab), entre 1999 e 2000. O caso teve início com o deputado Chico Alencar (Psol-RJ), que ajuizou representação contra o peemedebista no Ministério Público fluminense àquela época, quando era deputado estadual.<br />
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O deputado disse ao Congresso em Foco desconhecer o teor da acusação, em que figura como único alvo. “Não posso falar sobre o que não conheci”, abreviou Cunha, comentando em seguida a reprodução da página do STF, com os registros iniciais do inquérito, enviada por mensagem de celular. “Essa página não me dá condições de responder, porque desconheço o conteúdo. Como você viu, não tenho qualquer advogado representado nisso. Logo, é algo que ainda não tomei conhecimento”, reiterou o deputado.<br />
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Com a origem no Rio de Janeiro, o processo foi protocolado no Supremo com dois volumes, 388 folhas e 18 apensos, que são documentos extras anexados à matéria principal. Ainda sem qualquer petição ou recursos formalizado no STF, quase não há informações disponíveis à consulta pública.<br />
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O desarquivamento do caso deve ser, em um primeiro momento, analisado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Depois da manifestação de Janot, o provável destino da ação é que seja entregue à relatoria do ministro do STF Gilmar Mendes, uma vez que o magistrado já relatou inquérito de semelhante conteúdo. Em maio deste ano, Janot pediu acesso a parecer de Gilmar sobre denúncia de sonegação fiscal na época em que Cunha presidiu a Cehab. Protocolado no Supremo em 2004, esse caso foi arquivado no ano seguinte.<br />
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<b>Más notícias</b><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTyicUEejsh1NHH037j15VJLIVpIA0nYBaUEm95mSHYKaOCBffvsChOePXraE8SNhtI6br2P7_OdPm4oEEdfMJTXRv9j6NSs_YJcHu13lNQwBASBef5RT93Y76XceVImBIftxCG2jDWaBH/s1600/inqurito+cunha.png" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img border="0" height="358" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTyicUEejsh1NHH037j15VJLIVpIA0nYBaUEm95mSHYKaOCBffvsChOePXraE8SNhtI6br2P7_OdPm4oEEdfMJTXRv9j6NSs_YJcHu13lNQwBASBef5RT93Y76XceVImBIftxCG2jDWaBH/s400/inqurito+cunha.png" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="text-align: start;"><span style="font-size: xx-small;">Registro da fase inicial do novo inquérito contra Cunha</span></span></td></tr>
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O novo inquérito no STF foi noticiado em uma semana de más notícias para Cunha. Além da decisão da corte contra o financiamento empresarial de campanhas, que ele se empenhou para ver aprovado no Congresso, o deputado viu a derrota de seu time de futebol, o Flamengo, em uma arena com cerca de 70 mil flamenguistas. Antes do início da partida, o peemedebista posou para foto, em seguida registrada no Facebook, e elogiou a atmosfera do Estádio Mané Garrincha, em Brasília.<br />
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<b>Lava Jato</b><br />
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Denunciado ao STF por suspeita de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras, Cunha é apontado pelo doleiro Alberto Youssef como um dos beneficiários das propinas vindas de contratos de aluguel de um navio-plataforma das empresas Samsung e Matsui. Os valores eram pagos, segundo Youssef, mediante pressão de aliados do deputado, que apresentavam requerimentos na Câmara com ameaça às empresas que haviam suspendido o pagamento da propina ao PMDB.<br />
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A acusação foi reforçada em julho por outro delator, Júlio Camargo, que representava o grupo Toyo Setal. De acordo com Júlio, Cunha exigiu pessoalmente o pagamento de US$ 5 milhões em propina como forma de viabilizar um contrato de navios-sonda da Petrobras. “Foi extremamente amistoso, dizendo que ele não tinha nada pessoal contra mim, mas que havia um débito meu com o Fernando do qual ele era merecedor de US$ 5 milhões. E que isso estava atrapalhando porque estava em véspera de campanha”, afirmou o delator.<br />
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“Desminto com veemência as mentiras do delator e o desafio a prová-las”, rebateu o deputado, que acusa o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de perseguição e responsabiliza pelas investigações também o governo Dilma Rousseff, com o qual rompeu após a delação de Júlio Camargo.<br />
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<span style="font-size: xx-small;"><b>Fonte</b>: <a href="http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/cunha-e-alvo-de-novo-inquerito-no-stf/">Congresso em Foco</a></span></div>
Grupo de Pesquisa Comunicação e Religião_Intercom/Grupo de Estudos Mídia, Religião e Cultura (MIRE)http://www.blogger.com/profile/18209455620203609176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856099857410697038.post-37608809457802895792015-09-20T12:47:00.000-07:002015-09-20T12:47:21.822-07:00Evangélico do PSDB rejeitado nas urnas em 2014, investigado por ameaçar a presidente Dilma Rousseff, se recusa a deixar o partido<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUvEb82m159LXR2BvVixXRGVQZo8PNSzy9Xw_-FadIpMLWx4EbSMRFi-a8iY3J1_ik4jZwjcTOnMN9r2Sqv0gBcRL4sB-5HzTKE5Y1Kb1nljFN7pQXEZ0zoTxY5hw47JxCI69QK8XjHXgj/s1600/hqdefault.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUvEb82m159LXR2BvVixXRGVQZo8PNSzy9Xw_-FadIpMLWx4EbSMRFi-a8iY3J1_ik4jZwjcTOnMN9r2Sqv0gBcRL4sB-5HzTKE5Y1Kb1nljFN7pQXEZ0zoTxY5hw47JxCI69QK8XjHXgj/s320/hqdefault.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: right;"><span style="font-size: xx-small;">Foto: Christian Post</span></td></tr>
</tbody></table>
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O advogado Matheus Sathler, ex-candidato a deputado federal pelo PSDB do Distrito Federal e que fez ameaças a presidente Dilma Rousseff, por meio <a href="http://tvig.ig.com.br/noticias/politica/tucano-matheus-sathler-ameaca-dilma-55ddcc619ad281276e0000e4.html">de vídeo no Youtube</a>, responderá a processo no Conselho de Ética do partido. Consultado por filiados, Matheus recusou-se a se desfiliar voluntariamente da legenda e decidiu que, mesmo expulso do PSDB, irá recorrer à Justiça.<br />
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O PSDB local, presidido pelo deputado federal Izalci Lucas (DF), abriu o procedimento para analisar o comportamento de Matheus. O pedido de expulsão foi feito pelo vice-presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo (PE), atendendo a uma solicitação do presidente, senador Aécio Neves (MG). </div>
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Esta não é a primeira polêmica criada por Matheus Sathler (foto). Evangélico da Assembleia de Deus, ele defendeu, durante o horário eleitoral da campanha de 2014 na TV e no rádio, a distribuição do “kit macho” nas escolas.</div>
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"Sou o candidato do kit macho. Cartilhas que ensinarão aos meninos a gostar somente de mulher", dizia o advogado nos seis segundos que tinha de tempo de propaganda eleitoral. Nas redes sociais, recentemente, Matheus prometeu “<a href="http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2015-08-26/rejeitado-nas-urnas-tucano-promete-arrancar-cabeca-de-dilma-a-foice-e-martelo.html">arrancar a cabeça” de Dilma com “foice e martelo</a>”, representação do comunismo. Há duas semanas, Matheus Satler publicou vídeo sugerindo a renúncia ou suicídio de Dilma antes do dia 7 de setembro. "Dilma Rousseff, renuncie, fuja do Brasil ou se suicide até o dia 6 de setembro às 23h59. Caso contrário, dia 7 de setembro, a gente não vai pacificamente para as ruas. Vamos juntamente com as Forças Armadas populares do Brasil defender o povo brasileiro e te tirar do poder", disse o advogado.</div>
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O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, mandou a Polícia Federal abrir um inquérito para apurar ameaças feitas por ele contra a presidente. “O advogado chegou a divulgar um vídeo na internet em que ameaça promover um golpe militar e decapitar a presidenta da República. No vídeo, o advogado se identifica e sugere à presidente que fuja do Brasil ou cometa suicídio”, dizia trecho da nota divulgada por Cardozo para anunciar a determinação do inquérito. Ainda de acordo com o ministro, o objetivo do inquérito é que “possam ser tomadas as sanções penais cabíveis” ao caso.</div>
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“Na avaliação do senador, as recentes manifestações violentas de Sathler contra a presidente Dilma Rousseff não condizem com o que prega o programa do PSDB nem estão em sintonia com o que se espera de um filiado ao partido”, dizia trecho da nota divulgada pelo PSDB quando o senador Aécio Neves, presidente do partido, pediu ao conselho de ética tucano a abertura de um processo disciplinar contra o advogado.</div>
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<span style="font-size: xx-small;"><b>Fonte</b>: <a href="http://extra.globo.com/noticias/brasil/tucano-que-ameacou-dilma-rousseff-se-recusa-deixar-psdb-17445197.html#ixzz3mIrRV4SL">Extra</a></span></div>
Grupo de Pesquisa Comunicação e Religião_Intercom/Grupo de Estudos Mídia, Religião e Cultura (MIRE)http://www.blogger.com/profile/18209455620203609176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856099857410697038.post-88959312522485883462015-09-20T12:25:00.000-07:002015-09-20T12:44:13.343-07:00Lideranças de Povos de Terreiros saúdam a presidente Dilma Rousseff e pedem plano contra intolerânciaCumprindo agenda no Piauí em 11 de setembro, a presidente Dilma Rousseff foi saudada com bênçãos por vários integrantes de religiões de matriz afro-brasileira.“Demos bênçãos de Exú para a nossa presidente para que ele abra os caminhos e ajude a resolver os problemas do país. Também entregamos a ela um pedido para que vote o plano nacional a contra a intolerância religiosa, pois sofremos muito com isso. Nossas religiões são discriminadas e esquecidas pelos governos”, afirmou a mão de santo Yatyllyssa, do estado de Roraima, uma das participantes do Seminário dos Povos dos Terreiros, evento realizado em Teresina em setembro.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img src="http://s2.glbimg.com/OagaJ5GuFTuT0xbpkpgtysHAfzE=/620x465/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2015/09/11/dilma.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Imagens: Twitter</span></td></tr>
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Kaylane Coelho Campor, do Rio de Janeiro, também deu bençãos para a presidente Dilma Rousseff e pediu atenção para o combate à intolerância. "Fui apedrejada no meio da rua em minha cidade porque estava vestida de roupa da umbanda. Vim pedir para a presidente que ela aprove nosso plano de intolerância religiosa, pois nos merecemos respeito. Já fui para vários lugares vestida assim e quero que minha religião seja respeitada como faço com as demais", contou.<br />
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Em seu discurso, a presidente Dilma Rousseff agradeceu as flores e bençãos que recebeu das mães de santo. A gestora esteve em Teresina para a edição regional do Dialoga Brasil, um fórum de participação digital que recebe propostas de cidadãos para melhorar as ações do Executivo federal.<br />
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<span style="font-size: xx-small;"><b>Fonte</b>: <a href="http://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2015/09/maes-de-santo-saudam-presidente-dilma-com-bencaos-de-exu-no-piaui.html">G1 </a></span>
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<div class="MsoNormal" style="line-height: 30.0pt; margin-bottom: 15.0pt; mso-outline-level: 1;">
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Grupo de Pesquisa Comunicação e Religião_Intercom/Grupo de Estudos Mídia, Religião e Cultura (MIRE)http://www.blogger.com/profile/18209455620203609176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856099857410697038.post-48430652257793580852015-09-20T12:24:00.000-07:002015-09-20T12:44:13.321-07:00“Não aceito aborto, casamento gay ou legalização da maconha”, diz evangélico ganhador do primeiro turno das eleições para Presidente da Guatemala<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiMMhvObPJdMvBVIDjsljGDFxd0HD4CRFVS1d97UVJK3s7BDal8KW0cvjjA12CTp2vgoccLLoZPv3L_FFSaHffBXuIieV1Q2z-6WY616cDAnGeOFTCBJmjG69GE8p03ShTfl93NinB3I8I/s1600/morales+guatelama.png" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiMMhvObPJdMvBVIDjsljGDFxd0HD4CRFVS1d97UVJK3s7BDal8KW0cvjjA12CTp2vgoccLLoZPv3L_FFSaHffBXuIieV1Q2z-6WY616cDAnGeOFTCBJmjG69GE8p03ShTfl93NinB3I8I/s320/morales+guatelama.png" width="231" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Foto: El País</span></td></tr>
</tbody></table>
Jimmy Morales anda leve e eufórico. Veste a camisa da seleção nacional (“acompanho o time aonde quer que ele vá”) e não para de sorrir nem enquanto come um bolinho de chocolate no nono andar do hotel Crowne Plaza. Faz poucas horas que ele foi declarado vencedor do primeiro turno da eleição presidencial guatemalteca. É a grande surpresa na América Latina. Beneficiado por tabela pela revolução cívica que derrubou o presidente Otto Pérez e sua vice, Morales, o candidato antissistema, o teólogo evangelista, o comediante da piada fácil, viu se abrir a possibilidade de se tornar chefe de Estado. Exultante, responde com naturalidade e controle. Tem 46 anos, e em seu discurso se notam os cacoetes de pregador.<br />
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<b>Pergunta. Está consciente de que venceu o primeiro turno graças ao voto de protesto, não?</b><br />
<b>Resposta.</b> Totalmente. Um elevado percentual é do voto de castigo contra os outros partidos. Isso me leva a me comprometer e a me empenhar em não frustrar esses eleitores.<br />
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<b>P. Apoia o movimento popular de protesto?</b><br />
<b>R. </b>No meu coração, sim. Certa vez lhes visitei quando estavam acorrentados, fui caladinho e levei água e soro para eles, sem que ninguém ficasse sabendo.<br />
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<b>P. E por que não foi abertamente e aderiu?<br />R.</b> Porque é um movimento popular, não político, e eu já era candidato a presidente. E, se eu tivesse participado abertamente, as pessoas achariam que eu estava querendo pegar carona nessa avalanche cívica, procurando um benefício político.<br />
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<b>P. Que futuro vê para esse movimento?<br />R. </b>Já se obteve a renúncia da vice-presidenta e do presidente, e agora cabe ao Judiciário fazer o seu trabalho. Eu gostaria que o movimento se mantivesse, que participasse da política e que nos acompanhasse no próximo Governo. A Guatemala já sofreu muito com a indiferença política, deixou que os governantes fizessem o que quisessem.<br />
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<b>P. E que garantia pode ter a população para acreditar que, se você ganhar, não vai ser corrupto como seus antecessores?<br />R. </b>Minha garantia é meu passado. Não tenho outra. Sempre fui um homem trabalhador e honrado, as pessoas sabem de onde procedem meus recursos.<br />
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<b>P. Você foi teólogo, economista e comediante de televisão. Sente-se mais o quê?<br />R.</b> Sinto-me administrador. O artista é meu irmão. Meu maior feito está no sucesso financeiro e administrativo dos nossos projetos.<br />
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<b>P. E o que fica do seu passado de comediante?<br />R</b>. Ficam muitas moralejas [lições de moral, em espanhol, trocadilho com seu próprio nome]…<br />
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<b>P. Moralejas? Esse era o nome do seu programa, não?<br />R. </b>Minha vida na comédia me deixa a lição de que a comédia é muito séria. Permite comunicar grandes ideias de forma amável.<br />
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<b>P. Falando de ideais, o que pensa sobre aborto, casamento homossexual e legalização do cultivo da maconha?<br />P.</b> Não aceito nenhum dos três. No caso do casamento entre pessoas do mesmo sexo, rejeito-o porque não acredito nisso e porque na Guatemala 97% da população têm um pensamento ético cristão. Aprovar uma lei assim geraria desordem social.<br />
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<b>P. E a maconha?<br />R. </b>A Guatemala não tem nada a ver com o Uruguai. Este país é uma zona de trânsito, e deveria haver um consenso regional para falar dessas questões. Além do mais, nosso sistema de saúde está paralisado pela enfermidade, e se ocorresse um maior vício em drogas não teríamos como enfrentá-lo.<br />
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<b>P. Aborto.<br />R.</b> Não é propício para o pensamento guatemalteco.<br />
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<b>P. É crente?<br />R. </b>Sou cristão evangélico. Minha fé foi formada pela Igreja Batista. Acredito na liberdade de consciência.<br />
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<b>P. E não acha que suas crenças religiosas poderão interferir em sua ação política se chegar a chefe de Estado?<br />R. </b>A lei é a lei, e o presidente deve cumpri-la.<br />
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<b>P. E que destino proporcionaria ao ex-presidente Otto Pérez Molina?<br />R.</b> Que seja cumprido o devido processo e se faça justiça. A Guatemala acredita na presunção da inocência. Se merecer a prisão, que vá para a prisão.<br />
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<b>P. Acusam-no de estar ligado aos falcões do Exército, aos setores mais duros e sanguinários.<br />R. N</b>ão é verdade. É uma campanha difamatória. O partido foi fundado por militares reformados, mas o deixaram. Agora é uma formação de pessoas de classe média, embora haja ex-militares, como em todos os partidos.<br />
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<b>P. Primeira medida caso seja eleito?<br />R. </b>Rever o orçamento nacional de forma a orientá-lo para a saúde, a educação e o desenvolvimento econômico.<br />
<br />
<b>P. Este é um país ultraviolento. Já sentiu medo alguma vez?<br />R.</b> Sim. Fui assaltado, abriram a porta do meu carro e me roubaram com uma pistola. Tive medo.<br />
<br />
<b>P. E na política?<br />R.</b> Na Guatemala, fazer política é se arriscar a que o matem ou a um familiar. Já estive sob ameaça de morte. É preciso encontrar coragem para enfrentar isso. Tive medo, mas não sou covarde.<br />
<br />
<b>P. Anda armado?<br />R.</b> Não. Minha única arma é a palavra.<br />
<br />
<br /><br /><b>Saiba mais sobre as eleições na Guatemala</b><br />· <a href="http://brasil.elpais.com/brasil/2015/09/07/internacional/1441602190_308616.html">Comediante ganha o primeiro turno das eleições da Guatemala</a> <br />· <a href="http://brasil.elpais.com/brasil/2015/09/06/internacional/1441496545_794000.html">Onda de indignação popular desbanca candidatos na Guatemala</a> <br />· <a href="http://brasil.elpais.com/brasil/2015/09/04/internacional/1441331512_015429.html">“Esse é apenas o começo”</a><div style="background: #FAFAFA; border-bottom: solid #E9E9E9 1.0pt; border-left: none; border-right: none; border-top: solid white 1.0pt; margin-left: -26.25pt; margin-right: 7.5pt; mso-border-bottom-alt: solid #E9E9E9 .75pt; mso-border-top-alt: solid white .75pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 4.0pt 0cm;">
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<br />
<span style="font-size: xx-small;"><b>Fonte</b></span>:<a href="http://brasil.elpais.com/brasil/2015/09/08/internacional/1441677800_053356.html"> </a><span style="font-size: xx-small;"><a href="http://brasil.elpais.com/brasil/2015/09/08/internacional/1441677800_053356.html">El Paí</a>s</span><br />
<br />Grupo de Pesquisa Comunicação e Religião_Intercom/Grupo de Estudos Mídia, Religião e Cultura (MIRE)http://www.blogger.com/profile/18209455620203609176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856099857410697038.post-18721241997726663932015-09-20T12:15:00.000-07:002015-09-20T12:44:13.301-07:00Fuzil com citações bíblicas e símbolos cristãos causa polêmica nos EUA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLjpE8HCxWThFIA0uzh9gU6QTDEWK9ll74XfJRFbZKIuuPrnAjC05gr04mX2dZN3BBw1fMuCK_hgvO7Y4hxCcjEtfo8-toI4QSeN-yf07C7boS0uaD7YqIOtrqiBv28zyLJAHVsXYHg19a/s1600/fuzil.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLjpE8HCxWThFIA0uzh9gU6QTDEWK9ll74XfJRFbZKIuuPrnAjC05gr04mX2dZN3BBw1fMuCK_hgvO7Y4hxCcjEtfo8-toI4QSeN-yf07C7boS0uaD7YqIOtrqiBv28zyLJAHVsXYHg19a/s1600/fuzil.png" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; vertical-align: bottom;">
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<span style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;">
Com salmo gravado, fuzil Crusader causou polêmica, </div>
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o que não impediu que estoque se esgotasse (Foto: Spikes Tactical)</div>
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Um sucesso de vendas, o fuzil AR-15 Crusader vem despertando críticas por apelar à religião: a arma vem "decorada" com citações à Bíblia e símbolos cristãos.<br /><br />Seu nome é inspirado nas Cruzadas, as expedições militares cristãs que cruzaram a Europa para tentar recuperar o domínio sobre Jerusalém durante a Idade Média. Assim como esses grupos faziam, o fuzil carrega a cruz templária.<br /><br />E uma citação bíblica específica: "Bendito seja o Senhor, minha rocha, que adestra minhas mãos para a guerra, meus dedos para a batalha", lê-se no Crusader. Trata-se de um verso do livro bíblico de Salmos.<br /><br /><b>Mensagens</b></div>
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<b><br /></b> A Spike's Tactical, empresa que produz o Crusader, no Estado norte-americano da Flórida, também incorporou as palavras "paz", "guerra" e "Deus vult" ("Deus quer", em tradução livre do latim), grito de guerra usado quando o papa Urbano 2º deu início à primeira cruzada, em 1095.<br /><br />Representantes da empresa afirmaram a vários sites que as mensagens e símbolos no fuzil garantiriam que ele não seja usado por seguidores de outras religiões que não a cristã. O porta-voz da companhia chegou a dizer, em um vídeo promocional, que "nenhum muçulmano se atreveria a tocar a arma". Esse argumento foi criticado por meios de comunicação e usuários de redes sociais.<br /><br /><b>Críticas</b></div>
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<b><br /></b> Colin Wolf, colunista do Orlando Weekly, escreveu que a empresa que comercializa o Crusader "ignora, convenientemente, o fato de que a maioria dos tiroteios nos EUA não tem nada a ver com aspectos religiosos". "O fuzil é basicamente só uma estratégia de marketing", afirmou. E parece que funcionou: o estoque da arma se esgotou em 72 horas, segundo a agência de notícias AFP.<br /><br />O site da Spike's Tactical informa que novos pedidos podem demorar algumas semanas para serem entregues por causa da grande demanda pelo AR-15. O fuzil, segundo o portal, custa US$ 1.395 (cerca de R$ 5,4 mil).<br /><br />Por meio de um comunicado à imprensa, o Conselho de Relações Islâmico-Estadounidenses da Flórida disse que o fuzil "não fará nada para deter a ameaça real nos Estados Unidos: o crescente problema da violência armada". Segundo a organização, o Crusader busca "lucrar com a promoção do ódio, da divisão e da violência".<br /><br /> <span style="font-size: xx-small;"><b>Fonte</b>: <a href="http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/09/fuzil-com-citacoes-biblicas-e-simbolos-cristaos-causa-polemica-nos-eua.html">G1 </a></span><br /></div>
Grupo de Pesquisa Comunicação e Religião_Intercom/Grupo de Estudos Mídia, Religião e Cultura (MIRE)http://www.blogger.com/profile/18209455620203609176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856099857410697038.post-7105419729258476222015-09-20T12:03:00.001-07:002015-09-20T12:44:13.338-07:00Esquerda latino-americana está feliz com papa Francisco, diz o teólogo Frei BettoO teólogo brasileiro Frei Betto afirmou, em 19 de setembro, em Cuba, que a esquerda latino-americana está muito feliz com o papa Francisco, por suas denúncias da exploração e da opressão no mundo. "Toda a esquerda latino-americana que conheço está muito feliz com o papa Francisco, primeiro porque é um homem que está muito identificado com os princípios, objetivos e os conteúdos da Teologia da Libertação", disse Betto em uma coletiva em Havana. poucas horas antes da chegada do pontífice argentino à ilha.<br /><br />"Francisco é o primeiro papa que tem claramente uma opção com os pobres e que denuncia as causas das injustiças, não apenas os efeitos", completou o frade dominicano e adepto da Teologia da Libertação.<br /><br />Betto destacou que os papas "João Paulo 2º e Bento 16 elaboraram documentos importantes falando também das causas do império do dinheiro, da exploração, da opressão, mas nenhum foi tão contundente como Francisco em sua última encíclica Laudato Si, que sem nenhuma dúvida é o documento socioambiental mais importante na história da humanidade". Por essas razões, o papa argentino "é um forte candidato ao Prêmio Nobel da Paz", disse Betto.<br /><br />Os analistas do Vaticano dizem que, com Francisco, a Teologia da Libertação deixou de ser "persona non grata" na Igreja Católica, doutrina que foi condenada durante décadas por ser considerada de inspiração marxista. Vários gestos recentes do papa parecem corroborar a intenção de uma aproximação por parte da Igreja dessa corrente de pensamento cristão, nascida na América Latina na década de 1970, que defende a causa de um clero mais próximo aos pobres.<br /><br />Betto, que visita frequentemente Cuba e é autor do livro "Fidel e a religião", ressaltou a "habilidade" de Francisco nas gestões diplomáticas reservadas que conduziram a uma aproximação entre os Estados Unidos e a ilha comunista. "O papa Francisco já fez muito, ou seja, como um estadista muito discretamente (...) para esta aproximação entre Cuba e Estados Unidos, um homem que maneja as cordas com muita discrição, muita habilidade", disse.<br /><br />Betto é uma das personalidades estrangeiras que foram recebidas por Fidel Castro em sua residência nos últimos meses. <div>
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<span style="font-size: xx-small;">Fonte: <a href="http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/09/1683980-esquerda-latino-americana-esta-feliz-com-papa-francisco-diz-frei-betto.shtml">Folha de S. Paulo</a></span><br /><br /> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZGfl1ytwFVMe_dq3qrizJOl41tdth1Nj-0BI92TNP6bLpnSurDI6eRQcyNJm0igqIuMI98HAL5mbw83EAAzoAsotfPKfdifTZw0HkwZOnho8y-P6Kju1bqXzrIudEXO7szLF0KmCXu5aI/s1600/papa.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="285" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZGfl1ytwFVMe_dq3qrizJOl41tdth1Nj-0BI92TNP6bLpnSurDI6eRQcyNJm0igqIuMI98HAL5mbw83EAAzoAsotfPKfdifTZw0HkwZOnho8y-P6Kju1bqXzrIudEXO7szLF0KmCXu5aI/s400/papa.png" width="400" /></a></div>
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<span style="font-size: large;">'Francisco é hoje o mais importante estadista mundial'</span><br /><br />Entrevista com Frei Betto</div>
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A visita de Francisco a Cuba é a terceira de um papa ao país e ganha mais importância pela aproximação entre Havana e Washington, na qual o pontífice teve papel fundamental. "Francisco é, sem dúvida, o mais importante estadista mundial da atualidade. Ele se empenha na busca de entendimento e paz entre as nações e não poderia deixar de priorizar as relações EUACuba", afirma Frei Betto, escritor e teólogo brasileiro. </div>
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Ao jornal O Estado de São Paulo, ele ressaltou a "sintonia" da relação do papa com a Teologia da Libertação e avaliou que a atuação política de Francisco difere da exercida por Bento XVI e João Paulo II. A seguir, os principais trechos da entrevista. </div>
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<b>Qual é o principal objetivo da diplomacia papal hoje? Difere da época do papa Bento XVI? </b></div>
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Muito diferente. João Paulo II, em matéria de diplomacia, esteve preocupado em derrubar o Muro de Berlim, e nisso foi exitoso. Bento XVI não gostava de viajar e muito menos se envolver em questões diplomáticas. Já Francisco se empenha decididamente em construir pontes entre as nações, o que justifica seu título de "pontífice", aquele que faz pontes. </div>
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<b>Qual a importância de um papa latinoamericano ter mediado a retomada das relações diplomáticas entre Cuba e EUA? </b></div>
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Francisco é, sem dúvida, o mais importante estadista mundial da atualidade. Como americano, demonstra mais sensibilidade aos problemas de nosso continente do que os antecessores. Ele se empenha na busca de entendimento e paz entre as nações e não poderia deixar de priorizar as relações EUA-Cuba, suspensas há mais de 50 anos e retomadas graças à mediação dele. </div>
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<b>Como o sr. vê a relação de Francisco com a Teologia da Libertação? </b></div>
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Há plena sintonia entre o pensamento, as palavras e os gestos de Francisco e os princípios e objetivos da Teologia da Libertação. Como essa corrente teológica, Francisco prioriza a "opção pelos pobres", como demonstrou na viagem ao Equador, à Bolívia e ao Paraguai, e não aponta apenas os efeitos do capitalismo que degrada o meio ambiente, mas também as causas, como fez na encíclica "Louvado Sejas sobre o cuidado de nossa casa comum". Muitas pessoas passaram a prestar mais atenção ao papa após os discursos de Francisco. </div>
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<b>O sr. já conversou com ele? Qual a impressão que teve?</b> </div>
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O papa me recebeu dia 9 de abril de 2014, durante a audiência pública das quartasfeiras, no setor de convidados especiais. Agradeci a ele o apoio dado às Comunidades Eclesiais de Base do Brasil, em carta que ele enviara ao encontro nacional das CEBs; pedi que valorizasse o papel das mulheres na Igreja (ainda consideradas fiéis de segunda classe, pois são impedidas de acesso ao sacerdócio); lembrei que a Ordem Dominicana faz 800 anos em 2016, e solicitei a reabilitação de dois confrades meus condenados pelo Vaticano Giordano Bruno e Mestre Eckhart. Ele me disse "reze por isso", como quem dá a entender que está de acordo, mas sabe que não será um processo fácil; e me despedi dizendo Santo Padre, extra pauperis nulla salus fora dos pobres não há salvação. Ele reagiu enfático: "Estou de acordo, estou de acordo". </div>
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<b>É possível comparar a atuação de Francisco na retomada das relações Cuba-EUA com a de João XXIII ao não cortar relações com o governo de Fidel Castro? </b></div>
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Francisco comemorará, no fim de semana que estará em Cuba, 80 anos da relação diplomática entre a Ilha socialista e a Santa Sé. Jamais se cogitou <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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a ruptura de relações entre os dois Estados, mesmo nos períodos de conflito entre a Revolução e o episcopado cubano. Fidel sempre manteve boas relações com os núncios, como sublinha na entrevista que me concedeu em 1985 e editada sob o título "Fidel e a religião". George W. Bush é que tentou evitar que João Paulo II visitasse Cuba em 1998, mas fracassou. O papa não só fez a visita, como também elogiou as conquistas da Revolução nas áreas de saúde e educação. </div>
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<b>O sr. acredita que o fato de o Vaticano ter reconhecido o Estado da Palestina pode mudar o rumo do conflito entre Israel e os palestinos? </b></div>
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Acredito que foi um importante passo para a defesa dos direitos e a soberania dos palestinos, e para enfatizar o equívoco da atual política do Estado de Israel em relação ao Estado Palestino.<br /><br /><span style="font-size: xx-small;"><b>Fonte</b>: <a href="http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,francisco-e-hoje-o-mais-importante-estadista-mundial--imp-,1765558">O Estado de São Paulo </a></span></div>
Grupo de Pesquisa Comunicação e Religião_Intercom/Grupo de Estudos Mídia, Religião e Cultura (MIRE)http://www.blogger.com/profile/18209455620203609176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856099857410697038.post-30985192423674098132015-09-20T11:56:00.004-07:002015-09-20T12:44:13.308-07:00Mídia, Religião e Política é tema de curso em MaringáA diretoria de pesquisa e extensão da Faculdade Metropolitana de Maringá (FAMMA) realizou em 22 de agosto, o curso de extensão sobre “Mídia, religião e política”. O curso foi ministrado pelo Prof. Elton Tada, doutor em ciências da religião pela UMESP, e pela Profa. Cristiane Tada, jornalista da União Nacional dos Estudantes (UNE). Participaram estudantes de diversos cursos da instituição e de outras faculdades da região. <div>
Foram abordadas as temáticas da relação da religião com o período da ditadura civil-militar no Brasil, a relação dos conglomerados de comunicação com o mesmo governo, as diversas etapas da presença de entidades e lideranças religiosas nas diversas mídias e a atual situação das diversas relações entre mídia, religião e política no Brasil. Dentre as muitas participações das/os estudantes, percebeu-se que existe uma lacuna na construção da memória da história recente da política brasileira, em como existe uma dificuldade de interpretação das alianças e articulações que regem os bastidores do cenário político brasileiro. Resumidamente, entendeu-se que apenas sanando essas dificuldades é que se pode pensar na participação mais efetiva da sociedade civil tanto na vida política quanto no consumo das diversas mídias.</div>
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<span style="font-size: xx-small;"><b>Informou</b>: Elton Tada</span></div>
Grupo de Pesquisa Comunicação e Religião_Intercom/Grupo de Estudos Mídia, Religião e Cultura (MIRE)http://www.blogger.com/profile/18209455620203609176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856099857410697038.post-66400628071858230222015-09-05T18:25:00.004-07:002015-09-05T18:25:52.589-07:00Estatuto da Família: Relator deixa união homoafetiva fora do conceito de família<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; vertical-align: baseline;">
O parecer final sobre o projeto de lei que cria o Estatuto da Família (PL 6583/13), divulgado em 2 de setembro, na comissão especial que trata do tema na Câmara, manteve o texto inicial do projeto que prevê que a família deve ser constituída apenas pela “união entre um homem e uma mulher e a comunidade formada entre qualquer um dos pais e os seus filhos”. O texto é do relator deputado Diego Garcia (PHS-PR). O estatuto estabelece direitos e diretrizes de políticas públicas para a “entidade familiar”.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSnvOmTTZ0X43PgE7v_k93M3i9q-zOzYfxnsaHKHfYnGNGb-d479adwlS49j5TLjd2Zz16bDiF0eNQ0fnk4fGHgAAS7lb6rzXP9Hn1fhOJsu01GlzOdXMAyZ7Offv9tBBMwKCG34z8X3TZ/s1600/malafaia-sostenes.jpeg.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSnvOmTTZ0X43PgE7v_k93M3i9q-zOzYfxnsaHKHfYnGNGb-d479adwlS49j5TLjd2Zz16bDiF0eNQ0fnk4fGHgAAS7lb6rzXP9Hn1fhOJsu01GlzOdXMAyZ7Offv9tBBMwKCG34z8X3TZ/s400/malafaia-sostenes.jpeg.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Presidente da Comissão Especial Deputado Sóstenes Cavalcante <br />é pastor da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, <br />liderada pelo Pastor Silas Malafaia. Foto: Divulgação</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="vertical-align: baseline;">
Segundo o relatório, nem toda associação pode ser considerada “base da sociedade” e nem toda relação terá direito à “especial proteção” do Estado, que deverá ser dada à “situação constitutiva e necessária para a perpetuação da sociedade civil”. Garcia cita a Constituição Federal e a história da humanidade para manter o conceito de família proposto pelo estatuto. “Nos anais da Constituinte, a união estável apta à especial tutela seria entre ‘o homem e a mulher’, com artigos ‘o’ e ‘a’ antecedendo cada palavra, de modo a clarificar qual seria o modelo habilitado para a especial proteção estatal”, apontou.</div>
<div class="MsoNormal" style="vertical-align: baseline;">
<br />A proposta é amplamente defendida por deputados da Frente Parlamentar Evangélica, mas outros parlamentares a consideram inconstitucional sob o argumento de que não contempla diversos outros modelos de união, como os de casais do mesmo sexo e a união de mais de duas pessoas, por exemplo.<br /><br />Recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu os cartórios de se recusarem a habilitar ou celebrar casamento civil ou converter união estável em casamento entre homossexuais. Em seu parecer, o deputado relator critica a decisão do STF. “Mesmo que o casamento de pessoas do mesmo sexo possa ser uma ideia a ser considerada, essa decisão não compete ao judiciário. Sob a Constituição, juízes têm o poder para dizer o que é a lei, e não como deveria ser”, afirmou.<br /><br />Apesar disso, ele reconhece a união homoafetiva como uma “parceria vital”, que deve conceder direitos legais àqueles que “compartilham residência” e que têm “esforços na manutenção do lar comum”. Para Garcia, seria aceito o vínculo de dependência para fins previdenciários e de herança mútua testamentária.<br /><br />“Nada impede que homens ou mulheres que desejem, possam viver como parceiros sexuais ou afetivos. Apenas não se equivalem, enquanto base da sociedade, às relações entre homem e mulher, na medida em que os últimos, como regra, trazem o suficiente e necessário para a renovação das gerações”, completou o parlamentar.<br /><br /><b>Reação</b><br /><br />A deputada Erika Kokay (PT-DF) fez duras críticas ao parecer. Para ela, o relatório nega outros arranjos familiares e “aparta o conceito de família do conceito de afetividade”. "O parecer é uma construção de profunda homofobia, de falta de sensibilidade. É uma tentativa desesperada do segmento fundamentalista de construir uma peça para se contrapor ao Supremo Tribunal Federal”, afirmou a deputada, em referência à decisão do STF de reconhecer a união homoafetiva.</div>
<div class="MsoNormal" style="vertical-align: baseline;">
<br />Erika disse que ainda vai analisar a estratégia de resistência ao parecer. “É um retrocesso e talvez nem seja passível de ser emendado”, opinou. Ela analisa a possibilidade de apresentar um voto em separado (parecer alternativo) ou colher assinaturas de deputados para tirar o caráter conclusivo da tramitação em comissão e forçar a análise do tema no Plenário da Câmara.<br /><br />O presidente da comissão especial, deputado Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ), elogiou o trabalho do relator. Como Diego Garcia apresentou um substitutivo ao projeto de lei original, foi aberto prazo de cinco sessões para que outros deputados do colegiado apresentem emendas e sugestões. “Todas as sugestões serão bem-vindas”, disse Cavalcante.<br /><br />O colegiado aprovou requerimento para a realização de mais uma audiência pública regional sobre o tema, dessa vez no Paraná.<br /><br /><span style="font-size: xx-small;"><b>Fonte</b>: <a href="http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/relator-exclui-uniao-homoafetiva-do-conceito-de-familia/">Congresso em Foco.</a> Com informações da Agência Câmara</span><br /></div>
Grupo de Pesquisa Comunicação e Religião_Intercom/Grupo de Estudos Mídia, Religião e Cultura (MIRE)http://www.blogger.com/profile/18209455620203609176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856099857410697038.post-60235947833854121172015-09-05T18:20:00.000-07:002015-09-05T18:25:52.585-07:00Caso Cunha: Parlamentares pedem afastamento do Deputado da Presidência da Câmara; Cunha nega intenção de censurar quem critica políticos<span style="font-size: large;">Parlamentares pedem à PGR afastamento de Cunha da presidência da Câmara</span><div>
<span style="font-size: large;"><br /></span>Um grupo de senadores e deputados de quatro partidos entregou, em 3 de setembro, ao procurador-Geral da República Rodrigo Janot, um pedido de afastamento cautelar de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara. Uma semana depois da formalização da denúncia contra o deputado, 35 parlamentares de nove partidos fizeram um manifesto pedindo a saída de Cunha do cargo. No grupo estão duas deputadas da bancada evangélica (<a href="http://midiareligiaopolitica.blogspot.com.br/2015/08/caso-eduardo-cunha-deputados-divulgam.html">veja aqui a lista)</a>.<br /><br />A ação, assinada pelos senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Lasier Martins (PDT-RS), e pelos deputados Chico Alencar (PSOL-RJ), Jean Wyllis (PSOL-RJ), Ivan Valente (PSOL-SP), Edmílson Rodrigues (PSOL-PA), Alessandro Molon (PT-RJ) e Glauber Braga (PSB-RJ), está condicionada ao recebimento da denúncia contra Cunha pelo Supremo Tribunal Federal (STF).<br /><br />Se o STF tornar o presidente da Câmara réu pelos crimes de corrupção no âmbito da Operação Lava-Jato, Janot opinará sobre o afastamento ou não de Cunha a partir da ação dos parlamentares. Se o procurador concordar com o pedido, ainda caberá ao Supremo a palavra final. Definindo pelo afastamento, segundo o senador Randolfe, ele deverá ocorrer imediatamente, sem a necessidade de passar pela aprovação do plenário da Câmara.<br /><br />A ação tem como base os artigos 86 da Constituição Federal e o 319 do Código de Processo Penal. Primeiro, argumenta que Cunha usou de forma abusiva sua prerrogativa de presidente de uma instituição para “obstaculizar” as investigações e acionou a Advocacia-Geral da União para uma defesa pessoal e não como representante de um poder.<br /><br />“Não sendo a Câmara ré ou interessada no processo contra Eduardo Cunha, o uso de seus quadros se deu em prejuízo ao interesse público e tão somente em favor de seu desejo pessoal”, diz um trecho da ação, que aponta que isto configura improbidade e crime de concussão, por obter vantagem indevida em razão do cargo ocupado.<br /><br />Em seguida, os parlamentares pedem o afastamento por 180 dias e que o eventual julgamento do processo contra Cunha ocorra dentro deste prazo, como estabelece o artigo 86 da Constituição. Este dispositivo trata de situações aplicáveis a presidentes da República, estabelecendo que se for réu em uma ação penal, deverá se afastar para ser julgado. Na opinião do grupo de parlamentares, a norma pode e deve ser aplicada ao terceiro na linha sucessória, caso do presidente da Câmara.<br /><br />Nestes 180 dias, explicou o deputado Alessandro Molon, deverá ser realizada uma nova eleição para a presidência da Câmara, já que, em caso de afastamento, o vice não poderia assumir interinamente.<br /><br />Ao chegar na Câmara, Cunha desdenhou do pedido dos colegas: "Esquece. Eu não estou preocupado com isso", disse o peemedebista.<br /><br /><span style="font-size: xx-small;"><b>Fonte</b>: <a href="http://oglobo.globo.com/brasil/parlamentares-pedem-pgr-afastamento-de-cunha-da-presidencia-da-camara-17390574#ixzz3kuk8VJdL">O Globo</a></span><br /><br /> <br /><span style="font-size: large;">Cunha nega intenção de censurar quem critica políticos: ‘Absurdo dos absurdos’</span><br /><br />O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), negou ter a intenção de aprovar uma proposta que facilita a identificação e a punição de pessoas que criam <a href="http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/camara-quer-punir-quem-fala-mal-de-politico-na-internet/">páginas ofensivas e difamatórias contra parlamentares na internet</a>. “Isso é o absurdo dos absurdos. Todos conhecem a minha posição a favor da liberdade de expressão. E quem se sentir atingido procure o poder Judiciário”, escreveu o deputado, em sua página no Twitter.<br /><br />Cunha, que está em viagem oficial aos Estados Unidos, disse que não fez qualquer sugestão para cercear quem critica os políticos brasileiros. “Não posso impedir que projetos sejam apresentados. Os deputados têm a prerrogativa [de apresentar projetos]… Daí a concordar [com a proposta] é outra coisa”, ressaltou.<br /><br />O presidente da Câmara fez alusão à reportagem publicada pelo Congresso em Foco, no último 29 de agosto, que revelou que o procurador parlamentar, deputado Cláudio Cajado (DEM-BA), elabora um projeto lei que tem como objetivo <a href="http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/camara-quer-punir-quem-fala-mal-de-politico-na-internet/">responsabilizar criminalmente</a> provedores, portais e redes sociais que hospedam páginas com ofensas a políticos.<br /><br />O deputado defende mudar o Marco Civil da Internet para propor a criação de uma espécie de controladoria para receber e apurar reclamações de usuários que sejam vítimas de crimes contra a imagem na internet.<br /><br />Após a publicação da reportagem, o procurador negou a intenção de querer proteger parlamentares e de cercear a liberdade de expressão. Segundo ele, sua proposta deve beneficiar todos os usuários da internet, e não apenas políticos. “Hoje a internet, com o avanço do espaço virtual que tanto beneficia a sociedade, tem se tornado refúgio de criminosos covardes que se escondem em perfis fakes para perpetuarem crimes contra a honra de pessoas de bem”, explicou em nota.<br /><br />Em nota divulgada há duas semanas, o procurador citou a resistência do Google, do Facebook e outros sites em retirar do ar mensagens ofensivas contra parlamentares ao justificar a elaboração de seu projeto. Ele defendeu a criação de um setor, nessas empresas, para analisar denúncias relacionadas às críticas aos congressistas. “Notificadas pela Câmara, apreciariam se uma determinada publicação ultrapassou os limites da liberdade de expressão e se transformou em crime”, dizia o texto.<br /><br />Nos últimos quatro anos, o número de processos extrajudiciais e judiciais movidos pela Câmara contra veículos de imprensa, o Google e o Facebook aumentou em 30%, segundo a Procuradoria da Câmara. “Ninguém quer cercear a liberdade de expressão, ninguém está contra o direito do usuário. Agora, o que não pode é a pessoa se esconder no anonimato para praticar crimes. Temos de estipular regras contra isso”, defendeu Cajado.</div>
<div>
<br />De acordo com nova nota divulgada pela Procuradoria Parlamentar da Câmara, o texto, propondo mudanças no Marco Civil, “será sugerido em reunião da Mesa Diretora da Câmara como uma possível solução para os problemas enfrentados diariamente pela Procuradoria, que é responsável pela defesa da honra e imagem da Casa e de seus membros”. “Pela proposta, sites, provedores e portais e passarão a ser corresponsáveis pelas publicações caso sejam notificados e não tomem providências para retirada de conteúdos falsos e que atinjam direitos à imagem de qualquer cidadão.”<br /><br /> <span style="font-size: xx-small;"><b>Fonte</b>: <a href="http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/cunha-nega-intencao-de-punir-quem-critica-politicos-absurdo-dos-absurdos/">Congresso em Foco</a> </span><br /></div>
Grupo de Pesquisa Comunicação e Religião_Intercom/Grupo de Estudos Mídia, Religião e Cultura (MIRE)http://www.blogger.com/profile/18209455620203609176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856099857410697038.post-20502390621699481632015-09-05T18:13:00.000-07:002015-09-05T18:25:52.576-07:00Senador Marcelo Crivella publica artigo classificando como preconceito investigações de corrupção que envolvem a Assembleia de Deus <span style="font-size: large;">Preconceito religioso</span><br /><span style="font-size: x-small;">Por Senador Marcelo Crivella, bispo licenciado da igreja Universal do Reino de Deus, é senador pelo PRB/RJ. Foi ministro da Pesca e Aquicultura (governo Dilma).</span><br /><br />Há cerca de um ano a imprensa noticia com destaque a chamada Operação Lava Jato, conduzida pela Justiça Federal e pelo Ministério Público. Como se sabe, trata-se de um hediondo conjunto de casos de corrupção que envolve funcionários, empresários, políticos e seus chamados "operadores", tendo a Petrobras como principal vítima. A repetição das decisões judiciais e das operações policiais é exaustiva.<br /><br />Esse noticiário incessante estigmatiza o Brasil de país essencialmente corrupto, com instituições displicentes, despreparadas, incompetentes e, talvez, coniventes. Para manter a atenção da população, parte da imprensa brasileira eleva o tom, o que lhe faz correr o risco de resvalar para a intolerância, a truculência e as insinuações.<br /><br />A quem interessa generalizar de modo irresponsável nossas mazelas e infortúnios, lançando a classe política na vala comum, levando o povTags de robôs personalizadaso a descrer de todos os seus líderes e até mesmo de se envergonhar de ser brasileiro?<br /><br />Sou um político ficha limpa, mas não consigo me empolgar com a desgraça alheia, tampouco crescer subindo nas costas dos outros.<br /><br />Essa máquina de moer reputações acaba de envolver a igreja Assembleia de Deus na Operação Lava Jato por ter, supostamente, recebido propina. Estamos diante, mais uma vez, de um primitivo sentimento antirreligioso contra evangélicos.<br /><br />Entre as pessoas comprovadamente envolvidas nos crimes, há praticantes das mais diversas religiões, sem que isso –felizmente– tenha sido objeto de interesse. As igrejas que eles frequentam –felizmente– nunca foram objeto de interesse jornalístico.<br /><br />No caso de um personagem evangélico, porém, foram publicados o nome e a fotografia da igreja, assim como a identidade de seus dirigentes. Repórteres fizeram plantão em frente a um local de culto.<br /><br />O motivo alegado para tal ato: a conta dessa igreja recebeu dinheiro de uma empresa investigada no escândalo. Alto lá! A doação é de 2012 e à época ninguém cogitava os escândalos apurados pela Operação Lava Jato. Mas não importa que ninguém soubesse que a oferta poderia ter relação com algum crime.<br /><br />A própria informação, aliás, é inverossímil: por que alguém tentaria "lavar" dinheiro por meio de uma igreja que não contrata consultorias, palestras e serviços afins? Como se daria essa triangulação?<br /><br />As doações foram feitas em 31 de agosto de 2012. Teriam sido usadas para a compra de votos em favor de um deputado. Naquele ano, porém, o deputado não disputou eleição alguma. A igreja não sabia que o doador poderia estar envolvido em negócios escusos nem recebeu recursos em troca de apoio eleitoral.<br /><br />O último Censo do IBGE, de 2010, mostrou que Assembleia de Deus tinha naquele ano 12 milhões de membros espalhados pelo território brasileiro. São dezenas de milhares de templos e centenas de milhares de pastores, diáconos e obreiros. Não é justo atingi-los, na figura de seus líderes. Nenhum deles sabia nada sobre o preço de navios-sonda coreanos superfaturados encomendados pela Petrobras.<br /><br />Acusações apressadas e descabidas se tornam avalanche de infâmia e calúnia, detratando a honra de inocentes e estraçalhando o mais sagrado dos direitos, o respeito à dignidade da pessoa humana.<br /><br /><span style="font-size: xx-small;"><b>Fonte</b>: <a href="http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2015/08/1674058-preconceito-religioso.shtml">Folha de S. Paulo</a></span><br />Grupo de Pesquisa Comunicação e Religião_Intercom/Grupo de Estudos Mídia, Religião e Cultura (MIRE)http://www.blogger.com/profile/18209455620203609176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856099857410697038.post-8844991932854584502015-09-05T18:10:00.002-07:002015-09-05T18:25:52.600-07:00Deputado Marco Feliciano será candidato a prefeito de São Paulo: "Serei o pastor da cidade"O PSC, partido do ex-candidato a presidente da República Pastor Everaldo, lançará à prefeitura de São Paulo o deputado federal Marco Feliciano, também pastor.<div>
<br />Feliciano é integrante da bancada evangélica e um fervoroso ativista contra o casamento gay. A favor de bandeiras religiosas, como o ensino do criacionismo nas escolas públicas e privadas brasileiras, seu mandato no Congresso é sustentado pelo mote "em defesa da família".<br /><br />A decisão do PSC de ter um candidato próprio ao comando da capital paulista foi tomada em 31 de agosto. "Vamos buscar partidos para aumentar nosso tempo de TV", disse Pastor Everaldo à Folha de S. Paulo. Everaldo é hoje o presidente nacional do PSC.<br /><br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLcFIQ_l1yXUzkClK8pcoC7zwEf619Z6RDDOZdtY4qB_JnCCqR-fDdE-pd2xDDCQv_tDDoXVjxCJR1APe3VdX7iRqUs9Hz3LVOArwPgxxAPZFovhKkUFMWVk_AuOAUFIue08HfIIzd2hZI/s1600/feliciano4.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="191" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLcFIQ_l1yXUzkClK8pcoC7zwEf619Z6RDDOZdtY4qB_JnCCqR-fDdE-pd2xDDCQv_tDDoXVjxCJR1APe3VdX7iRqUs9Hz3LVOArwPgxxAPZFovhKkUFMWVk_AuOAUFIue08HfIIzd2hZI/s400/feliciano4.jpeg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><span style="font-size: xx-small;">Foto: FolhaPress<br /></span></td></tr>
</tbody></table>
<b>Concorrentes</b><div>
<br />A previsão é que o atual prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), tente a reeleição. A senadora e ex-prefeita Marta Suplicy, ex-PT, selou sua filiação ao PMDB. Ela aceitou disputar convenção ou prévias para confirmar sua candidatura em 2016. O PSDB também deverá ter prévias. O partido já tem quatro pré-candidatos : o empresário e apresentador de TV João Dória Jr. – que já formalizou a pré-candidatura–, o vereador paulistano Andrea Matarazzo e os deputados federais Ricardo Trípoli e Bruno Covas.<br /><br />Também planejam disputar a eleição o deputado federal Celso Russomano (PRB) e o apresentador José Luiz Datena, que em julho chegou a anunciar que sairia como candidato a prefeito pelo PP, mas hoje afirma que está analisando propostas e ainda não tomou uma decisão. </div>
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<span style="font-size: large;">Entrevista de Marco Feliciano ao jornal O Estado de São Paulo</span><br /><br />"A nossa candidatura é pra valer e pra ganhar". Leia a íntegra da entrevista com Feliciano: </div>
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<b>Como foram as conversas no partido?</b> </div>
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A decisão foi colegiada. Já estávamos discutindo o assunto há algum tempo. E hoje, com a presença do presidente nacional do PSC, Pastor Everaldo, do deputado Federal, Gilberto Nascimento, presidente estadual do PSC, e outros companheiros, decidimos comunicar publicamente a nossa précandidatura. </div>
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<b>O senhor de fato será candidato? </b></div>
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A nossa candidatura é pra valer e pra ganhar. O PSC tem hoje uma visão programática muito importante para o Brasil e São Paulo, como a maior metrópole da América Latina, não pode ficar fora desse debate. </div>
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<b>O senhor acredita que tem chance de ser eleito?</b> </div>
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Claramente São Paulo tem vivido um desencanto com a política. Representamos uma nova mensagem para o paulistano, que passa pela eficiência da máquina administrativa e pela mudança de paradigma do papel do Estado. Isso que nos move e nos fará competitivo até o final. </div>
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<b>Qual apoio terá?</b> </div>
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A principal base de apoio é o paulistano que sonha com mudanças. Nós representamos um novo pensamento para o Brasil e isso foi expressado na campanha do Pastor Everaldo à Presidência da República. Qualquer apoio que receberemos terá que se basear em nosso programa. </div>
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<b>O que o senhor acha dos outros candidatos?</b> </div>
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Neste momento não olho para os meus adversários. Tenho por todos eles o mais profundo respeito. Cada um a seu modo, busca pensar a cidade e seus dilemas. Com exceção, é claro, do atual prefeito, que não tem demonstrado carinho na gestão do dinheiro público.</div>
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<b>Principais bandeiras? </b></div>
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A principal bandeira é aproximar a administração municipal da realidade do paulistano. É entender que as políticas públicas precisam de amplo espaço para debate e convencimento. Não faço aqui um juízo de valor, mas a decisão que reduziu a velocidade na cidade não levou em conta o pensamento do paulistano. Foi uma decisão de gabinete, e conosco isso não irá acontecer. Além disso, vamos repensar São Paulo integrando os diversos atores que a nossa cidade tem. Vamos trabalhar com um profundo respeito à diversidade. Vamos pensar a cidade nas suas infinitas possibilidades e sermos criativos nas soluções. Nos próximos dias estarei reunindo um grupo técnico para levantar as demandas e apresentar caminhos para superá-las.</div>
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<br /><span style="font-size: large;">Entrevista de Marco Feliciano à Revista Veja </span></div>
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"Vou ser o pastor da cidade". Confira:<br /><br /><b>Por que resolveu entrar na corrida para o cargo de prefeito de São Paulo?</b><br />Quando o partido me chamou para ser candidato, achei que fosse brincadeira. A oportunidade de ser prefeito de uma das dez maiores metrópoles do mundo é única. E todos sabem dos problemas de eficiência administrativa da cidade. O prefeito deixou muito a desejar. É um poste, mas um poste sem luz. Foi eleito pelo presidente Lula, mas não conseguiu se aproximar do povo. <br /><br /><b>O senhor nasceu em Orlândia (cidade de 39 000 habitantes no interior paulista) e passa a maior parte do tempo em Brasília. Conhece os problemas da capital? Já foi à periferia?</b>Moro em Santa Cecília (região central), estou na capital pelo menos uma vez por semana. Uma vez peguei aquela Avenida Sapopemba (na Zona Leste), imensa, e fui até o final dela. Vi um submundo. Vi um mundo que não parece ser São Paulo, um lugar abandonado, rejeitado. Isso não pode acontecer, tem algo errado. Quero abraçar São Paulo como um pastor e cuidar das mazelas da periferia. Um prefeito tem que acordar às 4h da manhã e ir para o metrô ouvir a população.<br /><br /><b>O senhor acordaria às 4h da manhã para ouvir a população?</b><br />Eu já fiz isso muitas vezes como pastor. Fui à Praça da Sé uma vez às 2h da manhã para levar comida, água e um pouquinho de acalento. Fui um menino muito pobre, já cortei cana, participei desse mundo que ninguém enxerga. <br /><br /><b>O que o senhor acha de programas como o De Braços Abertos, cujo objetivo é dar trabalho e moradia para o usuário de crack que vive nas ruas do centro?</b><br />A intenção é até boa, mas o inferno está cheio de gente bem intencionada. Não é assim que se resolve. O mesmo partido do prefeito quer descriminalizar as drogas e abrir uma ruptura sem tamanho, criar um monte de mini-traficantes. Existem outras medidas de reinserção na sociedade, como a internação em clínicas, mas 90% das entidades que recuperam drogados são vinculadas à igreja e o PT odeia a igreja, odeia tudo que faz parte da fé. Em nome de um estado laico, eles acabam desgraçando a vida das pessoas e depois querem colocar dinheiro do contribuinte na mão desses meninos, que vão comprar mais crack. Com isso, aceleram a morte dessas crianças. Deve ser essa a intenção, eliminar de vez os zumbis nas ruas de São Paulo. O cracudo e a cracolândia têm que ser tratados de perto, com o coração. <br /><br /><b>A prefeitura também criou o programa Transcidadania, projeto que dá uma bolsa de 840 reais e oferece trabalho e cursos de qualificação profissional a transexuais. O senhor concorda com o projeto?</b><br />É complicado. Será que fazendo isso você não estimula pessoas a se transformarem para que vivam debaixo da mão do governo? Sou contra preconceitos, mas quantos pais de família estão desempregados e não recebem nada? O governo cria bolsa-travesti e dá auxílio-reclusão para o preso que mata, enquanto a família de quem morreu não tem nem ajuda psicológica. <br /><br /><b>A Parada Gay de São Paulo é considerada uma das maiores do mundo. Como prefeito, o senhor manteria o evento? </b><br />A marcha perdeu sua vontade de mudança, transformou-se em um Carnaval fora de época. Todos os grupos podem buscar seus direitos, inclusive os minoritários, que sofrem preconceitos. Não sou contra, mas tem grupo que não quer direito, quer privilégio. Agora, não posso impedir um evento que é cultural e está na lei. Além disso, um pastor não olha ovelha com defeito, ovelha diferente, não faz distinção entre a cor da lã. Um pastor ama todas as ovelhas. <br /><br /><b>Qual seria seu estilo de governar?</b><br />Não vou governar para crentes, nem para católicos, nem para budistas, e sim para todos. Vou ser o pastor da cidade. Sei que não sou unanimidade entre os evangélicos, mas tenho o carinho deles, tanto é que tive quase 400 000 votos (foram 392 000) para deputado federal em São Paulo. Mas, resumindo, diria que se eu conseguisse acabar com metade do que o PT fez em São Paulo, acho que os paulistanos iriam erguer uma estátua minha na Praça da Sé.<br /><br /> <span style="font-size: xx-small;"><b>Fontes</b>: <a href="http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/08/1675849-deputado-marco-feliciano-sera-candidato-a-prefeito-de-sao-paulo.shtml">Folha de S. Paulo</a>; <a href="http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,psc-anuncia-que-feliciano-sera-candidato-a-prefeitura-de-sao-paulo,1753813">O Estado de São Paulo</a>; <a href="http://vejasp.abril.com.br/materia/marco-feliciano-prefeito-candidato-entrevista/">Veja São Paulo </a></span></div>
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Grupo de Pesquisa Comunicação e Religião_Intercom/Grupo de Estudos Mídia, Religião e Cultura (MIRE)http://www.blogger.com/profile/18209455620203609176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856099857410697038.post-68201735490652070592015-09-05T17:59:00.003-07:002015-09-05T18:25:52.593-07:00 Senado contraria Câmara e aprova fim da doação de empresas em campanhas eleitorais. Veja como votaram os senadores da Frente EvangélicaO plenário do Senado aprovou nesta em 2 de setembro, por 36 votos a 31, o fim do financiamento por empresas de campanhas de partidos. A votação da proposta ocorreu minutos após a aprovação de texto-base que limitava a R$ 10 milhões a doação de empresas a partidos políticos.<br /><br />Os senadores começaram a votar nesta quarta projeto de reforma política que foi encaminhado pela Câmara e alterado por comissão do Senado. Os senadores ainda precisam analisar outras propostas de alteração de trechos do texto-base. Em seguida, devido às mudanças sobre a proposta aprovada na Câmara, o texto voltará a ser analisado pelos deputados. O projeto foi aprovado como um complemento à proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma política.<br /><br />O texto-base do projeto, aprovado menos de uma hora antes, previa R$ 10 milhões de limite de doação de empresas a partidos políticos, sem incluir a doação a candidatos. O projeto da Câmara previa limite de doação a empresas de R$ 20 milhões.<br /><br />Depois da votação do texto-base, o próprio relator da proposta, senador Romero Jucá (PMDB-RR) apresentou uma proposta de alteração no texto, sugerindo acabar com a doação não só a candidatos, mas também a partidos.<br /><br />A proposta, no entanto, não acaba com doações feitas por pessoas físicas a candidatos. “A minha subemenda permite só doação de pessoa física a candidato, com limite do rendimento que a pessoa teve no ano anterior. Votar sem limite poderia gerar distorção grave”, disse Romero Jucá, que minutos antes havia afirmado que não estabeleceria um limite.<br /><br /><b>Debate</b><br /><br />Durante a discussão do projeto, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) defendeu a proibição de doação de pessoa jurídica. "Pessoa jurídica não é cidadã, não tem cidadania, não pode participar", afirmou o parlamentar.<br /><br />Por outro lado, o líder do PSDB no Senado, senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), disse que não há "problema algum" em doação de empresas "desde que não haja extorsão". "Eu já recebi doações de pessoas jurídicas, estão na minha prestação de contas. Nem por isso o meu mandato é meio mandato, é limitado, é vinculado, é tolhido", afirmou o tucano.<br /><br />Presidente da comissão que estuda a reforma política no Senado, o senador petista Jorge Viana (AC) defendeu o fim das doações feitas por empresas. "Nunca o Brasil precisou tanto de uma manifestação que depure a atividade política, que limpe a atividade política e que nos coloque de novo como pessoas honradas diante da sociedade. E só com o fim do financiamento empresarial é que vamos dar o primeiro passo nesse rumo", opinou.<br /><br />Para o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), a proibição da doação de empresas pode estimular contribuições "por baixo do pano". "Se nós proibirmos as doações de empresas, elas continuarão existindo por baixo do pano, e nós contribuiremos para criminalizar ainda mais a atividade política no nosso País", disse o senador.<br /><br />Por meio de nota, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado Coêlho, elogiou a aprovação da proposta. "Parabéns ao Senado da República por exteriorizar o sentimento da nação brasileira. A relação imprópria entre empresas, candidatos e partidos está no germe da corrupção eleitoral e administrativa. A ampla maioria da população quer uma nova forma de fazer política, com redução de gastos de campanhas. Não quer mais campanhas milionárias, Hollywoodianas”, declarou.<br /><br /><b>Voto dos senadores evangélicos</b><div>
<b><br /></b>
<table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="background: white; border-collapse: collapse; border: none; margin-left: -3.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-insideh: .5pt solid windowtext; mso-border-insidev: .5pt solid windowtext; mso-padding-alt: 0cm 0cm 0cm 0cm; mso-table-layout-alt: fixed; mso-yfti-tbllook: 1184; width: 539px;">
<tbody>
<tr style="height: 21.4pt; mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0;">
<td style="background: transparent; border: solid windowtext 1.0pt; height: 21.4pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 27.46%;" width="27%">
<div class="MsoListParagraph" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-size: 10pt;">Magno Malta<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: transparent; border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 21.4pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 10.68%;" width="10%">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 10pt;">PR<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: transparent; border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 21.4pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 7.08%;" width="7%">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 10pt;">ES<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: transparent; border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 21.4pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 21.18%;" width="21%">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-size: 10pt;">Batista<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: transparent; border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 21.4pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 33.6%;" width="33%">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 10pt;">Pela manutenção do financiamento privado<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 12.75pt; mso-yfti-irow: 1;">
<td style="background: transparent; border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 12.75pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 27.46%;" width="27%">
<div class="MsoListParagraph" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-size: 10pt;">Walter Pinheiro <o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: transparent; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 12.75pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 10.68%;" width="10%">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 10pt;">PT<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: transparent; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 12.75pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 7.08%;" width="7%">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 10pt;">BA<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: transparent; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 12.75pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 21.18%;" width="21%">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-size: 10pt;">Batista<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: transparent; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 12.75pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 33.6%;" width="33%">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 10pt;">Pelo fim do financiamento privado<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 12.75pt; mso-yfti-irow: 2; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td style="background: transparent; border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 12.75pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 27.46%;" width="27%">
<div class="MsoListParagraph" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-size: 10pt;">Marcelo Crivella
<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: transparent; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 12.75pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 10.68%;" width="10%">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 10pt;">PRB<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: transparent; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 12.75pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 7.08%;" width="7%">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 10pt;">RJ<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: transparent; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 12.75pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 21.18%;" width="21%">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-size: 10pt;">Universal
do Reino de Deus<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="background: transparent; border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 12.75pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 33.6%;" width="33%">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 10pt;">Ausente<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<br /><a href="http://www.senado.leg.br/atividade/rotinas/materia/getPDF.asp?tp=1&t=177264">Veja aqui</a> como votou cada senador/a<br /><br /><br /><b>Mudança de partido</b><br /><br />Outro ponto aprovado pelos senadores na noite desta quarta-feira é a permissão para que políticos detentores de mandato possam se desfiliar de um partido no 13º mês antes da eleição sem perder o mandato – ou seja, um mês antes do fim período de filiação partidária. Para concorrer a cargo eletivo, a pessoa deve estar filiada ao partido há pelo menos um ano antes da data fixada para as eleições.<br /><br />Na prática, se a regra entrar em vigor, um político que cumpre mandato poderá trocar de partido para concorrer na eleição seguinte pelo novo partido.<br /><br />Atualmente, uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estabelece que o detentor de mandato eletivo que se desligar do partido perderá o mandato, salvo nos casos de grave discriminação pessoal, mudança substancial ou desvio reiterado do programa praticado pela legenda ou quando houver “criação, fusão ou incorporação de partido”.<br /><br />O texto aprovado nesta quarta também estabelece que, a partir de 2020, as emissoras de rádio e TV podem fazer transmissão de debate com candidatos de forma que seja assegurada a participação de candidatos dos partidos que tenham mais de nove deputados federais. Os senadores aprovaram, ainda, emenda que determina impressão dos votos da urna eletrônica, a serem colocados em recipiente lacrado.<br /><span style="font-size: xx-small;"><br /><b>Base da matéria</b>: <a href="http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/09/senado-aprova-fim-da-doacao-de-empresas-em-campanhas-eleitorais.html">G1</a></span><div>
<br /></div>
</div>
Grupo de Pesquisa Comunicação e Religião_Intercom/Grupo de Estudos Mídia, Religião e Cultura (MIRE)http://www.blogger.com/profile/18209455620203609176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856099857410697038.post-59645494204318414162015-09-05T17:55:00.005-07:002015-09-05T18:25:52.581-07:00 O debate sobre a proibição do arrendamento de emissoras <span style="font-size: x-small;">Por Rafael Motta, jornalista e pós-graduando em Docência no Ensino Superior</span><br />A partir desta terça-feira (01/09), duas das mais tradicionais e ouvidas emissoras de Santos (SP) deixam de transmitir programação comercial: as rádios Cultura AM (930 kHz) e FM (106,7 MHz), arrendadas à Igreja Apostólica Plenitude do Trono de Deus – fundada em setembro de 2006. Trata-se da mais recente de uma série de rumores envolvendo a desativação do prefixo em amplitude modulada, agora confirmados. Funcionários das emissoras foram postos em aviso prévio nas últimas semanas de agosto e o valor da transação comercial com a igreja é ignorado.<br /><br />As duas emissoras pertencem ao deputado federal Paulo Roberto Gomes Mansur, mais conhecido como Beto Mansur (PRB-SP). Prefeito de Santos entre 1997 e 2004 e em sua quinta legislatura no Congresso Nacional, o engenheiro eletrônico Mansur ganhou influência política no final dos anos 1980 com um programa que apresentava e no qual estimulava doações a necessitados. Seu pai, Paulo Jorge Mansur, fundador das rádios, também manteve um programa popular duas décadas antes e se tornado deputado federal. Há décadas, a Cultura lidera a audiência entre as AMs.<br /><br />O fato de as rádios serem de propriedade de um político, em sociedade com um irmão, e arrendadas a um particular que não concorreu publicamente à sua concessão, levam a perguntar: que fim levaram as tentativas de coibir ou de proibir o arrendamento de serviços de radiodifusão comercial?<br /><br />Sabe-se que a Cultura AM, de 1946, e a FM, de 1958 (a segunda mais antiga emissora do país em frequência modulada; a pioneira é a extinta Eldorado, de São Paulo), são anteriores a regulamentos como o <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4117.htm">Código Brasileiro de Telecomunicações</a>, que estabelece “preceitos e cláusulas” para a execução desses serviços.<br /><br /><b>Proibição do arrendamento em rádios e TVs</b><br /><br />Ainda que fossem mais recentes, não há proibição expressa ao aluguel de espaços da programação: o código é dúbio ao expressar, no Artigo 124, que “o tempo destinado na programação das estações de radiodifusão, à publicidade comercial, não poderá exceder 25% (vinte e cinco por cento) do total”. Programação religiosa não é publicidade comercial; mas o que se faz, no arrendamento parcial ou completo de horários, consiste em comercializar espaços tornados disponíveis mediante concessão do governo – desde a década de 1990, obtida somente após concorrência pública.<br /><br />A última movimentação de projetos de lei (PLs) para coibir o arrendamento em emissoras de rádio e televisão data de 19 de março último. Nesse dia, designou-se a deputada federal Eronildes Vasconcelos Carvalho, a Tia Eron (PRB-BA), uma estreante no Legislativo, como relatora desses PLs na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara. Desde então, não há mais notícia do andamento do <a href="http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=627321&filename=PL+4549/2008">PL 4.549, de 2008</a>, apresentado pelo deputado Edson Duarte (PV-BA). Nele, o parlamentar propõe que a cessão de espaço na grade das emissoras dependa “de prévia anuência do órgão competente do Poder Executivo” e recolhimento, à União, de 60% do valor do contrato de arrendamento.<br /><br />Outros dois PLs apresentados posteriormente estão agregados ao projeto de Duarte e são mais rígidos: em ambos, sugere-se a proibição expressa, no Código de Telecomunicações, do arrendamento em rádios e TVs. Os textos são dos deputados federais Assis Melo (PCdoB-RS, sob o <a href="http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=B11FF5D8086FBF25B69517401FCC865D.proposicoesWeb1?codteor=949013&filename=PL+2897/2011">número 2.897, de 2011</a>) e Ivan Valente (PSOL-SP, de <a href="http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=999408&filename=PL+4021/2012">número 4.021, de 2012</a>) e se baseiam em<a href="http://observatoriodaimprensa.com.br/imprensa-em-questao/ed673-omissao-do-congresso-desprezo-dos-concessionarios/">parecer</a> emitido em outubro de 2009, a pedido da Câmara dos Deputados, ao jurista Fábio Konder Comparato, professor emérito da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).<br /><br />É difícil acreditar no fim de arrendamentos<br /><br />No documento, Comparato menciona que “o direito de prestar serviço público em virtude de concessão administrativa não é um bem patrimonial suscetível de negociação pelo concessionário no mercado. […] O concessionário de serviço público não pode, de forma alguma, arrendar ou alienar a terceiro sua posição de delegatário do Poder Público. […]”. Ainda conforme o jurista, são “nulos e de nenhum efeito os atos de arrendamento de concessão de serviços públicos de radiodifusão sonora e de sons e imagens”.<br /><br />A Câmara apresentou, em 2011, uma <a href="http://www2.camara.leg.br/documentos-e-pesquisa/publicacoes/estnottec/areas-da-conle/tema4/2011_17859.pdf">nota técnica</a> elaborada pelo consultor legislativo Cristiano Aguiar Lopes, da área de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Casa. Nesse documento, concluiu que “é primordial que a entidade que esteja prestando o serviço seja, de fato, aquela que originalmente foi aprovada pelo Poder Público ou, quando permitido, aquela que cumpriu todos os trâmites legais para a transferência de outorga. Qualquer transgressão a esse princípio, seja por arrendamento de programação, seja por subconcessão, seja por transferências veladas por meio de contratos de gaveta, é uma subversão de princípios, que termina por escamotear quem são os verdadeiros responsáveis pela programação de uma determinada emissora e, consequentemente, configura uma tentativa de se enganar o Estado […] ameaçando assim a própria pluralidade e a livre circulação de informações”.<br /><br />É difícil acreditar que haverá interesse parlamentar em concretizar a restrição ou o fim de arrendamentos e garantir empregos de radialistas, jornalistas, técnicos. Afinal, conforme levantamento do site <a href="http://donosdamidia.com.br/levantamento/politicos">Donos da Mídia</a>, há centenas de políticos proprietários de grupos de mídia e emissoras de rádio e televisão. Um deles – o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que foi deputado federal por 11 mandatos – está no <a href="http://www.ebc.com.br/conselho-de-comunicacao-social">Conselho de Comunicação Social</a>, órgão consultor do Congresso “para assuntos de liberdade de expressão, radiodifusão, imprensa escrita e telecomunicações”. Um problema tão complicado quanto o aluguel de emissoras.<br /><br /><span style="font-size: xx-small;"><b>Fonte</b>: <a href="http://observatoriodaimprensa.com.br/interesse-publico/o-debate-sobre-a-proibicao-do-arrendamento-de-emissoras/">Observatório da Imprensa </a></span><br />Grupo de Pesquisa Comunicação e Religião_Intercom/Grupo de Estudos Mídia, Religião e Cultura (MIRE)http://www.blogger.com/profile/18209455620203609176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856099857410697038.post-7541030662916989212015-08-29T17:15:00.000-07:002015-08-29T17:15:17.405-07:00Caso Eduardo Cunha: deputados divulgam novo manifesto pela saída do presidente da Câmara - duas deputadas evangélicas no grupo; Cunha e cantora Aline Barros em culto na Câmara; Cunha apoia projeto para punir quem falar mal de político na internet; Artigo: Um deputado com tropa de choque, pitbulls e ‘paus-mandados’ <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzrTEtGUk2vViAnzVdqjTBmO_dxo6AjVs_NOl0x3sAIg8nw0AgjIaanp6ph3pNLfO5FdKpMHwHu1H9yDDUsT7J3yW0hcdyZ9wVzHIN09WqzhlDovASV6Y86FnMGzKcTYOp0D5gmI0KU7b-/s1600/15238286.jpeg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><br /></a>
<span style="font-size: large;">Deputados divulgam novo manifesto pela saída de Cunha; duas deputadas evangélicas estão no grupo</span><div>
<br />Um grupo de 35 deputados, do qual fazem parte duas deputadas da bancada evangélica, divulgou, em 27 de agosto, um manifesto pedindo a saída de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do cargo de presidente da Câmara, com o argumento central de que o parlamentar fluminense pode virar réu do Supremo Tribunal Federal (STF) nos próximos dias. Intitulado “Em defesa da representação popular”, o documento lembra que, segundo investigações da Operação Lava Jato endossadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR), Cunha recebeu US$ 5 milhões do esquema de corrupção instalado na Petrobras.<br /><br />“O Ministério Público acusa Eduardo Cunha de corrupção e lavagem de dinheiro – referente ao recebimento de US$ 5 milhões de dólares deu um lobista e outras milionárias transações. Apurou-se também que Cunha se utilizou de requerimentos de informação para chantagear empresários que estariam com parcelas de propina em atraso – requerimentos esses originados em seu gabinete e assinados pela então deputada Solange de Almeida”, alegam os deputados, metade dos quais petista.<br /><br />Na semana passada, deputados de <a href="http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/deputados-de-dez-partidos-pedem-afastamento-de-cunha/">dez partidos</a> já haviam firmado a posição oficial contra a permanência de Cunha à frente da Casa. Cunha foi denunciado pelos crimes de corrupção e por lavagem de dinheiro. De acordo com a petição da PGR, a propina milionária serviu para facilitar e viabilizar a contratação do estaleiro Samsung, sem licitação, responsável pela construção dos navios-sondas Petrobras 10.000 e Vitoria 10.000.<br /><br />Além dessa acusação, pesa contra Cunha a informação de que a ex-deputada Solange Almeida (PMDB-RJ), atual prefeita de Rio Bonito (RJ) e também denunciada ao STF, teria agido em parceria com o peemedebista em benefício mútuo. Os investigadores apuram uma possível participação de Cunha na apresentação de requerimentos da Câmara contra as empresas Samsung e Mitsui, representadas no Brasil por Júlio Camargo, que delatou a propina de US$ 5 milhões. As solicitações de processo de investigação contra as empresas foram assinados em 2011 por Solange, aliada de Cunha. A pressão parlamentar foi alvo de reportagens dos jornais <a href="http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/aliada-de-cunha-pressionou-outra-empresa-envolvida-na-lava-jato/">O Globo </a>e <a href="http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/cunha-demite-chefe-do-setor-de-informatica-apos-denuncia-sobre-requerimentos/">Folha de S. Paulo</a>.<br /><br /><b>Veja quem integra o grupo </b><br /><br />Adelmo Carneiro Leão (PT-MG)<br />Alessandro Molon (PT-RJ)<br />Arnaldo Jordy (PPS-PA)<br />Chico Alencar (PSol-RJ)<br />Chico D’Angelo (PT-RJ)<br /><span style="background-color: yellow;">Clarissa Garotinho (PR-RJ) [Bancada Evangélica]</span><br />Edmilson Rodrigues (Psol-PA)<br /><span style="background-color: yellow;">Eliziane Gama (PPS-MA) [Bancada Evangélica]</span><br />Érika Kokay (PT-DF)<br />Givaldo Vieira (PT-ES)<br />Glauber Braga (PSB-RJ)<br />Heitor Schuch (PSB-RS)<br />Hélder Salomão (PT-ES)<br />Henrique Fontana (PT-RS)<br />Ivan Valente (Psol-SP)<br />Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE)<br />Jean Wyllys (Psol-RJ)<br />João Daniel (PT-SE)<br />Jorge Solla (PT-BA)<br />José Stédile (PSB-RS)<br />Júlio Delgado (PSB-MG)<br />Leonardo Monteiro (PT-MG)<br />Leônidas Cristino (Pros-CE)<br />Leopoldo Meyer (PSB-PR)<br />Luiz Couto (PT-PB)<br />Luiza Erundina (PSB-SP)<br />Marcon (PT-RS)<br />Margarida Salomão (PT-MG)<br />Moema Gramacho (PT-BA)<br />Padre João (PT-MG)<br />Pedro Uczai (PT-SC)<br />Sérgio Moraes (PTB-RS)<br />Silvio Costa (PSC-PE)<br />Valmir Assunção (PT-BA)<br />Waldenor Pereira (PT-BA)<br /><br /><span style="font-size: xx-small;"><b>Fonte</b>: <a href="http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/deputados-divulgam-novo-manifesto-pela-saida-cunha-veja-a-lista/">Congresso em Foco </a></span><br /><br /> <br /><span style="font-size: large;">Cunha e a cantora gospel Aline Barros vão a culto no auditório da Câmara</span><br /><br /><img border="0" src="file:///C:/Users/CLAUDI~1/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image002.png" /><br />O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), participou na manhã desta quarta-feira (26) de um culto no auditório Nereu Ramos. A celebração evangélica ocorre todas as quartas-feiras em uma das salas do corredor de comissões. Com a participação da cantora gospel Aline Barros na quarta, o culto foi transferido para o local maior.<br /><br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzrTEtGUk2vViAnzVdqjTBmO_dxo6AjVs_NOl0x3sAIg8nw0AgjIaanp6ph3pNLfO5FdKpMHwHu1H9yDDUsT7J3yW0hcdyZ9wVzHIN09WqzhlDovASV6Y86FnMGzKcTYOp0D5gmI0KU7b-/s1600/15238286.jpeg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img border="0" height="280" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzrTEtGUk2vViAnzVdqjTBmO_dxo6AjVs_NOl0x3sAIg8nw0AgjIaanp6ph3pNLfO5FdKpMHwHu1H9yDDUsT7J3yW0hcdyZ9wVzHIN09WqzhlDovASV6Y86FnMGzKcTYOp0D5gmI0KU7b-/s400/15238286.jpeg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: right;"><span style="font-size: xx-small;">Foto: Folha Press</span></td></tr>
</tbody></table>
Cunha não fez nenhum pronunciamento durante o evento. Para participar da celebração, que não constou em sua agenda oficial, ele deixou de comparecer a um café da manhã com a Frente Parlamentar Ambientalista. Em seguida, foi para seu gabinete, onde permaneceu pelo resto da manhã.<br /><br />Além de cultos evangélicos, a Câmara também abre espaço para outras celebrações religiosas, como missas e encontros budistas.<div>
<br /></div>
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O deputado evangélico Sóstenes Mendes disse: "O presidente ficou sentado em baixo, participando do culto. Ficou até o final e depois levei a Aline e o Gilmar no gabinete da presidência. O presidente costuma ir de vez em quando, não vai mais por causa da agenda. Estamos pensando em trazer, mensalmente uma atração"<br /><br /><span style="font-size: xx-small;"><b>Fontes</b>: <a href="http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/08/1674039-cunha-e-a-cantora-gospel-aline-barros-vao-a-culto-no-auditorio-da-camara.shtml">Folha de S. Paulo</a>; <a href="http://oglobo.globo.com/brasil/cunha-participa-de-culto-evangelico-na-camara-ao-lado-da-cantora-gospel-aline-barros-17314677#ixzz3kFFgG4k1">O Globo </a></span><br /> <br /> <br /><span style="font-size: large;">Com apoio de Eduardo Cunha, Câmara quer punir quem fala mal de político na internet</span></div>
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<br />A Câmara prepara um projeto de lei para acelerar a identificação e a punição de pessoas que criam páginas ofensivas e difamatórias contra parlamentares na internet. O texto também vai responsabilizar criminalmente os provedores, portais e redes sociais que hospedam esses sites. A proposta, que tem o apoio do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), está em fase final de elaboração e deve ser apresentada em setembro pelo procurador parlamentar, deputado Cláudio Cajado (DEM-BA).<br /><br />O procurador adiantou ao Congresso em Foco que vai propor uma mudança no Marco Civil da Internet para facilitar a retirada das postagens ofensivas contra políticos em geral. Pela proposta, sites, provedores e portais serão corresponsáveis pelas publicações. Por exemplo: se um usuário criar um perfil falso (o chamadofake) no Facebook que ironize ou atinja a honra de um deputado, tanto o responsável pela página quanto o próprio Facebook serão acionados criminalmente e estarão sujeitos a processos penais e cíveis.<br /><br />O objetivo, explica Cajado, é obrigar os grandes provedores e empresas de internet a analisarem, de modo célere, as denúncias de ofensa contra parlamentares. Nesse caso, o conteúdo classificado como ofensivo terá de ser retirado do ar imediatamente, sob pena de abertura de processo por crime de injúria e difamação.<br /><br />“Às vezes, a pessoa faz um ‘fake’ ofensivo à honra de qualquer pessoa e essas empresas não têm nenhum tipo de controle sobre esses atos criminosos e permitem que eles sejam divulgados”, exemplifica Cajado. “A nossa tese é que quem pratica o crime tem de responder. E quem ajuda a divulgar esse crime tem de ser corresponsável”, afirma.<br /><br />Avalizada por Cunha, a proposta pode ser votada em regime de urgência pela Câmara nos próximos meses. O projeto terá caráter institucional. Isso porque cabe à Procuradoria Parlamentar, conduzida por Cajado, defender a Câmara e seus integrantes no exercício do mandato ou de suas funções institucionais quando atingidos em sua honra ou imagem perante a sociedade.<br /><br /><b>Fake de político: R$ 6 mil</b><br />A Câmara também quer coibir a “indústria” de criação de páginas ofensivas contra deputados. Este mês a Polícia Federal desencadeou a Operação Face to Fake, que desarticulou uma quadrilha especializada na elaboração de sites e perfis ofensivos contra políticos de Mato Grosso do Sul. Nesta investigação, a PF identificou 60 perfis falsos e 35 comunidades no Facebook – todos criados para atacar políticos. Um dos investigados chegou a receber R$ 6 mil para elaborarfakes e montagens que feriam a honra de políticos locais.<br /><br />Segundo a Procuradoria Parlamentar da Câmara, nos últimos quatro anos cresceu em 30% o número de ações judiciais e extrajudiciais movidas pela Casa contra veículos de imprensa e empresas como o Google e o Facebook. “Ninguém quer aqui cercear a liberdade de expressão, ninguém está contra o direito do usuário. Agora, o que não pode é a pessoa se esconder no anonimato para praticar crimes. Temos de estipular regras contra isso”, disse Cajado aoCongresso em Foco.<br /><br /><b>Coleta de dados</b><br /><br />Nesta mesma linha, o deputado Silvio Costa (PSC-PE) apresentou, no início de junho, um projeto de lei (PL 1879/15) que obriga os provedores de internet e sites a coletar dados pessoais de usuários que postarem comentários em matérias, fóruns ou mesmo atualizações de redes sociais institucionais.<br /><br />Na justificativa da proposta, o parlamentar afirma que a medida visa coibir a incitação ao ódio e responsabilizar criminalmente pessoas que cometam crimes de injúria e difamação. “Esta vedação [do anonimato na internet] é fundamental para que se possa punir aqueles que, por exemplo, se utilizem da liberdade de expressão para incitar o ódio, para caluniar pessoas ou para fazer apologia ao crime”, explica o deputado. O projeto tramita na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara.<br /><br />“No caso da internet, a responsabilização daqueles que, por ventura, pratiquem crimes é bastante complicada. Ainda que o Marco Civil [da internet] tenha avançado neste aspecto, ao estabelecer a obrigatoriedade de guarda de registros por provedores de acesso e de aplicações, o fato é que as informações tecnicamente coletáveis são, muitas vezes, insuficientes”, acrescenta Silvio Costa.<br /><span style="font-size: xx-small;"><br /><b>Fonte</b>: <a href="http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/camara-quer-punir-quem-fala-mal-de-politico-na-internet/">Congresso em Foco </a></span></div>
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<span style="background-color: #cccccc; font-size: xx-small;"><br /></span><div>
<span style="background-color: #cccccc; font-size: large;">Análise</span></div>
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<span style="background-color: #cccccc; font-size: large;"><br /></span></div>
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<span style="font-size: large;"> Um deputado com tropa de choque, pitbulls e ‘paus-mandados’</span></div>
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<span style="font-size: x-small;">Por Afonso Benites</span></div>
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<br />O poder do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ficou abalado depois das denúncias da Procuradoria, mas sua rede de aliados na Câmara dos Deputados é extensa. O peemedebista tem a sua tropa de choque, os pitbulls e os 'paus-mandados', segundo os congressistas que convivem com ele. 'Pau mandado' é como o delator Alberto Yousef se referiu, em depoimento à Justiça, aos parlamentares que seguem as orientações do polêmico deputado.<br /><br />A linha de frente de defesa de Cunha está principalmente entre os integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobras. É um grupo de parlamentares que atuam para desmentir delatores que incriminam os políticos na operação Lava Jato. Entre eles, estariam o presidente da comissão, o deputado Hugo Motta (PMDB-PB) e André Moura (PSC-SE). Os dois são os únicos que tiveram até agora acesso à investigação feita pela consultoria Kroll, contratada pela CPI por 1 milhão de reais, sobre 12 réus do esquema de desvio de recursos da Petrobras.<br /><br />No grupo dos pitbulls estão alguns parlamentares espalhados por diversas comissões que agem para garantir os interesses de Cunha, como a celeridade no processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT). Um deles é o deputado Hildo Rocha (PMDB-MA). Nesta semana, por exemplo, ele discutiu duramente com a senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) durante uma reunião da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional. A razão, foi ela não ter acatado um pedido feito por ele sobre o a Lei de Diretrizes Orçamentárias apresentada por Rousseff. Rocha é um dos que discorda também das finanças da presidenta que serão analisadas pelo Tribunal de Contas da União.<br /> <br />Já entre os chamados 'paus-mandados', estão os que agiram conforme a vontade do parlamentar até mesmo para obter o pagamento de propinas, diz o Ministério Público Federal e delatores da operação Lava Jato. Dois deles são a ex-deputada Solange Almeida e o deputado federal Celso Pansera. Almeida teria feito um requerimento a fim de pressionar o lobista da empresa Samsung Heavy Industries, Julio Camargo, a voltar a pagar propina para Cunha, conforme a denúncia da procuradoria. Ela nega.<br /><br />Pansera ganhou esse incômodo apelido porque, na CPI da Petrobras, solicitou a quebra de sigilo de familiares do doleiro Alberto Yousseff, um dos principais delatores da operação. Ele admite ser aliado de Cunha, mas diz que age de acordo com sua consciência.<br /><br />Em alguns momentos, Cunha também se apoia em movimentos que pedem a saída de Rousseff do cargo. Entre eles estão a Força Sindical, do deputado Paulo Pereira da Silva (SD), com quem se reuniu em 21 de agosto, e militantes do Movimento Brasil Livre, que promovem protestos pelo país contra Rousseff, mas poupam Cunha.<br /><br /><b>Ascensão, apogeu...</b><br /><br />Deputado federal desde 2003, o economista e radialista Cunha reforçou seu papel de protagonista na Câmara dez anos depois, quando se tornou líder do PMDB. Sua ascensão foi rápida e muito bem articulada. Seu apogeu foi em fevereiro deste ano quando obteve 267 dos 513 votos dos deputados e derrotou Arlindo Chinaglia (PT-SP) pela presidência da Casa.<br /><br />O apoio à Cunha foi obtido de uma maneira pouco comum entre parlamentares. Conforme aliados e adversários dele, nas últimas duas eleições aproveitou o trânsito que tinha com empresas privadas e pediu doações para campanhas eleitorais para mais de uma centena de deputados de diversos partidos e Estados.<br /><br />No início da década de 1990, Cunha se notabilizou por ser presidente da companhia telefônica do Rio, a Telerj, em um período em que as empresas de telefonia ainda eram públicas. Foi indicado ao cargo pelo tesoureiro de Fernando Collor, Paulo César Farias (o PC Farias). Seu convite veio em decorrência de ter participado da vitoriosa campanha presidencial de Collor no Rio de Janeiro em 1989. Cunha deixou o cargo na Telerj em 1993, pouco depois que Collor foi destituído do poder.<br /><br />Filiado ao PPB (hoje PP), ele assumiu o cargo de subsecretário da Habitação e depois de presidente da Companhia de Habitação do Rio, durante o Governo Anthony Garotinho. Deixou a função, conforme reportagem do jornal O Globo, depois de uma série de denúncias de irregularidades na contratação de uma construtora. Eleito suplente de deputado estadual, assumiu a função entre 2001 e 2002, quando se tornou deputado federal já pelo PMDB.<br /><br />Na Câmara, chegou a ter seus momentos de primeiro-ministro brasileiro já que era ele quem definia os rumos de quase tudo o que tramitava no Legislativo. Isso ocorria até mesmo quando era considerado um membro da base aliada. Foi uma das poucas vezes que o Executivo ficou sem o controle do Congresso desde a redemocratização do país.<br /><br />“Não há a menor possibilidade de eu não continuar à frente da Câmara durante o mandato para o qual fui eleito<br /><br /><b>Eduardo Cunha </b><br /><br />Quando passou para a oposição, depois de ver as denúncias contra ele na operação Lava Jato ganharem corpo, sua situação piorou. Fez uma manobra que poderia resultar em julgamento mais rápido do impeachment presidencial logo no retorno dos trabalhos legislativos, mas, na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) mudou o rumo e lhe impôs uma de suas primeiras derrotas, ao determinar que todas as contas presidenciais deveriam ser analisadas em sessões conjuntas do Congresso Nacional.<br /><br />O capital político dele também se reduziu quando seu correligionário, o senador alagoano Renan Calheiros, fez um acordo com o Governo e apresentou uma série de medidas para “ajudar o Brasil a sair da crise”, conforme declarou. A tal da Agenda Brasil causou desconforto entre os peemedebistas da Câmara, que não foram ouvidos na elaboração da proposta e atiçou o a inveja de Cunha, que a classificou como um jogo de espumas.<br /><br />Nesta sexta-feira, mandou um recado aos que pensam que ela já está politicamente morto. “Não há a menor possibilidade de eu não continuar à frente da Câmara durante o mandato para o qual fui eleito”. Diz ele que a palavra renúncia, não faz parte de se vocabulário. Para se manter no cargo, o deputado tem articulado com a oposição à Dilma Rousseff para tentar emplacar o processo de impeachment contra ela no Congresso. Ao mesmo tempo, intensificou o contato com seus aliados, lembrando que quem os ajudou a estarem lá não pode ser abandonado assim, de uma hora para a outra.<br /><br />Cunha é conhecido pela estratégia de se defender atacando. Logo que seu nome surgiu na primeira lista de Janot (ao lado de outros 48 políticos), reclamou por que nela não estariam outros políticos petistas, como o senador Delcídio do Amaral. Quando as acusações contra ele ficaram mais robustas, disse que tinha sido escolhido para ser o vilão da vez (uma espécie de boi de piranha). No dia em que foi oficialmente denunciado criticou o Governo Rousseff, dizendo que a presidenta fez um “acordão” com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para prejudicá-lo e proteger quem fosse de interesse do Palácio do Planalto.<br /><br />Ferido, e sob o risco de perder poder, há a expectativa de que deputado jogue novas bombas em meio à guerra política que ele estabeleceu com o Executivo. Nos próximos dias ficará claro qual será o alcance de seu arsenal.<br /><br /><span style="font-size: xx-small;"><b>Fonte</b>: <a href="http://brasil.elpais.com/brasil/2015/08/22/politica/1440200011_063138.html?id_externo_rsoc=TW_CM">El País</a> </span><br /> <br /></div>
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Grupo de Pesquisa Comunicação e Religião_Intercom/Grupo de Estudos Mídia, Religião e Cultura (MIRE)http://www.blogger.com/profile/18209455620203609176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856099857410697038.post-1197995051994921262015-08-29T17:02:00.001-07:002015-08-29T17:15:17.397-07:00Bancada evangélica atua e Câmara aprova projeto de lei de 2007 contra infanticídio em áreas indígenas. Conselho Indigenista Missionário avalia: por trás desse projeto existe questão fundamentalista religiosa e questão políticaO Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, em 26 de agosto, o <a href="http://www.camara.gov.br/internet/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=351362">PL-1057/2007</a>, que trata de medidas para combater práticas tradicionais nocivas em sociedades indígenas, como o infanticídio, e da proteção dos direitos fundamentais de crianças, adolescentes, mulheres e idosos vulneráveis nessas comunidades. O projeto seguirá para o Senado.<br />
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De acordo com a emenda aprovada, de autoria do deputado da bancada evangélica Marcos Rogério (PDT-RO), os órgãos responsáveis pela política indigenista, como a Fundação Nacional do Índio (Funai), deverão usar de todos os meios para proteger crianças, adolescentes, mulheres, pessoas com deficiência e idosos indígenas de práticas que atentem contra a vida, a saúde e a integridade físico-psíquica. Entre essas práticas, o texto lista infanticídio ou homicídio, abuso sexual ou estupro individual ou coletivo, escravidão, tortura, abandono de vulneráveis e violência doméstica.<br />
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<b>Projetos e programas</b><br />
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<b><br /></b> A Funai e outros órgãos de política indigenista deverão desenvolver programas e projetos para a defesa de recém-nascidos, crianças ou adolescentes, mulheres e idosos em diversas circunstâncias, como:<br />
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<li>gestação múltipla;</li>
<li>deficiência física ou mental;</li>
<li>aqueles considerados portadores de má-sorte; ou</li>
<li>filhos de pai ou mãe solteiros.</li>
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<b>Cadastro de gestantes</b><br />
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O órgão responsável pela saúde indígena terá de manter um cadastro atualizado de mulheres gestantes por etnia e/ou aldeia com a finalidade de proporcionar acompanhamento e proteção durante a gestação.<br />
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Se, pela circunstância da criança, for constatado que ela correrá risco de vida, o órgão poderá, com a concordância da mãe, removê-la da aldeia.<br />
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Segundo o relator, o Estado brasileiro não deve deixar os indígenas sozinhos quando se trata de defender as crianças que possam ser vítimas de práticas tradicionais ultrapassadas. “Direitos humanos são para todos, independentemente de sua cultura, que não pode violar o direito fundamental da vida”, afirmou Marcos Rogério.<br />
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<b>Notificações</b></div>
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<b><br /></b> O texto prevê a responsabilização, na forma da legislação, das autoridades de política indigenista e de todo cidadão que tomar conhecimento das situações de risco e não informá-los ou comunicá-los.<br />
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As ouvidorias dos órgãos indigenistas serão responsáveis pelo recebimento das notificações e comunicados das situações listadas no projeto que sejam contra a vida e a saúde das pessoas vulneráveis.<br />
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As denúncias deverão ser encaminhadas ao Ministério Público e demais autoridades competentes para que tomem as providências necessárias.<br />
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<b> Defesa da vida</b></div>
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O deputado Moroni Torgan (DEM-CE) afirmou que a vida deve ser um valor fundamental aplicado a todas as culturas. “Não acredito que uma cultura que tire a vida seja mais importante que a vida. Se é para matar uma vida em nome de uma cultura, mata a cultura em nome da vida, que é muito melhor”, afirmou.<br />
<br />
O deputado da bancada evangélica Takayama (PSC-PR) também defendeu a proposta. “Não se trata de religião, trata-se da vida. Não está certo que, se uma criança nasceu com pequena deficiência na perna, por exemplo, o chefe da tribo possa mandar matar de uma maneira horrível na frente dos pais”, criticou. Para o deputado da bancada evangélica Gilberto Nascimento (PSC-SP), as culturas que sacrificam as vidas não podem mais prevalecer.<br />
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Deputados do PSOL, no entanto, manifestaram-se contra o projeto. O líder do partido, deputado Chico Alencar (RJ), destacou que há experiências bem-sucedidas de superação dessas práticas tradicionais por meio de diálogo, liderado pelas mulheres indígenas. Para o deputado Edmilson Rodrigues (Psol-PA), a proposta é inconstitucional. “Acaba negando o que está previsto na Constituição, a garantia dos povos indígenas à sua identidade cultural”, opinou.<br />
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A líder do PCdoB, deputada Jandira Feghali (RJ), afirmou que é necessário respeitar as crenças e costumes. “Não estamos aqui defendendo assassinato, estamos defendendo a vida dessas crianças por meio de uma mediação cultural. Do jeito que está aqui, vamos colocar a tribo inteira na cadeia, obrigando todos a denunciar o risco de algo acontecer”, disse.<br />
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O projeto foi apelidado de Lei Muwaji – homenagem a uma mãe da tribo dos suruwahas que se rebelou contra a tradição de sua tribo e salvou a vida da filha, que seria morta por ter nascido com deficiência.<br />
<span style="font-size: xx-small;"><br /><b>Fonte</b>: <a href="http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/DIREITOS-HUMANOS/494777-CAMARA-APROVA-PROJETO-QUE-PREVE-COMBATE-AO-INFANTICIDIO-EM-AREAS-INDIGENAS.html">Agência Câmara </a></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /><br />Por trás desse projeto de lei e desse debate existe uma questão fundamentalista religiosa e uma questão política. </span></div>
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<b>Entrevista especial com Saulo Feitosa, do Conselho Indigenista Missionário (CIMI)</b><br />
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"Se as pessoas querem defender a vida das crianças indígenas, devem aderir a outros projetos de lei", como o Estatuto dos Povos Indígenas, diz Saulo Feitosa à IHU On-Line, ao criticar o <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/46116-funai-pressiona-e-camara-esvazia-projeto-de-combate-ao-infanticidio">Projeto de Lei 1057/2007</a>, que criminaliza os povos que praticam infanticídio.<br />
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Em entrevista concedida por telefone [em 2011], ele explica que todos os indígenas que vivem no Brasil estão submetidos à legislação brasileira e que, portanto, não há necessidade de sancionar o Projeto de Lei 1057/2007, de autoria do deputado Henrique Afonso (PT/AC). Na avaliação de Feitosa, o Projeto tem uma carga preconceituosa, racista e serve "para ampliar o grau de preconceito da sociedade contra os povos indígenas, e para justificar interesses colonialistas que se mantêm nos dias de hoje".<br />
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De acordo com Feitosa, o <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/23407-estudo-contesta-criminalizacao-do-infanticidio-indigena">infanticídio era praticado no período colonial</a> e desde o início da década de 1990 não se têm informações de casos de infanticídio em tribos indígenas. "Todos os registros históricos, dos quais tenho conhecimento, acenam que, entre os indígenas, o índice de infanticídio é baixíssimo. Inclusive viajantes como Fernão Cardim, que escreveu um livro sobre os hábitos do Brasil, faziam referência à maneira carinhosa como as mulheres indígenas cuidavam de seus filhos em comparação às mulheres de Lisboa. (...) Causa-nos estranheza que, 500 anos depois, apareçam grupos fundamentalistas acusando indígenas de matanças generalizadas de suas crianças".<br />
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Feitosa explica ainda que o infanticídio era regido por uma cosmologia indígena e que fazia parte da cultura de alguns povos. "O fato de existir uma narrativa cosmológica não significa que a cultura se mantém atualizada", enfatiza. E dispara: "A questão do infanticídio, na prática, é residual porque os povos mudam suas culturas".<br />
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Confira a entrevista.<br />
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<b>IHU On-Line –</b> Como avalia a polêmica acerca da prática do infanticídio e o projeto de lei que criminaliza indígenas e profissionais de órgãos governamentais por tais práticas? ONGs e deputados evangélicos acusam o governo de cruzar os braços diante da morte de crianças e defendem que o Estado é obrigado por lei a protegê-las.<br />
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<b>Saulo Feitosa – </b>Por trás desse projeto de lei e desse debate existe uma questão fundamentalista religiosa e uma questão política. Os povos indígenas estão submetidos à mesma legislação brasileira. Portanto, se vierem a cometer qualquer crime, serão julgados e punidos como todos os cidadãos deste país. Hoje, aproximadamente 750 indígenas estão cumprindo pena no sistema penitenciário nacional. Desse modo, não há razão para existir uma lei específica para falar de infanticídio indígena. No entendimento do <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/33027-bispo-do-xingu-diz-que-deputado-%60%60demoniza-indigenas%60%60">Cimi</a>, na medida em que se cria uma lei, os índios seriam, duas vezes, julgados e condenados por um mesmo crime.<br />
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Todos sabemos que os <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/27011-mega-hidreletricas-na-amazonia-iniciam-nova-onda-de-protestos-indigenas">indígenas defendem a vida</a>, a natureza. Portanto, existe uma campanha nacional e internacional negativa contra os povos indígenas e isso gera um descrédito da população em relação a essas comunidades. É nesse contexto ofensivo contra os direitos indígenas que surge a questão do infanticídio indígena. Os propositores do Projeto de Lei 1057/2007 afirmam que há, entre os povos indígenas do Brasil, a prática do sacrifício de crianças e que esta prática não é combatida pelo Estado e pelos órgãos que atuam junto dos povos indígenas. Sendo assim, eles querem obrigar as pessoas que trabalham com a questão indígena a denunciarem os índios caso suspeitassem da possibilidade de alguma mulher, em processo de gestação, abandonar o filho. Se os profissionais não denunciarem os indígenas, serão julgados pelo crime de omissão. Essa medida mostra novamente a carga preconceituosa e racista do projeto.<br />
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<b>IHU On-Line –</b> Qual é a origem e o sentido do infanticídio para as comunidades indígenas? Ele ainda é praticado no Brasil? Quais são as etnias indígenas que praticam o infanticídio?<br />
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<b>Saulo Feitosa –</b> Segundo os parlamentares que querem aprovar o Projeto de Lei, o infanticídio seria uma prática regular dos povos indígenas. Temos conhecimento de experiências isoladas, da mesma forma que identificamos casos de abandono infantil na sociedade brasileira. Semanalmente, assisto, no noticiário, informações de crianças abandonadas em grandes cidades: recém-nascidos jogados em lixeiras, abandonados nas ruas, etc. Essa questão do abandono e, mesmo do assassinato de crianças, é uma questão que aflige a toda a humanidade.<br />
<br />
Todos os registros históricos dos quais tenho conhecimento acenam que, entre os indígenas, o índice de infanticídio é baixíssimo. Inclusive viajantes como Fernão Cardim, que escreveu um livro sobre os hábitos do Brasil, faziam referência à maneira carinhosa como as mulheres indígenas cuidavam de seus filhos em comparação às mulheres deLisboa. Muitos historiadores afirmam que a prática de infanticídio era comum no período colonial, especialmente em comunidades que viviam no Rio de Janeiro, Salvador e Recife. Há relatos históricos de uma quantidade enorme de recém-nascidos que eram abandonados nas calçadas, nas ruas, mortos e comidos por porcos e cachorros. Os historiadores que relatam esses fatos sempre os comparam com a questão indígena, e afirmam que, entre os índios, essa prática era muito diminuta.<br />
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Causa-nos estranheza que, 500 anos depois, apareçam grupos fundamentalistas acusando indígenas de matanças generalizadas de suas crianças. Nós, do Cimi, temos conhecimentos de casos isolados. Alguns missionários já presenciaram atos de abandono de crianças nas florestas. Entretanto, não temos relatos recentes de missionários sobre esses casos. Por isso, não podemos afirmar que há prática de infanticídio nas comunidades indígenas e, tampouco, que acontecem em grandes proporções.<br />
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<b>Infanticídio</b><br />
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Vi, em matéria recente de um jornal de grande circulação, que, de um total de 250 povos, cerca de 20 praticam o infanticídio. Não sei como eles chegaram a esse número, considerando que os últimos registros do Cimi datam de 1990. Sabemos que oito povos ainda praticam o infanticídio, os quais têm pouquíssimo contato com a sociedade nacional.<br />
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Antigamente alguns povos abandonavam recém-nascidos por não ter informações sobre o que significa, por exemplo, uma criança nascer com retardamento psicomotor. Não tendo condições de sobreviver na floresta, essas crianças eram abandonadas. Há outros relatos de crianças que nascem sem um "pai social". Para os indígenas, <a href="http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/34946-o-desenvolvimento-e-os-direitos-das-comunidades-indigenas-entrevista-especial-com-lucia-helena-rangel">uma criança que nasce</a> sem um pai para poder caçar e garantir a sua sobrevivência não tem condições de sobreviver. Nesses casos, os recém-nascidos eram abandonados por questões práticas, pois, na percepção da comunidade, não teriam condições de sobreviver na selva. Outros relatos referem-se às narrativas cosmológicas do nascimento de gêmeos. Pesquisadores registraram, através da história oral, que não se aceitava, em determinadas culturas, o nascimento de gêmeos. Então, em função da cosmologia e dos mitos de origem do povo, se acreditava que os gêmeos deveriam ser sacrificados.<br />
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<b>Campanha contra o infanticídio</b><br />
Hoje, essas campanhas contra o chamado infanticídio indígena se fundamentam nesta narrativa cosmológica, o que, para nós, é um absurdo. O fato de existir uma narrativa cosmológica não significa que a cultura se mantém atualizada. A prática dos processos de cultura é dinâmica. Então, deve haver, em povos que têm pouco contato com outras culturas, essa referência cosmológica, que justificaria o abandono de uma criança gêmea, por exemplo. Mas em muitos povos onde essa narrativa estava presente, a prática deixou de existir. É muito fácil compreender isso: muitas práticas do Antigo Testamento são condenáveis na sociedade de hoje. Apesar de elas permanecerem na Bíblia, não são praticadas pelos cristãos do século XXI. Então, não podemos olhar para o nosso universo religioso e olhar para os demais povos de outra forma. Embora subsista, nas narrativas cosmológicas, informações a respeito da gravidez de gêmeos, na prática, as ações têm se alterado. Por isso, costumamos dizer que a questão do infanticídio, na prática, é residual porque os povos mudam suas culturas. O pluralismo histórico acontece em todas as culturas, as quais adquirem, com o tempo, novas formas.<br />
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Quando o Cimi foi fundado, os povos indígenas não tinham acesso à saúde e, portanto, os missionários eram treinados para suprir essa carência. Hoje, existe a assistência à saúde, ao médico, por mais precária que seja. Isso também contribui para alterar a cultura dos povos.<br />
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No <a href="http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/28276-etnocidio-no-mato-grosso-do-sul-entrevista-especial-com-egon-heck">Mato Grosso</a> tem um povo formado por aproximadamente 100 pessoas. Eles foram combatidos em 1978. Na época, sobreviveram 27 pessoas. Desde então acompanhamos essa comunidade. Daquele número de 27 pessoas, eram poucas as mulheres em idade fértil. Logo após a inserção da nossa equipe na comunidade, nasceu uma criança doente. Para os indígenas, o recém-nascido era vítima de feitiço e, portanto, deveria ser sacrificado. Os missionários que estavam no local explicaram que, na nossa sociedade, havia uma espécie de pajé que conseguia realizar um tratamento e sanar aquela deficiência. A comunidade aceitou e a criança foi levada a um hospital em Goiânia, onde foi submetida a uma cirurgia de reparação. O bebê retornou um tempo depois e foi aceito pela comunidade. Para resolver essa questão, não foi preciso uma lei, mas, sim, diálogo. É lógico que depois daquele acontecimento, a cultura da comunidade sofreu mudanças. Então, nada justifica que agora se insista na aprovação de um projeto de lei para criminalizar um povo. Projetos como esse servem para ampliar o grau de preconceito da sociedade contra os povos indígenas e para justificar interesses colonialistas que se mantêm nos dias de hoje.<br />
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Esses povos têm muitos valores e nós precisamos aprender com eles. Então, não aceitamos, em hipótese alguma, essa leviandade que está sendo veiculada na mídia, inclusive com a produção de um pseudodocumentário mentiroso que fala do enterramento de crianças junto dos povos Suruwahá. Não se trata de um documentário e, sim, de uma ficção gerada pela mente colonizadora.<br />
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O povo Suruwahá pratica o suicídio coletivo. Eles são conhecidos como o povo do veneno. A população deles é diminuta, algo em torno de 100 pessoas. Com a morte dos adultos, muitas crianças ficam órfãs. Então, o problema doSuruwahá não é o infanticídio e, sim, o suicídio. Os membros de organizações que criticam o infanticídio dizem que os índios praticam o suicídio porque são obrigados a matar seus filhos e, para não matá-los, elas se suicidam. Isso é uma mentira, uma distorção de informações. Esse povo sofreu, há séculos, um grande ataque e os sobreviventes nunca mais conseguiram formar novos pajés. Então, eles adotaram a prática do suicídio ainda jovem para se encontrarem com os pajés em outra esfera. Este ano estive na Amazônia e a equipe que trabalha lá disse que houve redução de casos de suicídios entre esses índios dessa etnia.<br />
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<b>IHU On-Line –</b> Então a discriminação contra os indígenas tem um viés religioso? Que religiões manifestam essa posição e por quê?<br />
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<b>Saulo Feitosa –</b> Quem coordena e estimula essa campanha é a <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/46117-ong-acolhe-indias-que-fugiram-para-poupar-criancas">ONG Atini – Voz pela vida</a>, e outros grupos religiosos fundamentalistas. O povo brasileiro tomou conhecimento do infanticídio a partir do ano de 2006, quando foi produzido um documentário chamado Hakani. A história de uma sobrevivente, que mostra o enterro de crianças vivas. Os atores indígenas que desempenharam esses papéis receberam 30 reais. Depois da veiculação do vídeo, o Ministério Públicoentrou com uma ação contra os produtores do documentário, porque as crianças que apareceram no filme pertenciam ao povo Karitiana, de Rondônia. O documentário foi exibido em um programa de televisão e as pessoas da comunidade assistiram. Pela cultura daquele povo, quem simula o enterramento perde a sua alma. Portanto, as imagens criaram um problema cultural grave para as crianças. Inclusive, no depoimento para o Ministério Público, os pais das crianças indígenas disseram que receberam 30 reais para as crianças serem fotografadas. Eles não sabiam que elas participariam de um documentário.<br />
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<b>IHU On-Line – </b>Quais são as razões da intolerância indígena hoje?<br />
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<b>Saulo Feitosa </b>– Uma das razões é a distribuição da terra. A grande função do projeto de Lei é criar, dentro do Congresso Nacional, um<a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/27785-ataques-a-indigenas-em-mato-grosso-do-sul"> clima anti-indígena</a> porque existem diversos projetos de leis a favor dos povos indígenas tramitando no Congresso. Há uma campanha internacional para demonstrar que os povos indígenas são selvagens. Essa imagem certamente irá repercutir em outros projetos de leis referentes à demarcação de terras indígenas, exploração de minérios em terras indígenas, etc., reforçando a imagem negativa que se tem desses povos.<br />
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Se as pessoas querem defender a vida das crianças indígenas, devem aderir a outros projetos de lei. Existe no Congresso uma proposta, que foi amplamente discutida com todos os povos indígenas do Brasil, sobre a criação doEstatuto dos Povos Indígenas, porque a legislação que está em vigor é de 1973, ou seja, é anterior à Constituição Federal e, portanto, não está adequada para a atual situação dessas comunidades. O novo texto tem, inclusive, um artigo especial de proteção à criança e ao adolescente indígena, o qual enfatiza que, caso uma criança seja rejeitada pelos pais, poderá ser adotada por pessoas do próprio povo ou povos próximos.<br />
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<b>IHU On-Line – </b>Nesta semana, o povo <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/46164-povo-kaingang-bloqueia-sete-rodovias-no-rs-por-melhorias-na-saude-indigena">Kaingang bloqueou sete estradas</a> federais no Rio Grande do Sul, reivindicando melhores condições na área da saúde. Eles argumentam que, embora tenham acesso ao SUS, as condições de atendimento são precárias. Como avalia essa questão? O acesso à saúde entre as comunidades indígenas é mais precário do que para a população em geral?<br />
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<b>Saulo Feitosa –</b> No final dos anos 1980, o Brasil instalou um sistema correlato de atenção à saúde indígena. Portanto, os índios têm um sistema próprio de saúde que se fundamenta nos distritos especiais indígenas. Esses distritos foram projetados com a perspectiva de serem autônomos do ponto de vista da gestão, assim, eles teriam quadros de funcionários para atender as comunidades. Esse projeto de assistência à saúde foi bem desenhado, mas, na prática, ocorreram privatizações e um esvaziamento da proposta original de se criar distritos para atender as comunidades. Os serviços foram terceirizados e essa terceirização foi agravada pelo alto índice de corrupção dentro da Fundação Nacional da Saúde – Funasa: auditorias demonstram os desvios de verbas da saúde pública. Além disso, cargos foram loteados para políticos e os distritos não foram administrados por pessoas competentes. Nesse sentido, a saúde indígena é tão precária quanto à dos demais brasileiros. O governo deveria abrir concurso público para atender à saúde indígena. Enquanto isso não acontecer, continuaremos assistindo essa precariedade e a <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/44886-cresce-morte-de-criancas-indigenas-no-brasil">morte de crianças</a>.<br />
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<b>IHU On-Line –</b> Como vê a política indigenista hoje? Quais os avanços e os limites?<br />
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<b>Saulo Feitosa –</b> O governo e a Fundação Nacional do Índio – Funai têm um discurso progressista de reconhecimento aos direitos indígenas, de valorização da cultura, mas, uma prática colonialista. O governo Lula criou a Comissão Nacional de Política Indigenista, a qual pensávamos ser um processo importante, mas percebemos que o governo inicialmente apenas sinalizou para uma discussão. Quando os índios passaram a exercer a sua autonomia, o governo começou a tomar atitudes autoritárias ao ponto de fazer uma reestruturação da <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/39664-marcio-meira-permanece-na-funai">Funai sem discutir</a> com os povos indígenas. Esse era um processo para ser feito como uma construção coletiva, e não reproduzindo modelos autoritários do período militar.<br />
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Ainda este ano, o presidente da Funai, junto com o ministro da Justiça e o delegado geral da União, publicaram uma portaria para redefinir as bases para a demarcação de terras indígenas incluindo a participação dos municípios, que historicamente sempre foram contra à demarcação de terras por causa de interesses econômicos e políticos locais. Essa situação se agravou e, na última reunião da Comissão Nacional de Política Indigenista – CNPI, em junho, os representantes indígenas dessa comissão, em protesto, disseram que não votariam e se retirariam da reunião. Eles só voltariam a se reunir se a presidenta Dilma estivesse presente porque, desde que foi eleita, ela não conversou com as representações indígenas do país.<br />
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As obras do PAC afetam as terras indígenas e os povos não são consultados, embora o país seja signatário daOrganização Internacional do Trabalho – OIT, e embora a Constituição obrigue o Estado a fazer consultas em relação a temas polêmicos como <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/36536-mais-de-100-organizacoes-alertam-banco-do-brasil-sobre-financiamento-a-belo-monte">Belo Monte</a>, a transposição do rio São Francisco, as hidrelétricas do rio Madeira etc. Diria que os documentos do governo não reproduzem mais o ranço da ditadura militar, mas, na prática, agem da mesma maneira.<br />
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Fonte: <a href="http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/46222-infanticidio-indigena-tracos-de-uma-cultura-em-transformacao-entrevista-especial-com-saulo-feitosa">IHU On Line </a></div>
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<span style="font-size: large;">Pesquisador Saulo Feitosa discute infanticídio indígena à luz da Bioética</span><br />
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O tema do infanticídio indígena foi objeto da dissertação de Saulo Ferreira Feitosa, mestre em Ciências da Saúde com a pesquisa <i>Pluralismo Moral e Direito à Vida: apontamentos bioéticos sobre a prática do infanticídio em comunidades indígenas do Brasil,</i> na Universidade de Brasília, em 2010. O autor promove uma discussão bioética sobre uma prática tradicional. Ele defende a autonomia dos povos indígenas e explica que qualquer intervenção nos costumes tradicionais deve considerar a cultura de cada povo. “A dissertação não defende o infanticídio, mas a legitimidade da autonomia desses povos”, diz Saulo.<br />
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“Para que haja o infanticídio, é preciso que haja nascimento. Infanticídio é uma categoria da sociedade branca que se refere ao ato de matar uma criança”, afirma. Segundo o pesquisador, os eventos que ocorrem entre os povos indígenas não podem ser equiparados ao que acontece na sociedade ocidental. “O que acontece nas comunidades indígenas são ‘interditos de vida’ antes que o nascimento ocorra, já que o nascimento em alguns povos é cultural”, explica. Para algumas comunidades, o fato de nascer biologicamente não significa ter nascido. “Para o indígena, o nascimento não é biológico, é social”, afirma Volnei Garrafa. Professor e pesquisador explicam que o ato de nascer não está vinculado ao parto. Logo, não se pode considerar o interdito como morte. <br />
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Há no Brasil, pelo menos 240 povos indígenas catalogados. Destes, cerca de oito praticam o “interdito de vida”. Normalmente, são comunidades mais afastadas, que têm pouco ou nenhum contato com a sociedade branca. O pesquisador propõe a discussão do tema sob uma ótica científica e defende que essa prática só pode ser interrompida a partir de uma intervenção que respeite a identidade de cada povo. “Intervenção é diferente de intromissão. Por meio de políticas públicas de assistência ao indígena e de discussão de direitos humanos, é possível promover o fortalecimento de aspectos que reforcem os mecanismos de proteção à criança dentro da comunidade”, defende Saulo.<br />
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“Bioética é a ética aplicada”, diz Volnei Garrafa quando explica que a dissertação conseguiu dar uma resposta concreta a uma questão que é julgada sob um ponto de vista ocidental. A partir da Bioética de Intervenção, a corrente escolhida por Saulo para abordar o tema, qualquer interferência feita nas comunidades indígenas deve respeitar as tradições dos povos. O pesquisador defende a autonomia da prática de tradições indígenas. “Cabe a cada povo definir os rumos de seus hábitos e costumes”, diz.<br />
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Volnei explica a importância de perceber as diferenças culturais entre as leis e práticas ocidentais e as dos povos indígenas. “É preciso perceber as nuances, considerar o pluralismo cultural”, afirma. Saulo conta que algumas “intromissões” feitas por pessoas de fora da comunidade tiveram resultados desastrosos, como rejeição e até morte de crianças.<br />
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Um caso publicado pelo Conselho de Medicina de São Paulo descreve a “intromissão” de um médico num caso de gravidez de gêmeos. Segundo o costume do povo, por uma questão de cosmologia, só o gêmeo “do bem” deveria sobreviver. Um dos gêmeos, o “do mal”, deveria ser sacrificado. "Os gêmeos seriam o sol e a lua. E o sol e a lua não podem conviver”, explica Saulo. Para evitar a morte de uma das crianças, o médico omitiu da mãe que ela tinha dado à luz a duas crianças e entregou a ela apenas uma. A outra seria cuidada por um funcionário contratado. A mãe ficou sabendo do que aconteceu a sacrificou a criança que estava com ela. A sobrevivente retornou à tribo e ficou aos cuidados da avó materna, sendo rejeitada por todos os seus pares.<br />
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A partir de 2005, grupos de religiosos evangélicos começaram a levantar a discussão sobre o infanticídio, alegando que deveria haver leis específicas para punir esse tipo de prática dos povos indígenas. Em 2007, a <a href="http://bioeticaefecrista.med.br/textos/lei%20muwaji%20-%20projeto%20de%20lei%201057.pdf">Lei Muwaji </a>foi proposta pelo Deputado Henrique Afonso (PT/AC), sugerindo “o combate a práticas tradicionais nocivas e à proteção dos direitos fundamentais de crianças indígenas, bem como pertencentes a outras sociedades ditas não tradicionais”.<br />
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O infanticídio já existe no código penal e os indígenas estão submetidos à legislação brasileira. “Não tem cabimento uma lei elaborada especificamente para os indígenas”, diz Saulo Feitosa. Em sua pesquisa, ele procurou legitimar as práticas tradicionais de grupos indígenas, conferindo-lhes o direito de autonomia, uma vez que suas tradições não se originam dentro da sociedade ocidental, não sendo possível sujeitá-las à ética e à moral dessa sociedade.<br />
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<span style="font-size: xx-small;"><b>Fonte</b>: <a href="http://www.unb.br/noticias/unbagencia/unbagencia.php?id=2987">UNB Notícias</a></span></div>
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Grupo de Pesquisa Comunicação e Religião_Intercom/Grupo de Estudos Mídia, Religião e Cultura (MIRE)http://www.blogger.com/profile/18209455620203609176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856099857410697038.post-49585646823595028262015-08-29T17:02:00.000-07:002015-08-29T17:15:17.401-07:00Compromisso com a Terra une líderes religiosos<br />
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<img src="http://www.ultimato.com.br/image/atualiza_home/principal/ultimas/noticias/2015/8_ago/Not_27_08_15_Participantes_Fe_Clima_site.jpg" /></div>
<span style="font-size: xx-small;"></span><br />
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<span style="font-size: xx-small;">Foto: Ultimato/André Porto</span><br />
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<span style="font-size: xx-small;">
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Líderes de 12 religiões se reuniram no Rio de Janeiro, no último dia 25 de agosto, para discutirem sobre o cuidado com a Terra e a responsabilidade humana no Encontro Internacional Fé no Clima. <br />
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O encontro foi impulsionado pela encíclica “Laudato Si: Sobre o Cuidado da Casa Comum” – primeiro documento oficial do Vaticano a tratar do meio ambiente e abordar a questão das mudanças climáticas. “Cada um dos 12 líderes falou durante 20 minutos de como a sua comunidade entende e engaja-se em ações concretas em favor do meio ambiente. As dissonâncias já eram de se esperar, mas me surpreendi com as convergências de ideias e perspectivas”, afirmou o pastor ad Igreja Presbiteriana Independente Timóteo Carriker.<br />
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Clemir Fernandes, pastor batista e pesquisador do ISER (Instituto de Estudos da Religião), que promoveu o evento, fez um breve relato do evento: “Foi um ótimo encontro, com cada líder religioso falando a partir de sua perspectiva teológica sobre a criação e cuidado com o meio ambiente. Ariovaldo Ramos, por exemplo, falou do projeto de Deus de construir um jardim e essa missão de cuidado continua conosco. Timóteo Carriker chamou atenção para leituras que ele considera equivocadas da Bíblia sobre a criação e sua destruição, quando vários textos bíblicos falam de restauração e redenção”.<br />
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<b> Declaração e compromisso</b><br />
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Com resultado imediato do Encontro, o grupo de líderes religiosos redigiu a “Declaração e Compromisso Fé no Clima”, que será encaminhada à presidente Dilma Rousseff, à Ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira e ao Papa Francisco. O documento sintetiza as percepções e aspirações comuns a todos, as quais incluem o chamado para que a sociedade, por intermédio também das suas comunidades religiosas, envolva-se assertivamente na discussão sobre as mudanças climáticas, e uma agenda básica para que o governo assuma metas ambiciosas na Conferência do Clima (COP 21), que ocorrerá em Paris em dezembro de 2015. Confira a seguir alguns trechos do documento:<br />
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<blockquote class="tr_bq">
<i>O debate sobre as mudanças climáticas não pode se dar descontextualizado das questões sociais, econômicas e ambientais. O risco que se corre com isso é o de que este importante desafio de lidar com a mudança do clima se torne apenas mais uma ‘bandeira’, sem uma reflexão mais profunda sobre seus impactos no aprofundamento das desigualdades e na geração de disputas de política econômica global. Esse debate deve ser apreciado à luz da justiça social, das questões ambientais mais amplas e da busca de equidade econômica.<br />A interdependência entre todos os seres é a consciência que devemos promover em nossas comunidades, se quisermos propiciar uma transformação ética e comportamental sistemática e planetária.<br />O espírito de colaboração e responsabilidade compartilhada é o que devemos promover em nossas comunidades.<br />Os jovens das nossas comunidades são os principais agentes da transformação desejada e aqueles que construirão — assim o esperamos — um planeta mais saudável para acolher os sonhos e as aspirações humanas.</i></blockquote>
O Encontro Internacional Fé no Clima foi promovido pelo Instituto de Estudos da Religião (ISER), em parceria com Gestão de Interesse Público (GIP).<br />
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<span style="font-size: xx-small;">Fonte: </span><a href="http://www.ultimato.com.br/conteudo/compromisso-com-a-terra-une-lideres-religiosos" style="font-size: x-small;">Ultimato </a><br />
<br />Grupo de Pesquisa Comunicação e Religião_Intercom/Grupo de Estudos Mídia, Religião e Cultura (MIRE)http://www.blogger.com/profile/18209455620203609176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856099857410697038.post-87733250163759413022015-08-29T17:01:00.002-07:002015-08-29T17:15:17.409-07:00Pelos Municípios: São Paulo se rende a lobby religioso em plano de educação; Também São Paulo, bancada evangélica trava liberação de cerveja em estádios; Justiça afasta prefeito de Campo Grande (MS) que é pastor de uma denominação das Assembleias de Deus<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<span style="font-size: large;">Por lobby religioso, São Paulo aprova plano de educação mais conservador</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgcaBEfMutOzwi-kwDrNPC4_tL1cILoLFjBHxssw2KjoOr1D0UKh-oOZWjgXAirUrFoKwRDJGTdvCiCdUPjmGPkX-Mm_zQgFPfI1dzKhtkoyP3fFOZr6U41tP7j_f6keWsDtJA92J4OvLM/s1600/religosa.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgcaBEfMutOzwi-kwDrNPC4_tL1cILoLFjBHxssw2KjoOr1D0UKh-oOZWjgXAirUrFoKwRDJGTdvCiCdUPjmGPkX-Mm_zQgFPfI1dzKhtkoyP3fFOZr6U41tP7j_f6keWsDtJA92J4OvLM/s320/religosa.png" width="320" /></a><br />
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<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;">R</span><span style="font-size: xx-small;">eligiosa reza em frente à Câmara durante votação do plano. </span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;">Foto: Fábio BRaga (Folhapress) </span></div>
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Por pressão religiosa, os vereadores de São Paulo aprovaram nesta terça-feira um Plano de Educação ainda mais conservador do que <a href="http://brasil.elpais.com/brasil/2015/06/11/politica/1434059650_940148.html">o que estava sendo discutido na Casa</a> e já recebia críticas por grande parte dos educadores. Não apenas se retirou a palavra “gênero” de todo o texto, como católicos e evangélicos pediam desde o final do semestre passado, como também foi excluída a menção ao <a href="http://www.sdh.gov.br/assuntos/direito-para-todos/programas/pdfs/programa-nacional-de-direitos-humanos-pndh-3">Plano Nacional de Direitos Humanos</a>, de 2010, que fazia referência à palavra, e à Lei Orgânica do Município, que falava sobre "estereótipos sexuais".<br />
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“Gênero” tem enfrentado resistência na discussão dos planos de educação de diversos Estados e municípios. O argumento dos religiosos é que a inclusão da palavra é uma questão “ideológica” —a chamada “ideologia de gênero”, que pressupõe que cada indivíduo tem o direito de escolher o próprio gênero, sem ser definido, necessariamente, pelo sexo biológico, afirmam. Com esse argumento, já conseguiram retirar a palavra do <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm">Plano Nacional de Educação</a>, no ano passado. Também conseguiram que ela fosse retirada do Plano Municipal de Educação de São Paulo, em uma <a href="http://brasil.elpais.com/brasil/2015/06/11/politica/1434059650_940148.html">discussão na Comissão de Finanças,</a> no final do semestre passado. E conseguiram que esse texto, com as alterações, fosse aprovado na Câmara Municipal em 11 de agosto, em primeira votação.<br />
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Em 25 de agosto, quando ocorreu a votação final, o plano sofreu novas baixas. Para conseguir garantir que ele fosse votado, a base governista e o PT se articularam com vereadores de outras legendas para apresentar um texto substitutivo ao projeto aprovado no dia 11.<br />
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Entre as alterações, estava a mudança no item 3.13, um dos que ainda enfrentava grande polêmica. Ele previa implementar as ações educacionais previstas no Programa Nacional de Direitos Humanos e no Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos. O plano, aprovado em 2010, traz uma ampla série de menções à palavra “gênero”. Entre elas, a meta de “aperfeiçoar o programa de saúde para adolescentes, especificamente quanto à saúde de gênero, à educação sexual e reprodutiva e à saúde mental”.<br />
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Outra mudança feita no substitutivo foi na meta 1, que previa ampliar o investimento público em educação para atender ao disposto no artigo 203 da <a href="http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/Documentos/BibliPed/TextosLegais/LegislacaoEducacional/LeiOrganicaMunicipioSaoPaulo.pdf">Lei Orgânica do Município de São Paulo</a>. A lei prevê, entre outras coisas, que é dever do município a educação “igualitária, desenvolvendo o espírito crítico em relação a estereótipos sexuais”.<br />
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No substitutivo, a referência ao plano de direitos humanos foi substituída pela menção ao Plano Nacional de Educação, o mesmo que no ano passado já havia perdido a palavra “gênero”. Com isso, a citação indireta à palavra desapareceu. A menção à lei orgânica também foi completamente retirada.<br />
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<b>Protestos</b><br />
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A polarização sobre o tema marcou a discussão do plano até o final. Na galeria do plenário, grupos favoráveis à inclusão do gênero gritavam: “Se Jesus estivesse aqui, estava do lado das travestis”. E ouviam como resposta dos religiosos: “Respeito, sim! Gênero, não!”.<br />
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Do lado de fora, desde as 11h dois carros de som disputavam a atenção, separados por um cordão e vigiados pela Guarda Civil Metropolitana. Um, formado por militantes da Marcha das Mulheres, da Frente Nacional contra a Redução da Idade Penal e da Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais), gritava palavras em prol da educação inclusiva. Outro, formado por diversos fiéis, especialmente de igrejas católicas, pedia respeito à família, e trazia performances de padres e freiras franciscanos que formavam uma banda.<br />
<br />
Apesar de já aprovado em primeira votação, o plano ainda poderia sofrer alterações na segunda votação, ocorrida nesta terça-feira. Militantes pró-gênero tinham esperança de que mesmo com a aprovação desse substitutivo, emendas a ele, apresentadas pela vereadora Juliana Cardoso (PT) que traziam a palavra de volta fossem aprovadas, mas a pressão da igreja foi maior e mesmo isso foi rejeitado.<br />
<br />
Ao menos quatro religiosos haviam se manifestado contra a “ideologia de gênero” publicamente neste ano. "Os que adotam o termo gênero não estão querendo combater a discriminação, mas sim desconstruir a família (...) e, deste modo, fomentam um estilo de vida que incentiva todas as formas de experimentação sexual desde a mais tenra idade ", afirmou Dom Fernando Arêas Rifan, bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney (Rio de Janeiro), <a href="http://www.cnbb.org.br/outros/dom-fernando-areas-rifan/16673-a-ideologia-de-genero">em uma nota publicada</a> pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). “O cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo metropolitano de São Paulo, <a href="http://www.arquisp.org.br/noticias/arquidiocese-acompanha-tramitacao-do-pme-e-alerta-para-questoes-de-genero">divulgou uma nota</a>, em que disse que "as consequências de tal distorção antropológica na educação poderão ser graves". "Os legisladores [devem evitar] a ingerência do Estado no direito e dever dos pais e das famílias de escolherem o tipo de educação dos filhos", completou.<br />
<br />
Na tarde de 25 de agosto, vereadores reclamaram que a discussão sobre gênero ofuscou outros pontos importantes do novo plano de educação.<br />
<br />
O novo substitutivo, aprovado na votação, aumentou a verba destinada para a educação no município para 33%, cerca de 700 milhões de reais a mais do que o Orçamento atual, e determinou que o número máximo de alunos por sala no ensino infantil é de 25.<br />
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<blockquote class="tr_bq">
<b>O que mudou </b><br />
<blockquote>
<b>META 1</b><br />
<b>Como era: </b>Ampliar o investimento público em educação incorporando por acréscimo, quando da regulamentação federal, os recursos provenientes da previsão do financiamento da Educação determinado na Meta 20 do Plano Nacional de Educação, objetivando o atendimento ao disposto no artigo 203 da Lei Orgânica do Município de São Paulo.<br />
<b>Como ficou: </b>Ampliar o investimento público em educação, aplicando no mínimo 33% (trinta e três por cento) da receita resultante de impostos em manutenção e desenvolvimento do ensino e em educação inclusiva.<br />
<b>O que mudou:</b> Retirou a referência ao artigo 203 da Lei Orgânica do Município de São Paulo, que diz o seguinte: "É dever do Município garantir a educação igualitária, desenvolvendo o espírito crítico em relação a estereótipos sexuais, raciais e sociais das aulas, cursos, livros didáticos, manuais escolares e literatura"</blockquote>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<blockquote class="tr_bq">
<b>META 3.13</b><br />
<b>Como era:</b> Implementar a Educação em Direitos Humanos na Educação Básica e as ações educacionais previstas no Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3 e no Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, observando as diretrizes curriculares nacionais.<br />
<b>Como ficou: </b>Implementar a Educação em Direitos Humanos na Educação Básica, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação e preconceito, em consonância com o inciso III do art. 2º do Plano Nacional de Educação, aprovado na forma da Lei Federal nº 13.005, de 25 de junho de 2014<br />
<b>O que mudou:</b> Retirou a menção ao Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3 e no Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, que traziam a palavra gênero e colocou a referência ao Plano Nacional de Educação, que não traz a palavra.</blockquote>
</blockquote>
<span style="font-size: xx-small;"> <b>Fonte</b>: <a href="http://brasil.elpais.com/brasil/2015/08/26/politica/1440543070_471531.html?id_externo_rsoc=TW_CM">El País </a></span></div>
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<span style="font-size: large;"> Bancada evangélica trava em São Paulo votação de projeto que libera cerveja em estádio</span><br />
<img border="0" src="file:///C:/Users/CLAUDI~1/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image001.png" /><br />
A votação do projeto de lei que prevê a volta da comercialização de <a href="http://www1.folha.uol.com.br/esporte/2015/08/1665283-com-restricoes-cerveja-e-liberada-nos-estadios-de-minas-gerais.shtml">cerveja nos estádios</a> da capital paulista está travada na <a href="http://www1.folha.uol.com.br/esporte/2015/05/1625237-camara-de-sp-vai-votar-lei-que-libera-cerveja-em-jogos.shtml">Câmara de São Paulo</a> devido a vereadores da chamada bancada evangélica.<br />
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Toninho Paiva (PR), vereador autor do projeto, está conversando com alguns vereadores ligados à Igreja Universal para tentar diminuir a resistência. “Na Copa do Mundo teve venda normalmente nos estádios, hoje os estádios têm restaurantes, bares, são modernos”, disse Paiva.<br />
<br />
Pelo projeto, a venda estaria permitida nos bares localizados fora do setor das arquibancadas, onde não seria permitido consumir a cerveja. Também não haveria a comercialização com a bola rolando, apenas antes do jogo, no intervalo e após o apito final. Caso a obstrução da colocação do projeto na pauta caia, antes da votação os vereadores ainda poderão se inscrever para discutir o tema, o que deve provocar novos debates acalorados.<br />
<br />
<span style="font-size: xx-small;"><b>Fonte</b>:<a href="http://painelfc.blogfolha.uol.com.br/2015/08/27/bancada-evangelica-trava-votacao-de-projeto-que-libera-cerveja-em-estadio/"> Folha de S. Paulo </a></span><br />
<br />
<span style="font-size: large;">Justiça afasta prefeito de Campo Grande (MS) que é pastor evangélico</span><br />
<br />
O Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul determinou, em 25 de agosto, o afastamento do prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP-MS), e do presidente da Câmara dos Vereadores, Mario César Oliveira da Fonseca (PMDB-MS). Ambos também estão proibidos de se aproximarem das dependências administrativas da prefeitura e da Câmara. Gilmar Olarte é acusado pelo Ministério Público do Estado por corrupção ativa e lavagem de dinheiro.</div>
<div>
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1EoP-q8NLwAAfzsbQ73C_NK7E3dv089qxDpDdhuAewuGsQqo6VHFz1_iDYasijAhQq-SRCFn2bS8U09vQ3d1py4p4TrMABCJ1nXGvX-0OVMwgWIRrTsn3AEYi_NUm6AYqxQyqXdly2uoH/s1600/prefeito+campo+grande.png" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="235" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1EoP-q8NLwAAfzsbQ73C_NK7E3dv089qxDpDdhuAewuGsQqo6VHFz1_iDYasijAhQq-SRCFn2bS8U09vQ3d1py4p4TrMABCJ1nXGvX-0OVMwgWIRrTsn3AEYi_NUm6AYqxQyqXdly2uoH/s320/prefeito+campo+grande.png" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: left;">Foto: O Estado de São Paulo</td></tr>
</tbody></table>
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Gilmar Olarte (foto) é prefeito de Campo Grande desde 13 de março de 2014, após a sessão da Câmara Municipal de Vereadores da capital que cassou o mandato do então comandante do Executivo Alcides Bernal (PP-MS), eleito em 2012. Na época, Alcides Bernal foi cassado com 23 votos a favor na Câmara e 6 contra. Gilmar Olarte era o vice-prefeito e assumiu o comando da prefeitura da cidade. Olarte é pastor da Assembleia de Deus Nova Aliança que ajudou a fundar.</div>
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<br />
Segundo o Ministério Público do Estado, há indícios de promessa de propina a políticos voltadas à cassação do mandato de Alcides Bernal. “Relata a inicial a presença de indícios veementes de que houve uma articulação entre empresários, vereadores de Campo Grande (MS) e o atual prefeito de Campo Grande Gilmar Antunes Olarte, consistente no oferecimento de promessas de vantagens (tais como pagamento de vultuosas quantias, nomeações em cargos públicos comissionados/secretarias e de benefícios junto à administração pública municipal), para fins de cassação do mandado de Alcides Jusus Peralta Bernal”, destaca o despacho do desembargador Luiz Claudio Bonassini da Silva.<br />
<br />
A Promotoria sustenta que os empresários locais queriam restabelecer os benefícios que tinham com a Prefeitura, mas que haviam sido suspensos pelo ex-prefeito. “Destacando que tão logo assumiu o poder, Gilmar Olarte restabeleceu os contratos com as empresas Solurb, Proteco, LD Construções, ligadas ao empreiteiro João Alberto Kramp Amorim dos Santos, inclusive com reajustes de valores”, aponta o despacho de Bonassini da Silva.<br />
<br />
O desembargador destaca, na decisão, transcrições de conversas via telefone ‘entre várias pessoas envolvidas no jogo político (prefeito, vereadores, secretários, dirigentes de partidos e outros)’. Segundo o magistrado, diálogos capturados após a cassação, deixaram ‘transparecer a ocorrência de oferta de cargos na administração e nomeação de pessoas indicadas por vereadores, com forte possibilidade de terem ocorrido como forma de retribuição ao voto concedido no processo de impeachment’.<br />
<br />
“Trata-se de sérios indícios da possibilidade de arrecadação de dinheiro junto a terceiros, mediante promessas de recompensas futuras, com o fito de corromper vereadores a votarem pela cassação do então prefeito e, consequentemente, empossar no cargo o vice, além da distribuição de cargos e nomeações de pessoas como forma de pagamento”, afirma Bonassini da Silva.<br />
<br />
De acordo com o despacho do desembargador,as investigações da Polícia Federal começaram antes da posse de Gilmar Olarte como prefeito. “É nesse período que ocorrem os diálogos captados entre o empresário João Alberto Kramp Amorim dos Santos e o vereador Mario César, dos quais extrai-se fortes indícios acerca do acordo que teria sido firmado com os vereadores visando à cassação do mandato do prefeito eleito, sendo que após a confirmação de que teria ocorrido uma ‘excelente conversa’ com os vereadores, João confirma que então é dia de ‘pegar outro cafezinho”.<br />
<br />
<b>Lama Asfáltica</b></div>
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O empreiteiro João Alberto Kramp Amorim dos Santos é um dos investigados da Operação Lama Asfáltica, que apura fraudes a licitações e contratos administrativos e superfaturamento de obras em Mato Grosso do Sul. A ação da Polícia Federal foi deflagrada em 9 de julho deste ano.<br />
<br />
Segundo o desembargador, há conexão entre o afastamento do prefeito e a Lama Asfáltica. “A conexão entre os dois procedimentos é confirmada com a chamada operação “lama asfáltica”, deflagrada no âmbito federal, que trouxe reforço aos indícios até aqui analisados, através de muitos outros fatos de suma relevância, posto que além de aviventar a possibilidade de vereadores terem sido corrompidos, traz a lume a possível participação de empresários interessados na cassação do prefeito eleito e na assunção do vice.”<br />
<br />
A Justiça determinou, além do afastamento do prefeito e do presidente da Câmara, a busca e apreensão de seus aparelhos de telefone celular e de outros 15 investigados. A reportagem procurou a Prefeitura de Campo Grande e a Câmara de Vereadores, mas não obteve retorno. O empresário João Amorim não foi localizado.<br />
<br />
<b>Quem é Gilmar Olarte </b><br />
<br />
Gilmar Antunes Olarte, 44 anos, é pastor evangélico, empresário e radialista. Pós-graduado pela Uniderp em Gestão Pública, Olarte é um dos fundadores da Igreja Assembleia de Deus Nova Aliança.<br />
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Em 2007, assumiu a vaga de vereador na Câmara Municipal. O caminho para a Prefeitura de Campo Grande começou a ser traçado no segundo semestre de 2012, quando se tornou vice na chapa liderada pelo então candidato a prefeito Alcides Bernal (PP). Com a vitória nas urnas, o prefeito eleito se afastou e isolou o vice. Filiado ao PP desde 2006, Olarte chegou a responder processo por infidelidade partidária, com risco de expulsão. O processo foi suspenso pela Justiça. Ele acusou Bernal de perseguição. <br />
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Olarte tornou-se prefeito em 2014, após a Câmara Municipal ter cassado cassou o mandato de Bernal. <br />
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<b>Assembleias de Deus brigam na justiça por conta de mais um caso de corrupção envolvendo a igreja</b><br />
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A Igreja Assembleia de Deus Nova Aliança, do Ministério Santa Cruz (MT), moveu uma ação na Justiça contra a Assembleia de Deus Nova Aliança do Brasil (ADNA-BR) para desvincular sua imagem da denominação após a deflagração da investigação que determinou o afastamento de Gilmar Olarte.<br /><br />A Assembleia do Ministério Santa Cruz pediu que a ADNA-BR, da qual Olarte é pastor, “se abstenha imediatamente de usar a marca e o logotipo” formado por duas alianças entrelaçadas, de acordo com texto da ação. A ideia do Ministério Santa Cruz é desvincular sua imagem da ADNA-BR e impedir que o escândalo de corrupção envolvendo a denominação co-irmã respingue em sua imagem junto à sociedade.<br /><br />A igreja mato-grossense pede que a Justiça de Campo Grande obrigue a denominação dirigida por Olarte a indenize para reparar danos causados, “em valor a ser fixado” pela Justiça.<br /><br />De acordo com informações do MidiaMax, Olarte foi membro da Assembleia de Deus Nova Aliança Ministério Santa Cruz entre 2006 e 2009, mas deixou a denominação por “problemas” que surgiram quando ele “passou a adotar entendimentos e condutas inadmissíveis segundo os parâmetros concebidos” pela igreja.<br /><br />Quando se desligou do Ministério Santa Cruz, Olarte pediu autorização para continuar usando a logomarca na denominação que ele fundaria, mas a resposta foi negativa.<br /><br />Mesmo assim, o pastor/prefeito usou: “A ré persistiu na prática da conduta ilícita, fato esse que se agravou com a deflagração da ‘Operação Adna’ do Gaeco de Mato Grosso do Sul”, diz a igreja autora da ação, que diz deter o registro oficial da marca no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).<br /><br /><b style="font-size: x-small;">Fontes</b><span style="font-size: xx-small;">: </span><a href="http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/justica-afasta-prefeito-de-campo-grande-ms/" style="font-size: x-small;">O Estado de São Paulo</a><span style="font-size: xx-small;">; </span><a href="http://www.campograndenews.com.br/politica/novo-prefeito-gilmar-olarte-fundou-igreja-evangelica-e-e-ex-vereador" style="font-size: x-small;">Campo Grande News</a><span style="font-size: xx-small;">; </span><a href="http://noticias.gospelmais.com.br/assembleias-deus-brigam-justica-logomarca-78819.html"><span style="font-size: xx-small;">Gospel Mais</span></a><br />
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Grupo de Pesquisa Comunicação e Religião_Intercom/Grupo de Estudos Mídia, Religião e Cultura (MIRE)http://www.blogger.com/profile/18209455620203609176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856099857410697038.post-14816535248635564602015-08-23T18:57:00.000-07:002015-08-23T18:57:20.726-07:00O Caso do Presidente da Câmara dos Deputados evangélico Eduardo Cunha: corrupção e lavagem de dinheiro; o envolvimento da Assembleia de Deus; o que pode acontecer; a vingança do deputado cheio de poder; a reação de evangélicos<span style="font-size: x-large;"><b>Cunha usou Assembleia de Deus para receber propina, relata Procurador Geral da República</b></span><br /><br /><br /><div>
O procurador geral da República Rodrigo Janot acusa o deputado Eduardo Cunha de indicar a Igreja Evangélica Assembleia de Deus para receber parte da propina de ao menos US$ 5 milhões destinada a ele referente aos contratos para viabilizar a construção de dois navios sonda usados pela Petrobrás. </div>
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<br />Segundo a denúncia contra o presidente da Câmara apresentada ao Supremo Tribunal Federal, em 20 de agosto, o lobista e delator da Lava Jato Júlio Camargo foi procurado em 2012 por Fernando Soares, que operava a propina para o PMDB na estatal, e lhe indicou que ele “deveria realizar o pagamento desses valores à Igreja Evangélica Assembleia de Deus”, assinala a denúncia. O nome da igreja no registro da Receita Federal corresponde à Igreja Evangélica Assembleia de Deus, ministério Madureira, em Campinas (SP). “Segundo Fernando Soares, pessoas dessa igreja iriam entrar em contato com o declarante, o que realmente ocorreu”, segue o procurador geral da República. A partir de então, foram feitas duas transferências em agosto de 2012 das empresas de Júlio Camargo, Piemonte e Treviso, no valor de R$ 125 mil cada que tiveram como destino uma filial da Assembleia de Deus Ministério Madureira em Campinas “ambas com a falsa justificativa de pagamento a fornecedores”, segue Janot na denúncia. <div>
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No início de agosto, documentos divulgados nas mídias já mostravam registros do envolvimento da Assembleia de Deus de Campinas no esquema (<a href="http://midiareligiaopolitica.blogspot.com.br/2015/08/delator-que-acusou-de-corrupcao-o.html">veja aqui</a>).</div>
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<br />O procurador geral afirma que “não há dúvidas de que referidas transferências foram feitas por indicação de Eduardo Cunha para pagamento de parte do valor residual da propina referente às sondas”. A denúncia ainda ressalta que Júlio Camargo nunca frequentou a igreja evangélica e “professa a religião católica”, além de nunca ter feito doações para a Assembleia de Deus antes deste episódio. <br /><br />As pressões direcionadas a Cunha cessaram após o pagamento à Igreja, de acordo com a denúncia, e quando o peemedebista encontrou Júlio Camargo - que fez acordo de delação premiada - em um hotel no Rio cumprimentou o lobista "de maneira efusiva" e se "colocou à disposição", de acordo com depoimento de Camargo.<br /><br /><b>Culto</b></div>
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Em fevereiro deste ano, Cunha chegou a participar de um culto de mais de duas horas em comemoração a sua eleição para a Presidência da Câmara junto com outros políticos na Assembleia de Deus Madureira, no Rio de Janeiro (foto). Na ocasião ele declarou ter trocado a Igreja Sara Nossa Terra pela Assembleia de Deus Madureira. A bancada evangélica foi uma das que mais apoiou Cunha na eleição para a Presidência da Câmara. </div>
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghyphenhyphenZ4C1GhgZQFsJW4dQWl58o3G3PONc92h2LghaEEIf1YN8o3vUCgzJnlh3-CNfcS0vAtIC_csxjbS11el_h4hrv3gKzojdcYrCjP2zdHDO9AfSh9sMCJfTM8EIVrfcyYqSfeCQoh4Z-dv/s1600/cunha+ass+de+deus.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghyphenhyphenZ4C1GhgZQFsJW4dQWl58o3G3PONc92h2LghaEEIf1YN8o3vUCgzJnlh3-CNfcS0vAtIC_csxjbS11el_h4hrv3gKzojdcYrCjP2zdHDO9AfSh9sMCJfTM8EIVrfcyYqSfeCQoh4Z-dv/s400/cunha+ass+de+deus.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;"><span style="font-size: xx-small;">Foto: Facebook<br /></span></td></tr>
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O presidente da Assembleia de Deus Madureira no Rio, pastor Abner Ferreira, contemplou o presidente da Câmara no culto. “O Satanás teve que recolher cada uma das ferramentas preparadas contra nós. Nosso irmão em Cristo é o terceiro homem mais importante da República”, disse o religioso na época. Abner Ferreira é irmão do pastor Samuel Ferreira, que preside a Assembleia de Deus no Brás, em São Paulo, e aparece no registro da Receita Federal como presidente da Assembleia de Deus Madureira em Campinas, que recebeu os R$ 250 mil das empresas de Júlio Camargo. <br /><br />Na denúncia apresentada nesta quinta, Janot acusa o presidente da Câmara de ter recebido propina no valor de ao menos US$ 5 milhões para viabilizar a construção de dois navios sondas da Petrobras, no período entre junho de 2006 e outubro de 2012. A denúncia destrincha a complexa rede de empresas de fachada e offshores utilizada por Júlio Camargo, Fernando Soares e o ex-diretor de Internacional da Petrobrás Nestor Cerveró para receber um total de US$ 40 milhões de propinas movimentadas no exterior e no Brasil, inclusive por meio da igreja evangélica.<br /><br /><span style="font-size: x-large;"><b>Procurador da República relata: Presidente da Câmara “pressionou” a empreiteira Schahin</b></span><br /><br />Na denúncia que entregou ao Supremo Tribunal Federal, o procurador-geral da República Rodrigo Janot afirma que o presidente da Câmara também ‘já se valeu dos serviços’ da então deputada peemedebista Solange Almeida ‘com o intuito de pressionar’ a empreiteira Schahin Engenharia.<br /><br />No caso da Schahin, afirma o procurador-geral, a ação em parceria de Cunha e Solange se deu por meio de requerimentos de informações da Câmara. O Ministério Público Federal está convencido de que o peemedebista fazia dos requerimentos sua ‘arma’ para coagir desafetos.</div>
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Segundo Janot, no episódio envolvendo a Schahin o presidente da Câmara teria buscado favorecer Lucio Bolonha Funaro, amigo pessoal de Eduardo Cunha, em litígio relativo a Apertadinho, Pequena Central Hidrelétrica em Rondônia. <br /><br />A estratégia empregada por Cunha e sua aliada Solange teria sido a mesma usada para intimidar o lobista Julio Camargo, a Samsung e o Grupo Mitsui para o pagamento de parcela de propina atrasada que somou US$ 40 milhões na contratação de navios sonda da Petrobrás.<br /><br />Nos dois episódios, segundo o procurador, Solange Almeida enviou requerimentos de informações supostamente a mando de Cunha.<br /><br />Segundo o procurador-geral, em 2009, a Schahin Engenharia estava ‘em disputa com Lúcio Bolonha Funaro, pessoa que possui antigo contato com Eduardo Cunha’.<br /><br />A origem do atrito, afirma o chefe do Ministério Público Federal, foi a Pequena Central Hidrelétrica Apertadinho, em Rondônia, que se rompeu em 9 de janeiro de 2008, abrindo uma ‘declarada disputa’ entre a Cebel – Belém Centrais Hidrelétrica, representada por Lucio Funaro, e a Schahin Engenharia sobre a responsabilidade pelo não pagamento do seguro da obra e pelos danos causados.<br /><br />“Como não há acordo entre Funaro e o Grupo Schahin surgem dezenas de requerimentos no Congresso Nacional, dentre eles o da deputada Solange Almeida”, assinala o procurador-geral. Janot observa, ainda, que ‘o envolvimento de Eduardo Cunha e Lucio Bolonha Funaro é antigo’. “Identificou-se que Funaro pagava as despesas da residência do denunciado Eduardo Cunha em um hotel em Brasília, assim como também deu ‘carona’ em seu jato particular ao deputado.”<br /><br />Segundo o procurador-geral, em 11 de novembro de 2009, Solange Almeida formulou o requerimento 333/2009 perante a Comissão de Seguridade Social e Família ‘solicitando informações sobre a Schahin’. “Deve-se destacar que, mais uma vez, o requerimento não tinha nenhuma relação com a pauta de atuação parlamentar da denunciada Solange Almeida”, destaca Rodrigo Janot.<br /><br />O requerimento pedia a convocação para depor na Câmara de diversas pessoas, inclusive o empresário Milton Schahin, presidente da empreiteira, ‘a fim de prestar esclarecimentos sobre os prejuízos causados pela interrupção do empreendimento da Barragem da PCH Apertadinho em VBilhena (RO)’.<br /><br />Na denúncia contra Eduardo Cunha, relativa à propina de US$ 40 milhões, quando se refere aos requerimentos de Solange Almeida, o procurador-geral afirma que a ex-deputada ‘tinha ciência de que os requerimentos seriam formulados com desvio de finalidade e abuso da prerrogativa de fiscalização inerente ao mandato popular, para obtenção de vantagem indevida’.<br /><br />Janot diz não ter dúvidas de que ‘o verdadeiro autor dos requerimentos, material e intelectual, foi Eduardo Cunha’. A defesa da Schahin não se manifestou.<br /><br /><b>Lucio Bolonha Funaro se defende:</b><br /><br />“1- Primeiro: nunca paguei despesas do deputado Eduardo Cunha ou de qualquer outro parlamentar que seja .<br /><br />2- Segundo: as dezenas de requerimentos feitos a respeito do Grupo Schahin devem ter sido para apurar as milhares de atividades irregulares perpetuadas pelo respectivo grupo em seus mais diversos ramos de atividade , como já ficou comprovado por diversas matérias jornalísticas, procedimentos do Banco Central do Brasil , Polícia Federal e até pelo Ministério Público Federal. O que me causa perplexidade é até hoje os diretores e acionistas desse Grupo ainda não terem sido punidos de forma exemplar, como foram diversos outros diretores de grupos concorrentes, pelo Ministério Público.<br /><br />3- Todos os procedimentos feitos pela empresa Cebel, a qual eu represento , sejam eles na esfera Arbitral ou Judicial deram ganho de causa à Cebel ,em todos os sentidos , portanto o estranho não são os requerimentos e sim a atuação de alguma força oculta para proteger esse Grupo . Cabe ressaltar que a Cebel se utiliza de todos os meios lícitos nessa disputa, ao contrário do Grupo Schahin que, inclusive, foi pego em delito flagrante tentando forjar uma perícia falsa .<br /><br />4- Não cabe a minha pessoa discutir uma denúncia feita a um terceiro pelo procurador geral da República e sim as partes envolvidas discutirem no fórum adequado .<br /><br />5- Estou a disposição da Justiça para esclarecer qualquer fato relativo a minha pessoa ou aos procedimentos adotados pela Cebel perante o Grupo Schahin .”<br /><br />Leia a<a href="http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/wp-content/uploads/sites/41/2015/08/150820172103.pdf"> primeira parte da denúncia</a>.<br /><br />Leia <a href="http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/wp-content/uploads/sites/41/2015/08/150820170450.pdf">a segunda parte da denúncia.</a><br /><br /><span style="font-size: xx-small;"><b>Fontes</b>: <a href="http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/janot-acusa-cunha-de-usar-assembleia-de-deus-para-receber-propina">O Estado de São Paulo1</a>; <a href="http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/janot-diz-que-presidente-da-camara-pressionou-empreiteira-schahin">O Estado de S. Paulo 2;</a> <a href="http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2015/08/20/pgr-julio-camargo-pagou-r-250-mil-a-igreja-evangelica-por-indicacao-de-cunha.htm">UOL Noticias</a> </span><br /><br /><br /><b><span style="font-size: x-large;">Igreja que teria recebido propina para Cunha tem estreitas relações com presidente da Câmara</span></b><br />A igreja evangélica que, segundo a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), recebeu parte da propina destinada ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é comandada por uma família que tem estreitas relações com o parlamentar. O delator Júlio Camargo admitiu ter repassado R$ 250 mil, em duas parcelas, para a conta de um templo da Assembleia de Deus em Campinas, no interior de São Paulo. Ali, o pastor é Manoel Ferreira Netto, sobrinho de Abner Ferreira, que dirige um templo em Madureira frequentado por Cunha.<br /><br />Um comprovante de depósito e a cópia de um e-mail foram anexados à denúncia que a PGR entregou ao Supremo Tribunal Federal (STF). Um dos documentos é a reprodução de um comprovante de transferência bancária via TED feito no dia 31 de agosto de 2012. O dinheiro saiu da conta da Treviso Empreendimentos, empresa de Camargo, e foi para a Assembleia de Deus. O valor registrado é de R$ 125 mil.</div>
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZoUDOXleWgfrFDVcZ4L9CrxlgOQ9AfdBHZIeMr2U2bhSyixT-2xdQrNs6iV7Jp_hVlKx_dTSaxavaQuqgj4XdccgUtmScjixbMMnVeYnnnREQ89G7xpa0MFLsMJu6MBSsq4OR0XYODRXp/s1600/ass+de+deus+campinas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZoUDOXleWgfrFDVcZ4L9CrxlgOQ9AfdBHZIeMr2U2bhSyixT-2xdQrNs6iV7Jp_hVlKx_dTSaxavaQuqgj4XdccgUtmScjixbMMnVeYnnnREQ89G7xpa0MFLsMJu6MBSsq4OR0XYODRXp/s400/ass+de+deus+campinas.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Foto: O Globo</span></td></tr>
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<br /><br />Evangélico desde 1996, Cunha costumava frequentar a Sara Nossa Terra. Mas foi com a família Ferreira que ele comemorou, no templo da Assembleia de Deus em Madureira, sua eleição para a presidência da Câmara, em fevereiro, em um culto de quase duas horas. "O Satanás teve que recolher cada uma das ferramentas contra nós. Nosso irmão em Cristo é o terceiro homem mais importante da República", comemorou Abner, na ocasião.<br /><br />Abner e o irmão Samuel, pai de Manoel Ferreira Netto, são colunistas do site de Cunha, o “Fé em Jesus’’. No mês passado, o presidente da Câmara participou da inauguração da Catedral da Baleia, a sede da Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil-Ministério de Madureira (Conamad), em Brasília. O prédio, cujo formato imita o mamífero, é cercado por um lago artificial. Ao lado de Cunha, estava o ex-deputado federal Manoel Ferreira, pai de Abner e Samuel e presidente vitalício da Conamad.<br /><br />No templo de Campinas, ontem, Manoel Ferreira Netto não foi encontrado. De acordo com a vizinhança, as aparições do pastor diminuíram desde a divulgação dos pagamentos feitos pela Treviso à igreja. O jornal O Globo também procurou Samuel, porém ele não estava no templo que administra, no bairro do Brás, em São Paulo.<br /><br />Frequentada por Cunha, a Assembleia de Deus em Madureira, passou o dia fechada. Pastores e funcionários da sede da igreja evangélica, que, em todo o país, conta com cerca de 12 milhões de fieis, preferiram não comentar a denúncia da PGR. "A ordem é não falar com ninguém", disse um dos porteiros, que não quis se identificar.<br /><br />Um outro funcionário informou que Abner Ferreira participava de um congresso na Paraíba e deverá retornar hoje ao Rio.<br /><br /><span style="font-size: xx-small;"><b>Fonte</b>: <a href="http://oglobo.globo.com/brasil/igreja-que-teria-recebido-propina-para-cunha-tem-estreitas-relacoes-com-presidente-da-camara-17271447#ixzz3jfOsirZk">O Globo </a></span></div>
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<b><span style="font-size: x-large;">Pastor citado em denúncia de Cunha já criticou políticos</span></b></div>
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<tr><td style="text-align: center;"><img height="266" src="http://www.gpsgospel.com.br/sites/default/files/public/wp-content/uploads/2013/07/574472_494856203887609_782305593_n.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="400" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Foto: Divulgação</span></td></tr>
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Em maio de 2014, durante um congresso de missionários em Santa Catarina, o pastor Abner Ferreira, 51, criticou políticos em busca de votos na campanha eleitoral. "Aqui não se vende milagre, nem prodígio e nem maravilha. Homem de Deus não aceita dinheiro sujo", disse o líder da Assembleia de Deus.</div>
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<br />Em 20 de agosto, o nome do pastor apareceu na denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ele é o dirigente da Assembleia de Deus, em Madureira, zona norte do Rio, local frequentado por Cunha.<br /><br />Junto com o irmão, Samuel, dividem o controle da Assembleia de Deus no Brasil. São filhos do bispo Manoel Ferreira, presidente vitalício da Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil (Conamad), que direciona o rumo da igreja no país.<br /><br />De acordo com a denúncia de Rodrigo Janot, Fernando Soares, operador do PMDB, indicou o empresário e agora colaborador Julio Camargo a realizar pagamentos na forma de doações à igreja. A denúncia contra o deputado indica que houve dois depósitos nas contas da igreja no valor de R$ 125 mil em 31 de agosto de 2012.<br /><br />Para o procurador-geral, não há dúvidas de que as transferências foram feitas por indicação de Eduardo Cunha. Essas doações, segundo Rodrigo Janot, teriam sido uma maneira utilizada para lavar dinheiro.<br /><br /><b>Assembleia de Deus</b><br /><br />O Censo de 2010 aponta a Assembleia de Deus como a igreja que mais cresce no Brasil. Dos 42 milhões de evangélicos no país, 12 milhões seriam fiéis da assembleia. Atualmente, dos 37 deputados federais reeleitos da bancada evangélica, 19 são da Assembleia de Deus. As assembleias estão organizadas de uma forma em que cada ministério é constituído pela igreja-sede. No caso, o Ministério de Madureira é a principal unidade no Rio com 90 mil filiados.<br /><br />No prédio tombado na zona norte do Rio, Cunha já recebeu políticos de diferentes partidos como o candidato à presidência, pastor Everaldo Pereira (PSC) e o deputado Arolde de Oliveira (PSD). Com três torres altas iluminadas, o prédio da igreja,de acordo com funcionários do local, é tombado pela Prefeitura do Rio e tem capacidade para cerca de 2.000 fiéis. As dezenas de funcionários trabalham em um prédio anexo ao lado da igreja. É lá também que fica o escritório de Abner Ferreira. Os irmãos Ferreira foram procurados durante toda a sexta-feira (21) pela Folha, mas não atenderam às ligações. <br /><br /><span style="font-size: xx-small;"><b>Fonte</b>: <a href="http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/08/1672340-pastor-citado-em-denuncia-de-cunha-ja-criticou-politicos.shtml">Folha de S. Paulo </a></span></div>
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<span style="font-size: xx-small;"><br /></span><b><span style="font-size: x-large;">Plano de saúde é o quinto maior financiador da base de Eduardo Cunha, mostra levantamento</span></b><br /><br /> Um cruzamento de dados feito pelo projeto <a href="http://facesdecunha.brasildefato.com.br/">Faces de Cunha</a>, do site Brasil de Fato, mostra que a Bradesco Saúde está entre as cinco empresas que mais financiaram a campanha de 214 deputados que acompanharam Eduardo Cunha, presidente da Câmara Federal, em votações emblemáticas (terceirizações, financiamento de campanha e maioridade penal). Foram mais de R$ 4 milhões distribuídos entre 11 partidos, sendo que metade deste valor foi para o PSDB (R$ 1,2 milhão) e PMDB (R$ 820,9 mil). Este último, partido de Cunha.<br /><br /><a href="https://saude-popular.org/wp-content/uploads/2015/08/bradesco-saude.png"><img border="0" src="file:///C:/Users/CLAUDI~1/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image003.png" /></a><br />Organizações populares que defendem uma reforma política com o fim do financiamento privado de campanha alertam: “Quem paga a banda, escolhe a música”. “Vemos que o dinheiro usado nas campanhas tem origem, na sua maior parte, de empresas privadas, que financiam os candidatos para depois obter vantagens nas decisões políticas, ou seja, é uma forma clara e direta de chantagem”, diz o texto da campanha com mais de 500 organizações populares, que pede uma constituinte do sistema político.<br /><br />À campanha de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a Bradesco Saúde doou R$ 250 mil. A empresa apresenta-se como líder do mercado, com 4,5 milhões de clientes. O presidente da Câmara tem colocado em pauta uma série de medidas que, para organizações de saúde e especialistas, como a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), enfraquecem o Sistema Único de Saúde (SUS) e dão mais força aos planos de saúde privados.<br /><br />Entre as iniciativas que privilegiam planos de saúde, está a Medida Provisória (MP) 627, da qual Cunha foi relator. O texto tratava de alterações na tributação dos lucros obtidos por multinacionais brasileiras. O deputado inseriu na MP um artigo que estabelecia redução do valor das multas que planos de saúde deveriam pagar.<br /><br />Segundo o Ministério da Saúde, as operadoras privadas que descumprem obrigações contratuais e legais receberiam um perdão de cerca de R$ 2 bilhões, caso a emenda fosse aprovada. O artigo foi vetado pela presidenta Dilma Rouseff.<br /><br />A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos planos de saúde, proposta pelo deputado Ivan Valente (PSOL-SP) no início da atual legislatura, por exemplo, foi vetada pelo presidente da Câmara. Valente obteve as assinaturas necessárias, mas a instalação da comissão foi barrada por Cunha, que alegou “falta de foco”.<br /><br />“A decisão de Cunha em barrar a instauração da CPI dos Planos de Saúde é uma meramente política, uma vez que todos os requisitos para justificar uma investigação foram cumpridos”, disse Valente sobre o veto. Segundo o deputado paulista, além de investigar as operadoras e debater a situação da saúde, a CPI deveria discutir “a influência dos planos de saúde na política”.<br /><br />O presidente da Câmara também votou a favor da MP 656, que permitiu a entrada de capital estrangeiro na assistência à saúde. A MP foi aprovada em sua totalidade, sendo convertida na Lei nº 13.097.<br /><br />A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 451, que insere planos de saúde como direitos dos trabalhadores, obrigando empregadoras a garantir o benefício, também é de autoria do deputado.Em manifesto contra de proposta, organizações que defendem o direito à saúde, como o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) e a Abrasco, apontam que, além de aumentar o lucro das empresas de saúde privada, a medida irá, a longo prazo, transformar o SUS em um sistema precário, utilizado apenas para os pobres e desempregados.<br /><br />“Se tal medida prevalecer, haverá um SUS definitivamente de baixa qualidade para os que não podem pagar pela saúde – os pobres, desempregados, aposentados, viúvas, órfãos – convivendo com o resto da população empregada com acesso a planos privados caros, de categorias diferenciadas conforme for o porte do seu empregador, cuja garantia de qualidade é uma incógnita frente à frágil regulação do setor. Garantia de desigualdade de atendimento permitido pela própria Constituição, ferindo o princípio da isonomia e o da igualdade no SUS”, aponta o manifesto.<br />Orçamento impositivo<br /><br />A gestão de Cunha também aprovou a Emenda Constitucional (EC) 86/15, conhecida como emenda do orçamento impositivo. O texto obriga o Executivo a cumprir as emendas parlamentares ao Orçamento até o limite de 1,2% da receita corrente líquida realizada no ano anterior. Em 2015, isso representa quase R$ 10 bilhões em emendas. Metade do valor deverá ser aplicada na saúde, o que inclui o custeio do Sistema Único de Saúde (SUS).<br /><br />Na avaliação da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), além de continuar o subfinanciamento do SUS, a emenda dá poder ao legislativo de “apresentar as formas e os destinos de aplicação desses investimentos, reduzindo assim a autonomia do Ministério da Saúde na condução das políticas públicas e na estruturação do SUS”.<br />Doações cumprem a lei<br /><br />Procurada pelo Saúde Popular, a assessoria de imprensa da Bradesco Saúde destacou, em nota, que as doações de campanhas da empresa ocorrem a diversos partidos e políticos. “As doações realizadas pela Bradesco Saúde a partidos políticos e seus representantes são feitas rigorosamente dentro da legislação eleitoral em vigor, com total transparência, o que permite que qualquer cidadão possa ter acesso à informação. Essas doações são realizadas de forma a contemplar os diferentes segmentos da sociedade, o que significa diferentes partidos e correntes políticas do país”.<br /><br />A assessoria de imprensa do deputado Eduardo Cunha também foi procurada, mas não houve retorno até a publicação da reportagem.<br /><br /><span style="font-size: xx-small;"><b>Fonte</b>: <a href="https://saude-popular.org/?p=896">Saúde Popular </a></span><br /> <br /><b><span style="font-size: x-large;">Desde que o pai assumiu a Câmara, a publicitária Danielle Cunha ganhou contratos com, ao menos, três deputados</span></b><br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHs-Actc6EA7k86nNZnxkZbWnQa6VSDDQlWBR3YHRnWctl6MYPxNd3B60iKgB1CthqMPwHlZ007no8_p4mviGR31JljY_4niFWv44CqmHIbgJ4BMKkNrAZmdqQjcmZiDzeGCzGtkv1jNMW/s1600/filha+de+cunha+por+andre+coelho.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img border="0" height="192" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHs-Actc6EA7k86nNZnxkZbWnQa6VSDDQlWBR3YHRnWctl6MYPxNd3B60iKgB1CthqMPwHlZ007no8_p4mviGR31JljY_4niFWv44CqmHIbgJ4BMKkNrAZmdqQjcmZiDzeGCzGtkv1jNMW/s320/filha+de+cunha+por+andre+coelho.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: right;"><span style="font-size: xx-small;">Foto: André Coelho/O Globo</span></td></tr>
</tbody></table>
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A publicitária Danielle Cunha transita com livre acesso no plenário e em alguns gabinetes da Câmara dos Deputados, onde atua como captadora de clientes. Todos parlamentares. Ela oferece trabalho de assessoria e divulgação de mandatos. Marketing político. Danielle, de 28 anos, é filha do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Desde que seu pai assumiu o comando da Câmara, a publicitária conquistou as contas de, pelo menos, três deputados aliados de Cunha. Nesse período, esses três desembolsaram R$ 102,6 mil da cota parlamentar a que têm direito, um dinheiro público, para pagar a empresa Popsicle Digital Flavours, a qual Danielle é ligada.</div>
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<br />Os assessorados de Danielle são o presidente da CPI da Petrobras, Hugo Motta (PMDB-PB) - acusado por colegas de preservar Cunha na comissão -; André Fufuca (PEN-MA), outro aliado e que acaba de ser indicado para uma sub-relatoria na CPI do BNDES; e Danilo Forte (PMDB-CE), que atuou na campanha para fazer o peemedebista presidente da Câmara. Eles argumentam que contrataram Danielle por sua competência e negam qualquer influência de Cunha no fechamento do negócio. Desse total pago até agora, R$ 50 mil foi por assessoria a Motta; R$ 27.600 a Fufuca; e R$ 25.080 para Forte.<br /><br />Danielle transita pela Câmara sempre ao lado do publicitário Michell Yamasaki Verdejo, que aparece como dono da Popsicle. Sempre juntos, eles vão aos gabinetes de parlamentares aliados vender o serviço. Na nota fiscal emitida pela empresa aparece descrito o tipo de trabalho prestado: assessoria com foco na elaboração e na revisão de textos, boletins informativos para divulgação do trabalho parlamentar em sites, rádios, TVs e jornais. Na Câmara, utilizam também, como nome da empresa, DTBS (Design Thinking Branding Solutions). Os dois são responsáveis por "novos negócios". Há também dois gerentes, de projeto e conteúdo, e uma coordenadora de mídias sociais.<br /><br />Danielle e Michell são vistos em todas as partes, até mesmo no plenário, como ocorreu na última quarta-feira. No pouco tempo em que permaneceram ali, foram abordados e conversaram com André Moura (PSC-SE), Celso Pansera (PMDB-RJ), Manoel Júnior (PMDB-PB) e também Fufuca. Todos da linha de frente de apoio a Cunha.<br /><br />Fufuca conta que contratou Danielle por sua experiência nessa área e nega influência de sua relação com Cunha para fechar o contrato. "Eu a contratei para fazer esse trabalho de comunicação, de monitoramento nas redes sociais, alimentar o site. Estava precisando desse serviço, e ela tem experiência. A influência (de Cunha) é nenhuma. Zero. Ela faz o serviço independentemente do pai", argumentou Fufuca. Danilo Forte evitou se estender no assunto e foi na mesma linha do colega. "A razão de contratar Danielle foi a sua competência - disse Forte". Procurado pela reportagem do jornal O Globo, Hugo Motta não retornou o contato.<br /><br />Danielle Cunha disse que é funcionária de Michell e que recebe salário. Ela entende que não há conflito de interesse entre seu trabalho e a posição de Eduardo Cunha. Para ela, o cargo do pai pode até atrapalhar.<br /><br />"Atuo na linha de frente. Recebo salário e prospecto trabalhos. Não necessariamente me ajuda (o fato de Cunha ser o presidente da Câmara). Até pela minha condição, pode atrapalhar. Tenho cinco empresas na área de internet e dez anos de experiência. Meu currículo diz por si só. É aprovado no mercado - disse Danielle, que negou receber recurso da cota parlamentar. - Presto um serviço. Do mesmo jeito para a Popsicle como para várias outras. Um trabalho mensurável. Não tem nada ilegal. Trabalho para uma empresa privada, que recebe verba de parlamentar.". Michell Verdejo não retornou os contatos da reportagem.<br /><br />Eduardo Cunha, por meio de sua assessoria, disse que a filha é qualificada para esse trabalho e que nunca interferiu a favor dela junto aos parlamentares. "Danielle Cunha, filha do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, é uma profissional com qualificação reconhecida no meio em que exerce seu ofício e desenvolve suas atividades dentro das normas legais. O presidente não acompanha sua carteira de clientes, nunca pediu nem pedirá, para quem quer que seja, que a contrate. Ela não precisa desse tipo de auxílio", diz o presidente.<br /><br /><span style="font-size: xx-small;"><b>Fonte</b>: <a href="http://oglobo.globo.com/brasil/desde-que-pai-assumiu-camara-danielle-cunha-ganhou-contas-de-ao-menos-tres-deputados-17276470#ixzz3jf33D8ML">O Globo </a></span></div>
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<b><span style="font-size: x-large;">Deputados de dez partidos pedem afastamento de Cunha</span></b><br /><br />Um grupo de parlamentares de dez partidos divulgou um manifesto, em 20 de agosto, pedindo o afastamento temporário do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por suposto envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras, descoberto pela Operação Lava Jato.<br /><br />Do outro lado, o líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), afirmou em nota oficial que “a bancada do PMDB na Câmara dos Deputados apoia e acredita no presidente da Casa, e se solidariza com ele neste momento em que alguns se açodam a defender teses que ferem o princípio primordial do Estado Democrático de Direito”.<br /><br />Cunha foi denunciado pelos crimes de corrupção e por lavagem de dinheiro. De acordo com a petição da PGR, Cunha recebeu pelo menos US$ 5 milhões, para facilitar e viabilizar a contratação do estaleiro Samsung, sem licitação, responsável pela construção dos navios-sondas Petrobras 10.000 e Vitoria 10.000.<br /><br />Após a divulgação da denúncia d aPGR, o líder do Psol na Câmara, Chico Alencar (RJ), defendeu em plenário, por meio de um manifesto, o afastamento de Cunha “até para que ela [a presidência da Casa] não seja usada como meio de atrapalhar as investigações e para que a normalidade dos trabalhos legislativos prossiga”. “Nós defendemos a Operação Lava-Jato em todos os âmbitos, em todos os níveis, e isso significa também, quando a denúncia chega ao Parlamento, que nós saibamos cortar a própria carne”, afirmou Alencar.<br /><br />A manifestação do Psol teve o apoio de deputados do PT, PSB, PPS, PDT, PR, PSC, PROS e PTB. Além disso, parlamentares do PMDB apontados como adversários de Cunha, também apoiaram o manifesto do Psol. “Temos que evitar que a Câmara seja utilizada para fins pessoais”, declarou o deputado Alessandro Molon (PT-RJ).<br /><br />Como resposta, poucos aliados defenderam Cunha. Entre eles Picciani. Em uma nota, o pemedebista carioca disse que “enquanto não se esgotarem todas as etapas previstas no rito da lei, não há culpados, mas apenas acusados”. “O princípio da presunção de inocência é cláusula pétrea constitucional e juramos defender a Constituição Federal”, descreveu a nota do PMDB.<br /><br /><b>Confira o manifesto de deputados de dez partidos contra Cunha</b><br /><blockquote class="tr_bq">
<i>A denúncia contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, por corrupção e lavagem de dinheiro, apresentada pela Procuradoria Geral da República, é gravíssima. Com robusto conjunto probatório, ela não apenas reforça as informações sobre o envolvimento de Cunha no esquema criminoso investigado pela Operação Lava Jato, como expõe o Parlamento brasileiro e torna insustentável a sua permanência na Presidência da Casa.</i><i><br /></i><i> O Ministério Público acusa Eduardo Cunha de corrupção e lavagem de dinheiro – referente ao recebimento de US$ 5 milhões de um lobista e outras milionárias transações. Apurou-se também que Cunha se utilizou de requerimentos de informação para chantagear empresários que estariam com parcelas de propina em atraso – requerimentos esses originados em seu gabinete e assinados pela então deputada Solange Almeida.</i><i><br /></i><i> A diferença da condição de um investigado em inquérito para a de um denunciado é notória. Neste caso, Cunha é formalmente acusado de ter praticado crimes. Com a denúncia do Ministério Público, a situação torna-se insustentável para o deputado, que já demonstrou utilizar o poder derivado do cargo em sua própria defesa.</i><i><br /></i><i> Exercer a Presidência da Câmara dos Deputados exige equilíbrio, postura ética e credibilidade. A responsabilidade de dirigente maior de uma das casas do Poder Legislativo é incompatível com a condição de denunciado. Em defesa do Parlamento, clamamos pelo afastamento imediato de Eduardo Cunha da Presidência da Câmara dos Deputados. Parlamentares do PSOL, PSB, PT, PPS, PDT, PMDB, PR, PSC, PROS, PTB.</i></blockquote>
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<br /><b>Confira a nota do líder do PMDB, Leonardo Picciani</b><br /><blockquote class="tr_bq">
<i>Enquanto não se esgotarem todas as etapas previstas no rito da lei, não há culpados, mas apenas acusados. O princípio da presunção de inocência é cláusula pétrea constitucional e juramos defender a Constituição Federal. Já assistimos às etapas das investigações e agora foi o momento da denúncia. O próximo passo, tão ou mais importante que os anteriores, é o da ampla defesa.</i><i><br /></i><i>A bancada do PMDB na Câmara dos Deputados apoia e acredita no presidente da Casa, e se solidariza com ele neste momento em que alguns se açodam a defender teses que ferem o princípio primordial do Estado Democrático de Direito</i></blockquote>
<span style="font-size: xx-small;">Fonte:<a href="http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/deputados-de-dez-partidos-pedem-afastamento-de-cunha/"> Congresso em Foco</a> </span></div>
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<span style="font-size: xx-small;"><br /></span><br /><b><span style="font-size: x-large;">Câmara já começa a discutir sucessão de Eduardo Cunha</span></b><br />O rei ainda nem está “morto” e já discutem quem assumirá o seu posto. Desde que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi oficialmente acusado de corrupção e lavagem de dinheiro, parlamentares de várias legendas iniciaram as discussões de quem seria o seu substituto. Até mesmo alguns membros que dizem ser da tropa de choque do parlamentar fluminense aparecem entre os prováveis sucessores. As articulações prolongam-se ainda que Cunha diga que a palavra “renúncia” não esteja em seu vocabulário.<br /> <br />Para deputados governistas, o ideal era que o comando da Casa permanecesse com o PMDB, mas com uma pessoa que não fosse incendiária como Cunha e também menos personalista. O objetivo é fortalecer os laços com o partido do vice-presidente, Michel Temer, e evitar novas derrotas no Legislativo. Entre os cotados para essa função estariam o gaúcho Osmar Terra, o capixaba Lelo Coimbra e o paulista Edinho Araújo. O mais bem quisto é Araújo, atual ministro dos Portos com um bom trânsito entre parlamentares de vários partidos. Entre esses, Coimbra é visto como muito próximo a Cunha e, por isso, o que teria o menor apoio entre os dilmistas.<br /><br />Oficialmente, nenhum deputado confirma as conversas pela sucessão de Cunha. Mas entre o grupo dos mais independentes, os nomes mais cotados são de Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e Miro Teixeira (PROS-RJ). Os dois estão entre os deputados mais experientes. Vasconcelos é um dos críticos ao Governo Dilma e, em entrevista aGlobo News nesta sexta-feira, disse acreditar que haverá um processo de impeachment contra Rousseff, caso ela não renuncie. Já Teixeira, que foi filiado ao PT, é mais moderado e seria uma solução chamada de “nem tanto ao céu, nem tanto à terra” por alguns parlamentares.<br /><br />Em princípio, estão descartados todos os nomes de petistas. Nos últimos meses, desde que Arlindo Chinaglia (PT-SP) perdeu a eleição para a presidência da Câmara para Cunha, o partido se isolou na Casa e não conseguiu evitar que projetos essenciais para a legenda fossem aprovados, como alguns da <a href="http://brasil.elpais.com/tag/reformas_politicas/a">reforma política</a> e a <a href="http://brasil.elpais.com/tag/edad_penal/a/">redução da maioridade penal</a>.<br /><br /><b>A pressão aumenta</b><br />Como Cunha está decidido a não renunciar, um grupo de cerca de cem deputados de dez partidos deve apresentar nas próximas semanas uma representação no Conselho de Ética da Câmara pedindo a cassação do mandato dele por quebra de decoro parlamentar. Esse mesmo grupo já redigiu uma carta solicitando que o presidente se afaste das funções até que o seu caso seja julgado. A representação, porém, só deve ser feita se o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitar a denúncia do Ministério Público e transformar o parlamentar em réu.<br /><br />“Covardia é fazer esquemas obscuros que afetam o interesse público. É uma covardia com a República. Por isso, ele deveria renunciar”, afirmou o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), líder de seu minúsculo partido na Câmara.<br /><br />A fala de Alencar vai na mesma linha de outro parlamentar que defende a renúncia, Glauber Braga (PSB-RJ). “O Eduardo Cunha vai perder a legitimidade. Ele tem usado a presidência da Câmara para se defender”, afirmou Braga. Conforme ele, em quatro episódios o presidente da Casa usou o cargo como escudo: 1) Ao dizer que todos os 513 deputados tiveram seus computadores vasculhados pelo Ministério Público Federal na operação Lava Jato (o órgão desmentiu o fato); 2) Ao fazer com que seus aliados tentassem desmentir delatores da Lava Jato durante a CPI da Petrobras; 3) Ao ser acusado de intimidar a então advogada de investigados pela operação, Beatriz Catta Preta; 4) Ao autorizar que apenas dois deputados, aliados dele, tivessem acesso às investigações feitas pela consultoria Krol, contratada por 1 milhão de reais, para fazer investigações a pedido da mesma CPI.<br /><br />Os peemedebistas na Casa, que contém membros que articulam a sucessão de Cunha, emitiu uma nota para defendê-lo. “A bancada do PMDB na Câmara dos Deputados apoia e acredita no presidente da Casa, Eduardo Cunha, e se solidariza com ele neste momento em que alguns se açodam a defender teses que ferem o princípio primordial do Estado Democrático de Direito”, diz trecho do documento que ainda fala de presunção de inocência.<br /><br />Já a oposição ao Governo Dilma, que tinha abraçado Cunha nas últimas semanas com a esperança de ver andar um pedido de impeachment contra a presidenta, ainda não o abandonou. Em nota, o líder do PSDB na Câmara, o paulista Carlos Sampaio, afirmou que é preciso aguardar o desenrolar do processo antes de fazer qualquer julgamento.<br /><br />O deputado pelo PSDB de Minas Gerais Marcus Pestana, diz que tratar da renúncia de Cunha é uma estratégia governista. “Não vejo a renúncia dele em nenhuma hipótese. Não vamos tirar o foco do centro da crise, que tem nome e sobrenome: Dilma Rousseff”, declarou. E completou: “Se fosse assim, a Dilma e o Renan Calheiros [presidente do Senado] também deveriam renunciar. O Eduardo terá o seu tempo para se defender”.<br /><br />Caso deixe o cargo, Cunha não seria o primeiro a fazê-lo. Severino Cavalcanti (PP-PE) passou por isso em 2005. Na época, a acusação contra ele era significativamente menor do que a que pesa contra o peemedebista. Foi investigado por receber uma mesada de 10.000 reais para autorizar o funcionamento de um restaurante na Câmara. Como era do baixo clero, não resistiu à pressão. O atual presidente foi denunciado no Supremo porque a PGR identificou 60 operações de lavagem de dinheiro, entre as quais remessas ao exterior, e de dinheiro vivo, além da simulação de contratos de consultoria, emissão de notas frias e transferências para uma igreja vinculada a Cunha, a título de doações religiosas. Estima-se que os desvios de Cunha movimentaram pelo menos 40 milhões de dólares.<br /><br /><span style="font-size: xx-small;"><b>Fonte</b>: <a href="http://brasil.elpais.com/brasil/2015/08/22/politica/1440200222_872429.html?id_externo_rsoc=TW_CM">El País </a></span></div>
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<b><span style="font-size: x-large;">Cunha já age para barrar movimento por sua saída</span></b></div>
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<br />Denunciado por corrupção e lavagem de dinheiro no esquema de corrupção na Petrobrás, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDBRJ), aposta no antipetismo, na baixa popularidade do governo Dilma Rousseff e no corporativismo dos parlamentares para manter-se no cargo e neutralizar o grupo de deputados que pretendem afastá-lo. <br /><br />Segundo interlocutores do deputado fluminense, num cenário adverso, a estratégia de Cunha será radicalizar o discurso contra o PT e o governo Dilma para tentar sobreviver às investidas de grupos opositores. Conta para tanto com a insatisfação da população com o governo e a avaliação de grande parte dos parlamentares de que colocar-se perante suas bases ao lado da petista não rende dividendos políticos – ainda mais com a proximidade das eleições municipais de 2016. “Na minha base eleitoral ainda não se vê nenhum desgaste pelo fato de estar ao lado do Cunha, pelo contrário, esse posicionamento dele, de confronto ao governo, tem sido visto de forma positiva”, disse um líder da Câmara sob a condição de anonimato.<br /><br />Cunha mantém influência sobre uma bancada suprapartidária distribuída em partidos como PSD, PSC, PP, PR, PTB, PSDB, DEM e boa parte do PMDB da Câmara, que tem ainda como triunfo político o avanço da pauta conservadora na Câmara neste ano: a chamada bancada “BBB”, alusão às iniciais de “Boi, Bala e Bíblia” – referências às bancadas ruralista, da segurança e os evangélicos.<br /><br /><b> Corporativismo</b>.<br /><br />As iniciativas em defesa de Cunha também são ancoradas no sentimento de corporativismo entre os parlamentares, outro alicerce em que o peemedebista vai se escorar para se manter no posto. Os desdobramentos das investigações da Operação da Lava Jato são considerados por vários políticos como uma “metralhadora giratória”, que inicialmente têm como alvo 35 parlamentares, entre deputados e senadores. Mas cujo número poderá crescer conforme avançam as investigações e o número de delatores. <br /><br />Nesse sentido, muitos parlamentares avaliam que também poderão ter o mesmo destino de Cunha e serem denunciados por Janot por envolvimento no esquema de desvio de recursos da Petrobrás. <br /><br /><b>PMDB</b>. <br /><br />Esse mesmo sentimento de sobrevivência também é encampado pela própria cúpula do PMDB, que não deverá tomar nenhuma iniciativa para abrir um processo de expulsão de Cunha. “O PMDB não tem o histórico de agir dessa forma. Ele terá espaço para se defender”, disse o presidente da Fundação Ulisses Guimarães, Moreira Franco.<br /><br />Além de Cunha, a lista de parlamentares do PMDB investigados da Lava Jato inclui o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), os senadores Edison Lobão (MA) e Romero Jucá (RR) e o deputado Anibal Gomes (CE). Alvos dos principais ataque de Cunha, a própria bancada do PT tem demonstrado estar dividida na decisão de encampar manifestações pelo afastamento dele. Embora o grupo liderado pelos deputados Alessandro Molon (PTRJ) e Henrique Fontana (PTRS) defenda a saída imediata de Cunha, o tema não é unanimidade entre os petistas. “Cada um tem uma posição, mas eu acho que não é um caso de afastamento. É uma acusação que deverá ser respondida”, considera o deputado José Mentor (PTSP) um dos alvos da Lava Jato. “O que precisamos saber é se as denúncias se baseiam em fatos concretos ou apenas em delações”, disse o deputado Luiz Sérgio (PTRJ).<br /><br />Embora Cunha tenha recebido nestes últimos dias sinalizações de apoio de diferentes setores da Casa, há ainda dúvidas em relação aos próximos passos que ele tomará. Publicamente, o peemedebista tem dito que não vai adotar nenhuma campanha de retaliação contra o governo. “Não existe isso”, afirmou. Orientado pelos advogados o deputado também evitará comentar a tramitação da denúncia no STF. Ele, no entanto, ressalta que manterá a postura de opositor. “Nada muda. Continuarei igual estou”, disse ao Estado.</div>
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<b>Íntegra da nota divulgada por Eduardo Cunha em sua defesa</b></div>
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<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
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<blockquote class="tr_bq">
<i>Estou absolutamente sereno e refuto com veemência todas as ilações constantes da peça do Procurador-Geral da República. Sou inocente e com essa denúncia me sinto aliviado, já que agora o assunto para o Poder Judiciário.</i><i><br /></i><i>Como eu já disse anteriormente, fui escolhido para ser investigado e, agora, ao que parece, estou também sendo escolhido para ser denunciado, e ainda, figurando como o primeiro da lista. Não participei e não participo de qualquer acordão e, certamente, com o desenrolar, assistiremos à comprovação da atuação do governo, que já propôs a recondução do procurador, na tentativa de calar e retaliar a minha atuação política.</i><i><br /></i><i>Respeito o Ministério Público Federal, como a todas as instituições, mas não se pode confundir trabalho sério com trabalho de exceção, no meu caso, feito pelo Procurador-Geral. E, ainda, soa muito estranho uma denúncia divulgada às vésperas das manifestações vinculadas ao Partido dos Trabalhadores, que tem, dentro seus objetivos, o de me atacar.</i><i>Também é muito estranho não ter ainda nenhuma denúncia contra membro do PT ou do governo, detentor de foro privilegiado.</i><i><br /></i><i>À evidência de que essa série de escândalos foi patrocinada pelo PT e seu governo, não seria possível retirar do colo deles e tampouco colocar no colo de quem sempre contestou o PT, os inúmeros ilícitos praticados na Petrobras.</i><i><br /></i><i>Estou com a consciência tranquila e continuarei realizando o meu trabalho como presidente da Câmara dos Deputados com a mesma lisura e independência que sempre nortearam os meus atos, dentro do meu compromisso de campanha de ter uma Câmara independente. Esclareço, ainda, que o meu advogado responderá sobre fatos específicos referidos na denúncia.</i><i><br /></i><i>Em 2013, por outro motivo, fui denunciado pelo Ministério Público Federal. A denúncia foi aceita pelo pleno do Supremo Tribunal Federal por maioria e, posteriormente, em 2014, fui absolvido por unanimidade. Isso corrobora o previsto na Constituição Federal, da necessidade do Princípio da Presunção da Inocência.</i><i><br /></i><i>Por fim, registro ainda que confio plenamente na isenção e imparcialidade do Supremo Tribunal Federal para conter essa tentativa de injustiça.</i></blockquote>
<br /><span style="font-size: xx-small;"><b>Fonte</b>: <a href="http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,cunha-ja-age-para-barrar-movimento-por-sua-saida,1748991">O Estado de S. Paulo</a>; <a href="http://g1.globo.com/politica/operacao-lava-jato/noticia/2015/08/cunha-se-diz-inocente-e-afirma-que-foi-escolhido-para-ser-investigado.html">O Globo</a> </span></div>
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<b><span style="font-size: x-large;">Cunha usa emendas para conquistar influência e gratidão</span></b><br /> <br /> Com um estilo antigo de fazer política, como definem os aliados, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), abre as portas de seu gabinete para audiências com prefeitos, vereadores e deputados. Durante as campanhas, produz material de propaganda e fecha dobradinhas exclusivas com candidatos a deputado estadual. Em troca das parcerias, influência política e bom tratamento, o peemedebista cobra, de quem aceita a ajuda, fidelidade e apoio às suas decisões.<br /><br />Uma das estratégias de Cunha, segundo adversários, é oferecer aos aliados o comando de relatorias como forma de aumentar a participação e a influência no Congresso. "Predomina, em troca de apoio, a distribuição de relatorias e cargos. Só um suplente, por exemplo, tem 12 cargos. Vagas que tornam-se moeda de troca. É dessa maneira que Cunha conduz a Casa", afirmou Chico Alencar (RJ), líder do PSOL na Câmara.<br /><br />Entre os 46 parlamentares da bancada fluminense na Câmara, pelo menos 20 estão na linha de frente do peemedebista. Prefeito de Itaboraí, Helil Cardozo afirma que Cunha estreitou a relação da Câmara com os municípios. Leal a Cunha, Helil diz que conseguiu em seu reduto eleitoral - a cidade tem cerca de 110 mil habitantes - 20 mil votos. Fez campanha, pediu votos na rua e teve como recompensa a indicação de ajuda financeira do governo para programas da prefeitura. "Ele garante emendas parlamentares para as cidades do Rio. Em Itaboraí, R$ 6 milhões foram liberados para obras de pavimentação, e R$ 15 milhões, para recuperar o hospital municipal. Não tem como deixar o grupo de Eduardo Cunha. Nenhum outro deputado da bancada do Rio tem essa rede de apoio aos prefeitos", disse Helil.<br /><br />Apesar da estrutura de apoio no Congresso e no Estado do Rio, há quem diga que o poder de Cunha pode se transformar em castelo de areia com as investigações da Lava-Jato. "Assim como ele ajuda e mantém sob seu comando deputados aliados, Cunha conquistou uma longa lista de inimigos", afirmou um deputado federal do PMDB, dizendo que alguns descontentes podem abandonar Cunha se a situação piorar.<br /><br />Embora Cunha tente demonstrar estar impávido diante das denúncias, aliados temem que o cenário piore. "Aguardo com apreensão (os resultados da Lava-Jato), porque ele está sendo desgastado", disse o secretário estadual de Trabalho, Arolde de Oliveira (PSD).<br /><br /><span style="font-size: xx-small;"><b>Fonte</b>: <a href="http://oglobo.globo.com/brasil/cunha-usa-emendas-para-conquistar-influencia-gratidao-17276454#ixzz3jf1y0Nxt">O Globo </a></span><br /><br /><span style="font-size: x-large;"><b>Presidente da Câmara dispõe de arsenal de pautas-bomba para se vingar de denúncias</b></span><br /><br />Denunciado pelo Ministério Público na última quinta-feira, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tem em mãos munição para atingir o governo da presidente Dilma Rousseff e as contas da União. São bombas que vem sendo armadas e podem ser detonadas já neste segundo semestre na Casa, em forma de Propostas de Emenda Constitucional (PECs), projetos de lei, além de 12 pedidos de impeachment pendentes. Entre elas, estão propostas do pacto federativo que têm por objetivo aliviar os cofres de estados e municípios, mas impactando o da União. Com uma base enfraquecida na Casa, o governo terá que enfrentar o desafio de conter o desejo dos deputados em ajudar estados e municípios, principalmente às vésperas das eleições municipais.<br /><br />Um dos aliados mais fiéis de Cunha, o líder do PSC, André Moura (SE), foi escalado para relatar as emendas do pacto federativo. No caso da PEC 172, que veda criação de despesas para estados e municípios sem fontes de receita, Moura já apresentou na última terça-feira seu relatório, modificando o texto para deixar claro que a União arcará com os recursos. "O Cid Gomes, quando era ministro da Educação, aumentou o piso do magistério. Quem paga a conta são os estados e municípios. É a União fazendo bonito com chapéu alheio. Não sou o malvado da União, sou o bonzinho dos municípios e dos estados", ironizou André Moura.<br /><br />Diante da ofensiva, o governo apresentou emenda mais ampla que diz que lei só pode impor aumento de despesas à União, aos estados e municípios se houver previsão da fonte para o custeio, constitucionalizando a regra da Lei de Responsabilidade Fiscal para todos os três entes federados. Moura não acatou. Cunha, por sua vez, já avisou que pautará a PEC 172 em plenário, assim que ela sair das comissões. "Do jeito que está, é uma bomba fiscal seletiva. Preserva estados e municípios, mas inexplicavelmente exclui a União", criticou o vice-líder do governo na Câmara, Orlando Silva (PC do B-SP).<br /><br />Além dessa PEC, o governo já terá que enfrentar essa semana a votação de projeto que beneficiará pequenas empresas, mas implicará em renúncia fiscal de R$ 3,9 bilhões. O projeto que amplia o alcance do Simples Nacional é defendido pelo ministro da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, mas encontra resistência na equipe econômica.<br /><br />Também estão no forno outras propostas que impactam as contas. Uma delas é o projeto de lei que aumenta o percentual de gastos do governo com a merenda e o transporte escolar. André Moura avisa que já coleta assinaturas para levar o projeto, em regime de urgência, direto ao plenário.</div>
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<a href="http://infograficos.oglobo.globo.com/brasil/a-municao-de-cunha.html">Clique aqui</a> para ver um infográfico que explica estas pautas.</div>
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<br /><span style="font-size: xx-small;"><b> Fonte</b>: <a href="http://oglobo.globo.com/brasil/presidente-da-camara-dispoe-de-arsenal-de-pautas-bomba-17276458#ixzz3jf2FOiqd">O Globo </a></span><br /> <br /> <a name='more'></a><b><span style="font-size: x-large;">Para enfrentar denúncia, Cunha se ampara em grupo construído entre evangélicos</span></b><br /> <br /> Por trás do bordão “afinal de contas, o nosso povo merece respeito”, usado nos encerramentos de seus discursos nas igrejas e boletins diários na rádio Melodia FM, de programação evangélica, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), construiu uma ampla rede de apoio político no Congresso e no Estado do Rio. Seu grupo reúne parlamentares, líderes religiosos e comunitários. E é com esse capital político que o peemedebista conta para se manter firme no cargo diante da denúncia, apresentada na semana passada ao Supremo Tribunal Federal (STF), de envolvimento nos desvios investigados na Operação Lava-Jato.<br /><br />O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sustentou que parte da propina destinada ao presidente da Câmara foi paga em doação para uma Assembleia de Deus em Campinas (SP), presidida por Samuel Ferreira, que escreve para o site de Cunha, “Fé em Jesus”. Samuel é irmão do pastor Abner Ferreira, presidente da Assembleia de Deus de Madureira, uma das que o peemedebista frequenta no Rio. A igreja de Campinas recebeu R$ 250 mil das empresas de Júlio Camargo, delator que afirmou que o deputado pediu a ele US$ 5 milhões. O parlamentar nega todas as acusações.<br /><br />Além das participações nas igrejas, na rádio e da rede de apoios que construiu, Cunha influencia fiéis fora das dependências da Câmara e dos cultos evangélicos. No mundo virtual, o peemedebista é dono de 284 domínios na internet — muitos já desativados, mas ainda em seu nome —, sendo que 175 deles, mais de 60% do total, possuem a palavra “Jesus” no endereço eletrônico.<br /><br />Cunha não é de família evangélica. Entrou na Igreja Sara Nossa Terra há cerca de 20 anos levado por Francisco Silva, dono da Rádio Melodia FM. Mas trocou recentemente de denominação religiosa, mudança percebida como estratégia para ampliar seu rebanho. Foi para a Assembleia de Deus, maior e mais influente. A igreja reúne cerca de 13 milhões de seguidores, segundo o IBGE. É a maior igreja evangélica do país. A Sara Nossa Terra tem pouco mais de 1 milhão de fiéis.<br /><br />A mudança de denominação credenciou o peemedebista a buscar votos nos templos da Assembleia de Deus e a conquistar a confiança de nomes como Pastor Everaldo — que se candidatou à Presidência no ano passado — e bispo Manoel Ferreira, um dos principais líderes evangélicos no Estado do Rio. Com a igreja como aliada, Cunha conseguiu mais capilaridade para sua candidatura e garantiu a popularização de seu nome nos rincões do estado.<br /><b><br />Pedido a obreiros na eleição de 2014</b><br />Durante a corrida eleitoral de 2014, o peemedebista fez intensa campanha nas igrejas evangélicas, principalmente na Baixada e na Zona Oeste. Em seu perfil no YouTube, postou oito vídeos fazendo campanha nelas. Em um deles, do dia 10 de agosto, Cunha e os deputados estaduais Coronel Jairo e Fábio Silva, do PMDB, foram à reunião de obreiros na Catedral das Assembleias de Deus em Santa Cruz. Na reunião, com o templo lotado, o pastor apresentou os três como candidatos oficiais: "Estou aqui apresentando como candidato oficial da nossa convenção, nosso candidato a deputado federal, deputado Eduardo Cunha, e os nossos dois candidatos a deputado estadual, que nós vamos trabalhar para fazê-los reeleitos, o coronel Jairo e o deputado Fábio Silva".<br /><br />O objetivo foi alcançado, e Cunha foi o terceiro deputado federal mais votado do Rio, com 232,7 mil votos. Melhorou seu desempenho em relação à eleição de 2010, quando teve 150.616 votos, e foi o quinto entre os mais votados. Quando se elegeu presidente da Câmara, o deputado foi a um culto na Assembleia de Deus de Madureira agradecer a vitória. Durante os fins de semana no Rio, o peemedebista circula entre as igrejas e não vai apenas a uma específica, justamente para circular entre o eleitorado e as lideranças religiosas. "Ele tem uma rotina muito puxada quando está no Rio. Vai às igrejas e visita obras de aliados", diz o deputado federal Washington Reis (PMDB-RJ).<br /><br />Apesar da troca, não houve rompimento entre os pastores da Sara Nossa Terra e o presidente da Câmara. O clima continuou amigável, tanto que o presidente da igreja e ex-deputado, pastor Robson Rodovalho, frequenta sem problemas o gabinete do peemedebista em Brasília. Para os religiosos da igreja no Rio e em São Paulo, Cunha buscou se fortalecer, inclusive para levar adiante pautas de interesse do público evangélico em geral.<br /><br />Alinhado com o público que ajudou a elegê-lo, o peemedebista é defensor das pautas relativas aos direitos da família. É assim que também mantém o apoio dos líderes religiosos, que veem em Cunha um deputado capaz de engavetar projetos que não lhes agradem e de levar adiante propostas que estejam entre suas demandas.<br /><br />Ao ocupar o púlpito de igrejas evangélicas ou a tribuna da Câmara, o peemedebista tem afirmado não ter qualquer relação com os escândalos descobertos na Petrobras. Trata as notícias como boatos e mentiras. Mesmo sem falar diretamente sobre o assunto, dá seus recados por meio das mensagens bíblicas. Em sua página no Facebook, posta todos os dias uma delas. Um dia depois de ser denunciado, a passagem da Bíblia foi do livro de Salmos: “Quanto a mim, contemplarei a tua face na Justiça; eu me satisfarei da tua semelhança quando acordar”. Em 25 de julho, dias após Júlio Camargo ter citado seu nome, postou um texto do livro do Êxodo: “Não admitirás falso boato, e não porás a tua mão como o ímpio, para seres testemunha falsa”.<br /><br />Em seus boletins diários na rádio Melodia FM, acompanhados durante duas semanas pelo GLOBO, Cunha falou de política, das dificuldades do país e comentou a prisão do ex-ministro José Dirceu na Operação Lava-Jato. A rádio é líder na Baixada Fluminense, onde estão alguns dos maiores colégios eleitorais do Estado do Rio, e a número um entre as emissoras religiosas: "O Partido dos Trabalhadores, segundo o juízo do Paraná, estaria cometendo no chamado petrolão as mesmas práticas do chamado mensalão. O que o juiz fez com a interpretação dessa prisão foi unir as duas denúncias, como se fosse um crime continuado, e se deu por práticas feitas dessa forma pelo Partido dos Trabalhadores, que estaria comandado por José Dirceu fazendo dessa forma. É uma acusação grave e que certamente terão (sic) outros desdobramentos a partir de agora".<br /><br /><b>Objetivo ambicioso na internet</b><br /><br />Na internet, entre os domínios em seu nome, Cunha mantém o “shoppingjesus.net”, “jesuschrist.com” e “googlejesus.com.br”. Outros vários sites trazem referências à religião, como “compradecrente” e “segurasuabencao.net.br”. Só para ter posse dos domínios, ele gasta pelo menos R$ 8.520 por ano. A conta — baseada nos valores cobrados pelo site Registro.br, principal portal de registro de domínios na internet no país, e que cobra R$ 30 por domínios cadastrados pelo período de um ano — equivale a só um quarto de um mês de salário do parlamentar, de R$ 33.763 mensais.<br /><br />A página mais importante do peemedebista é o Jesus.com, que tem como nome fantasia “Fé em Jesus”. O site da Receita Federal mostra que os donos do portal são Cunha e sua mulher, a jornalista Cláudia Cruz, e que ele foi criado em janeiro de 2012. Seis meses depois, na Marcha para Jesus de São Paulo, o peemedebista lançou oficialmente o site. " Quero criar um mundo evangélico na internet", afirmou ao jornal “Folha de S.Paulo” na época.<br /><br />Quem entrar no Jesus.com não saberá que Cunha está entre os denunciados pelo procurador-geral. De 11 matérias que mencionam a Lava-Jato no site do presidente da Câmara, apenas uma trata de acusações a Cunha, e mesmo assim apresentando apenas uma defesa que o deputado federal escreveu no Twitter para rebater reportagem do GLOBO de 8 de março, que apontou que requerimentos em comissão da Câmara mostraram que aliados dele fizeram pressão sobre as empresas Samsung e Mitsui.<br /><br /><span style="font-size: xx-small;"><b>Fonte</b>: <a href="http://oglobo.globo.com/brasil/para-enfrentar-denuncia-cunha-se-ampara-em-grupo-construido-entre-evangelicos-17276421#ixzz3jf1RAtOM">O Globo </a></span><br /><br /><br /><span style="font-size: x-large;"><b>Um deputado com tropa de choque, pitbulls e ‘paus-mandados’</b></span><br /><br /><br />O poder do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ficou abalado depois das denúncias da Procuradoria, mas sua rede de aliados na Câmara dos Deputados é extensa. O peemedebista tem a sua tropa de choque, os pitbulls e os 'paus-mandados', segundo os congressistas que convivem com ele. 'Pau mandado' é como o delator Alberto Yousef se referiu, em depoimento à Justiça, aos parlamentares que seguem as orientações do polêmico deputado.<br /><br />A linha de frente de defesa de Cunha está principalmente entre os integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobras. É um grupo de parlamentares que atuam para desmentir delatores que incriminam os políticos na operação Lava Jato. Entre eles, estariam o presidente da comissão, o deputado Hugo Motta (PMDB-PB) e André Moura (PSC-SE). Os dois são os únicos que tiveram até agora acesso à investigação feita pela consultoria Kroll, contratada pela CPI por 1 milhão de reais, sobre 12 réus do esquema de desvio de recursos da Petrobras.<br /><br />No grupo dos pitbulls estão alguns parlamentares espalhados por diversas comissões que agem para garantir os interesses de Cunha, como a celeridade no processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT). Um deles é o deputado Hildo Rocha (PMDB-MA). Nesta semana, por exemplo, ele discutiu duramente com a senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) durante uma reunião da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional. A razão, foi ela não ter acatado um pedido feito por ele sobre o julgamento das contas de Rousseff. A análise dessas finanças pelo Tribunal de Contas da União pode resultar no pedido de destituição.<br /> <br />Já entre os chamados 'paus-mandados', estão os que agiram conforme a vontade do parlamentar até mesmo para obter o pagamento de propinas, diz o Ministério Público Federal e delatores da operação Lava Jato. Dois deles são a ex-deputada Solange Almeida e o deputado federal Celso Pansera. Almeida teria feito um requerimento a fim de pressionar o lobista da empresa Samsung Heavy Industries, Julio Camargo, a voltar a pagar propina para Cunha, conforme a denúncia da procuradoria. Ela nega.<br /><br />Pansera ganhou esse incômodo apelido porque, na CPI da Petrobras, solicitou a quebra de sigilo de familiares do doleiro Alberto Yousseff, um dos principais delatores da operação. Ele admite ser aliado de Cunha, mas diz que age de acordo com sua consciência.<br /><br />Em alguns momentos, Cunha também se apoia em movimentos que pedem a saída de Rousseff do cargo. Entre eles estão a Força Sindical, do deputado Paulo Pereira da Silva (SD), com quem se reuniu nesta sexta-feira, e militantes do Movimento Brasil Livre, que promovem protestos pelo país contra Rousseff, mas poupam Cunha (ver foto a seguir, de divulgação na internet).</div>
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<img alt="" class="entry-thumb" height="240" itemprop="image" src="http://sensacionalista.uol.com.br/wp-content/uploads/2015/08/Cunha-faixa.jpg" title="Cunha-faixa" width="400" /></div>
<br /><b>Ascensão, apogeu...</b><br /><br />Deputado federal desde 2003, o economista e radialista Cunha reforçou seu papel de protagonista na Câmara dez anos depois, quando se tornou líder do PMDB. Sua ascensão foi rápida e muito bem articulada. Seu apogeu foi em fevereiro deste ano quando obteve 267 dos 513 votos dos deputados e derrotou Arlindo Chinaglia (PT-SP) pela presidência da Casa.<br /><br />O apoio à Cunha foi obtido de uma maneira pouco comum entre parlamentares. Conforme aliados e adversários dele, nas últimas duas eleições aproveitou o trânsito que tinha com empresas privadas e pediu doações para campanhas eleitorais para mais de uma centena de deputados de diversos partidos e Estados.<br /><br />No início da década de 1990, Cunha se notabilizou por ser presidente da companhia telefônica do Rio, a Telerj, em um período em que as empresas de telefonia ainda eram públicas. Foi indicado ao cargo pelo tesoureiro de Fernando Collor, Paulo César Farias (o PC Farias). Seu convite veio em decorrência de ter participado da vitoriosa campanha presidencial de Collor no Rio de Janeiro em 1989. Cunha deixou o cargo na Telerj em 1993, pouco depois que Collor foi destituído do poder.<br /><br />Filiado ao PPB (hoje PP), ele assumiu o cargo de subsecretário da Habitação e depois de presidente da Companhia de Habitação do Rio, durante o Governo Anthony Garotinho. Deixou a função, conforme reportagem do jornal O Globo, depois de uma série de denúncias de irregularidades na contratação de uma construtora. Eleito suplente de deputado estadual, assumiu a função entre 2001 e 2002, quando se tornou deputado federal já pelo PMDB.<br /><br />Na Câmara, chegou a ter seus momentos de primeiro-ministro brasileiro já que era ele quem definia os rumos de quase tudo o que tramitava no Legislativo. Isso ocorria até mesmo quando era considerado um membro da base aliada. Foi uma das poucas vezes que o Executivo ficou sem o controle do Congresso desde a redemocratização do país.<br /><br />Quando passou para a oposição, depois de ver as denúncias contra ele na operação Lava Jato ganharem corpo, sua situação piorou. Fez uma manobra que poderia resultar em julgamento mais rápido do impeachment presidencial logo no retorno dos trabalhos legislativos, mas, na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) mudou o rumo e lhe impôs uma de suas primeiras derrotas, ao determinar que todas as contas presidenciais deveriam ser analisadas em sessões conjuntas do Congresso Nacional.<br /><br />O capital político dele também se reduziu quando seu correligionário, o senador alagoano Renan Calheiros, fez um acordo com o Governo e apresentou uma série de medidas para “ajudar o Brasil a sair da crise”, conforme declarou. A tal da Agenda Brasil causou desconforto entre os peemedebistas da Câmara, que não foram ouvidos na elaboração da proposta e atiçou o a inveja de Cunha, que a classificou como um jogo de espumas.<br /><br />Nesta sexta-feira, mandou um recado aos que pensam que ela já está politicamente morto. “Não há a menor possibilidade de eu não continuar à frente da Câmara durante o mandato para o qual fui eleito”. Diz ele que a palavra renúncia, não faz parte de se vocabulário. Para se manter no cargo, o deputado tem articulado com a oposição à Dilma Rousseff para tentar emplacar o processo de impeachment contra ela no Congresso. Ao mesmo tempo, intensificou o contato com seus aliados, lembrando que quem os ajudou a estarem lá não pode ser abandonado assim, de uma hora para a outra.<br /><br />Cunha é conhecido pela estratégia de se defender atacando. Logo que seu nome surgiu na primeira lista de Janot (ao lado de outros 48 políticos), reclamou por que nela não estariam outros políticos petistas, como o senador Delcídio do Amaral. Quando as acusações contra ele ficaram mais robustas, disse que tinha sido escolhido para ser o vilão da vez (uma espécie de boi de piranha). No dia em que foi oficialmente denunciado criticou o Governo Rousseff, dizendo que a presidenta fez um “acordão” com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para prejudicá-lo e proteger quem fosse de interesse do Palácio do Planalto.<br /><br />Ferido, e sob o risco de perder poder, há a expectativa de que deputado jogue novas bombas em meio à guerra política que ele estabeleceu com o Executivo. Nos próximos dias ficará claro qual será o alcance de seu arsenal.<br /><br /><span style="font-size: xx-small;"><b>Fonte</b>: <a href="http://brasil.elpais.com/brasil/2015/08/22/politica/1440200011_063138.html?id_externo_rsoc=TW_CM">El País </a></span><br /><br /> <br /><span style="font-size: x-large;"><b>Evangélicos adotam cautela após denúncia contra Cunha</b></span><br /><br />Distância e cautela. Essas foram as principais reações das lideranças evangélicas ligadas ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no dia seguinte à denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República contra o parlamentar. Ontem, na igreja frequentada por Cunha e uma de suas bases no Rio, a Assembleia de Deus de Madureira, só estavam três funcionários. Eles disseram que o presidente da congregação, Abner Ferreira, estava viajando. Ele é irmão de Samuel Ferreira, líder principal da igreja paulista acusada de receber dinheiro no esquema do qual Cunha faria parte.<br /> <br /> O advogado da unidade carioca, pastor Orivaldo Prattis, admitiu que os indícios contra o deputado são fortes. Mas ressalvou que ainda não há sentença. "Ele ainda não foi condenado em nada. Por enquanto, há indícios e são fortes. Lógico que os indícios não deixam de ser preocupantes, mas enquanto não há sentença condenatória contra ele parte-se do princípio de que há inocência", afirmou.<br /> <br /> Para Prattis, a igreja não terá a imagem atingida. E, segundo o advogado, qualquer discussão sobre como fica o apoio a Cunha só será realizada quando o pastor Abner voltar. "Como homem público e político (o apoio continua) sim. Partimos do princípio de que ele sempre foi um bom gestor daquilo que lhe coube", completou, ao ressalvar que a igreja não tolera ilegalidades.<br /> <br /><b> Twitter</b><br /> <br /> O pastor Silas Malafaia, presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, celebrou a eleição de Cunha em fevereiro. Ontem, disse que nunca apoiou o parlamentar. "Meu deputado no Rio todo mundo sabe que é Sóstenes Cavalcante. A única coisa que eu fiz foi, quando Eduardo ganhou para a presidência, como a petralhada me odeia, aí eu de sacanagem também botei: 'Segura aí petralhas, Eduardo Cunha, agora vocês vão ver' porque o Eduardo era contra a questão de PT", afirmou.<br /> <br /> Após a vitória de Cunha no início do ano, Malafaia congratulou o deputado pelo Twitter. "Parabéns ao novo presidente da Câmara, dep (sic) evangélico Eduardo Cunha, uma vitória espetacular, humilhou o governo e o PT. Vão ter q nos aturar (sic)", escreveu.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbkU6sIFgNEEVMqmNzvDS_dyv7HqL1R1m8u1sqVpomEM5HIaC9XQkbBoiYpwoieRwhMRTkXa0Ckq0H02KzCRM9YuwIpxOkdUf_fGpvbtR879cvwaAosqNx8cTGufmbeH3uZhXB-cWx5MXG/s1600/mala1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="195" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbkU6sIFgNEEVMqmNzvDS_dyv7HqL1R1m8u1sqVpomEM5HIaC9XQkbBoiYpwoieRwhMRTkXa0Ckq0H02KzCRM9YuwIpxOkdUf_fGpvbtR879cvwaAosqNx8cTGufmbeH3uZhXB-cWx5MXG/s400/mala1.jpg" width="400" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkowJy1unroTh5JgAzvGFYupDez4rNW9x0T4_0I9Len22_UXTbAlSSHUZamaAYz6hG1sbJYei7A1V33CmKxzScXXsa-NW5WEawzUBJvizsJQXdRyuAE5am_4jWteOR4Ba7qukUybMbY7IP/s1600/mala2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="202" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkowJy1unroTh5JgAzvGFYupDez4rNW9x0T4_0I9Len22_UXTbAlSSHUZamaAYz6hG1sbJYei7A1V33CmKxzScXXsa-NW5WEawzUBJvizsJQXdRyuAE5am_4jWteOR4Ba7qukUybMbY7IP/s400/mala2.jpg" width="400" /></a></div>
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O pastor Everaldo Dias, ex-candidato à Presidência pelo PSC e membro da Assembleia de Deus, disse que a única avaliação que faz até o momento é sobre a quantidade de denúncias à Justiça. "Por que só eles dois foram denunciados até agora?"<br /> <br /> Especialista em política e religião, o professor colaborador da Universidade Federal de São Carlos Paul Freston afirma que a reação dos fiéis em escândalos desse tipo costuma ser fragmentada. A maioria segue apoiando os líderes religiosos. "Isso não quer dizer que milhares e milhares de fiéis vão se revoltar ou se erguer contra o modelo usado de inserção política. Alguns reagem dessa forma, mas eu diria que a maior parte de alguma forma consegue continuar acreditando na qualidade da liderança eclesiástica", diz Freston.<br /><br /><span style="font-size: xx-small;"><b>Fonte</b>: <a href="http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica-brasil-economia/63,65,63,14/2015/08/22/internas_polbraeco,495696/evangelicos-adotam-cautela-apos-denuncia-contra-cunha.shtml">Correio Braziliense </a></span><br /><br /><br /><span style="font-size: x-large;"><b>Quais podem ser as consequências políticas da denúncia contra Cunha?</b></span><br /><br />A denúncia apresentada na quinta-feira pela Procuradoria-Geral da República contra o presidente da Câmara,Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ao STF (Supremo Tribunal Federal) é uma nova fonte de desgaste para o principal opositor do governo, o que tende a trazer benefícios para a presidente Dilma Rousseff e enfraquecer a oposição <span style="font-size: xx-small;">(A reportagem é de Mariana Schreiber, publicada por BBC Brasil, 20-08-2015).</span><br /><br />No entanto, o alcance desses impactos depende ainda da decisão dos ministros do STF de aceitar ou não a denúncia e tornar Cunha réu, observam analistas e políticos ouvidos pela BBC Brasil.<br /><br />Por enquanto, a maioria dos deputados tem defendido o direito de Cunha de prosseguir como presidente da Casa e se defender. No entanto, é crescente o número de deputados que defendem seu afastamento. Uma nota defendendo sua saída já tem o apoio de parlamentares de dez partidos - PSOL, PSB, PT, PPS, PDT, PMDB, PR, PSC, PROS e PTB.<br /><br />Cunha foi denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sob a acusação de participar do esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato.<br /><br />Ele é acusado de receber propina de US$ 5 milhões (R$ 17 milhões) para viabilizar a construção de dois navios-sondas da Petrobras, o que ele nega. Na denúncia, é pedida a condenação do presidente da Câmara por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.<br /><br />A ex-deputada federal Solange Almeida (PMDB), atual prefeita de Rio Bonito (RJ), também foi denunciada sob a acusação de corrupção passiva. Outra denúncia foi apresentada contra o senador Fernando Collor (PTB-AL), mas ainda não tornada pública porque algumas das delações que o incriminariam ainda são sigilosas.<br /><br /><b>Entenda quais devem ser os impactos políticos da denúncia contra o presidente da Câmara.</b><br /><br /><b>Governo x oposição</b><br /><br />Para o cientista político e professor da UFPR (Universidade Federal do Paraná) Renato Perissinotto, a denúncia contra Cunha é mais um fator de desgaste para presidente da Câmara, que já vinha perdendo poder desde a semana passada. Ele afirma que líderes empresariais e grandes jornais nacionais e estrangeiros, como O Globo e o americano The New York Times, se manifestaram nos últimos dias, por meio de entrevistas e editoriais, a favor da governabilidade e contra as decisões de Cunha de colocar em votação projetos que elevam os gastos do governo. "Essa denúncia é mais um ponto nesse processo de desgaste. De saída, representa o enfraquecimento de um dos mais contundentes adversários do governo", afirma o professor.<br /><br />Na sua avaliação, as acusações contra Cunha também são uma notícia negativa para políticos de oposição, como os tucanos, que têm se alinhado com o presidente da Câmara nas críticas e nas votações contra o governo. "Ele agora faz parte de todo esse escândalo de corrupção que está sendo investigado, e qualquer tentativa de se aliar ao Cunha também passa a ter os custos desse problema", acrescenta.<br /><br />Por todos esses fatores, Perissinotto diz acreditar que as chances de um impeachment da presidente Dilma Rousseffcaíram muito nas últimas duas semanas. É Cunha, como presidente da Câmara, que teria o poder de colocar a questão em votação. No entanto, o cenário político atual torna mais difícil que isso ocorra, ainda mais porque decisões das últimas semanas indicam que os julgamentos que correm contra Dilma no TCU (Tribunal de Contas da União) e no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ainda vão demorar para ser concluídos.<br /><br /><b>Mais instabilidade</b><br /><br />O professor de ciência política da UnB (Universidade de Brasília) David Fleischer também considera que a denúncia contra Cunha é um fator negativo para a oposição e que reduz as chances de que o impeachment seja votado. No entanto, pondera que o peemedebista ainda é forte na Câmara e pode dar mais trabalho para a presidente. "Isso pode gerar mais instabilidade porque pode aumentar a raiva dele. Ele pode ainda atrapalhar muita coisa (ao definir as pautas de votação)", diz.<br /><br />O especialista lembra que, em 2005, o então presidente da Câmara Severino Cavalcanti se afastou do cargo devido a denúncias envolvendo valores muito menores - acusações de ter recebido propina mensal de R$ 10 mil da empresa que gerenciava o restaurante da Casa. "Por muito menos, Severino foi afastado. Mas ele não tinha um controle sobre a Câmara como Cunha tem. Cunha foi eleito pela maioria absoluta e tem um poder muito consolidado sobre os deputados", observou. "Agora, nós também não sabemos para onde vai a Lava Jato, pode ser que apareçam mais denúncias contra ele. Há um crescente grupo de deputados que querem afastá-lo. Se esse grupo ganhar mais força, isso pode diminuir o controle dele sobre a Câmara", ressaltou.<br /><br /><b>Afastamento?</b><br />A maioria dos deputados vem mantendo um discurso cauteloso sobre a situação de Cunha, destacando que ele não está condenado e terá direito a se defender. O PSOL é o único partido que em bloco defende o afastamento do peemedebista da presidência da Casa. Mas, segundo o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), parlamentares de outros nove partidos já manifestaram o mesmo desejo - PSB, PT, PPS, PDT, PMDB, PR, PSC, PROS, PTB. Os nomes ainda estão sendo colhidos e serão apresentados em 25 de agosto.<br /><br />Os pernambucanos Jarbas Vasconcelos (PMDB) e Silvio Costa (PSC) já vinham defendendo o afastamento de Cunha mesmo antes de a denúncia ser apresentada por Janot. O petista Alessandro Molon foi um dos que engrossaram o coro: "Não há dúvida de que o deputado Eduardo Cunhadeve se afastar da presidência da Câmara imediatamente, para preservar a Casa e para que não continue usando o poder que o cargo lhe dá para sua defesa pessoal", disse à BBC Brasil.<br /><br />Os parlamentares que cobram a saída do peemedebista afirmam que ele está usando a estrutura da Câmara para atrapalhar as investigações. Um episódio que alimentou essas críticas foi a contratação da empresa Kroll pela CPI da Petrobras, com o objetivo de investigar alguns dos delatores do esquema de corrupção.<br /><br /><b>Defesa</b><br /><br />Muitos deputados, porém, mantêm o apoio para que Cunha permaneça no cargo. Ouvidos pela BBC Brasil, Marcus Pestana (PSDB-MG) e Alceu Moreira (PMDB-RS) defenderam o direito dele de permanecer na cadeira mesmo se o STF aceitar a denúncia e torná-lo réu. "Por que as outras autoridades que têm denúncias semelhantes não têm tratamento semelhante? Por que só ele e o Collor (foram denunciados)? Há de se perguntar se há outros interesses além do fato em si", questionou Moreira. "Até que se transite em julgado, uma ampla defesa é um direito capilar. Se fosse por desmoralização, a Dilma já tinha que ter saído, o Lula tinha que estar preso", argumentou.<br /><br />Pestana diz que não concorda com a "teoria da conspiração" e acredita na independência do Ministério Público na condução das investigações. Mas concorda com o argumento de que Cunha ainda vai se defender. "Não cabe a nós da oposição blindar nem acusar. Ele, como todos os outros, tem direito à presunção da inocência. Isso não vai parar no Cunha, vai chegar no presidente do Senado (Renan Calheiros) e em mais de 50 parlamentares", concluiu.<br /><br />No caso de o STF tornar Cunha réu, no entanto, é esperado um novo desgaste na sua rede de apoio. "Se o Judiciário aceitar (a denúncia) e a partir daí ele se tornar réu, nós vamos reunir a bancada e o partido para encaminhar o afastamento ou o que tiver que fazer", observou o líder do PPS, Rubens Bueno.<br /><br /><span style="font-size: xx-small;">Fonte:<a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/546002-quais-podem-ser-as-consequencias-politicas-da-denuncia-contra-cunha"> IHU Unisinos </a></span></div>
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Grupo de Pesquisa Comunicação e Religião_Intercom/Grupo de Estudos Mídia, Religião e Cultura (MIRE)http://www.blogger.com/profile/18209455620203609176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856099857410697038.post-51580564804208047802015-08-23T18:18:00.000-07:002015-08-23T18:57:20.733-07:00 Projeto de Eduardo Cunha para deduzir imposto de renda de quantias doadas de qualquer natureza a instituições religiosas está tramitando<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Relator é da Bancada Evangélica</span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-size: large;">Quem são os privilegiados mesmo? Eduardo Cunha quer que você pague pelo dízimo!</span><br /><span style="font-size: x-small;"><br /> </span><div>
<span style="font-size: x-small;">Por Todd Tomorrow</span><br /><br />Você certamente já ouviu pregações de líderes político-religiosos afirmando que “o ativismo gay” estaria em busca de privilégios. É uma ladainha repetida a esmo! Enquanto esse discurso estúpido reverbera entre os (ultra)conservadores, os interesses mundanos da bancada teocrática avançam a passos largos; muito por conta do seu casamento com a bancada ruralista, que lhe propiciou um poder inédito de pautar a política nacional enquanto lança mão de discurso de ódio como cortina de fumaça (ver aqui<a href="http://bit.ly/1WDnkRo"> http://bit.ly/1WDnkRo</a>).<br /><br />Além da anistia de R$300 milhões que foi concedida a membros de igrejas aliadas do presidente da Câmara, numa emenda jabuti absurdamente sancionada por Dilma Rousseff e que estende na prática a isenção fiscal de templos para pastores (aconteceu no primeiro semestre), agora o Projeto de Lei 3543/2008, de autoria de Cunha, pretende estabelecer a dedução de imposto de renda de quantias doadas de qualquer natureza às instituições religiosas. Ou seja, é a igreja, é o pastor e agora o fiel que terão isenções patrocinadas por todos os contribuintes!<br /><br />Um prato cheio pra lavagem de dinheiro e para assaltar o erário, já que qualquer amigo do rei, ou melhor, do pastor, poderá afirmar que doou um valor considerável e abater do seu Imposto de Renda (IR) sem, na prática, tê-lo feito. É impossível auditar as doações dos fiéis. E isso é ideal para quem precisa camuflar o aumento de sua renda, escapar da tributação, lavar dinheiro do crime organizado ou, não por coincidência cósmica, financiar um projeto de poder! <br /><br />O PL está na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) e o parecer do relator é favorável a transformá-lo em lei. Leonardo Quintão (PMDB - MG) foi escolhido por ser da bancada teocrática (“evangélica”), alinhado aos ruralistas e por representar o setor da mineração. Tudo o que realmente não presta e impõe uma agenda de retrocessos ao país.<br /><br />E quem vai pagar por isso é você, já que as primeiras estimativas baseadas em números atuais chegariam em aproximadamente R$ 3,5 bilhões em valores restituídos no IR. Com a porta da lavagem de dinheiro escancarada, esse valor tende obviamente a disparar, além de ficar praticamente impossível checar quem está usando a instituição para sonegar. <br /><br />Obviamente a facilidade não será para todas as igrejas, menos ainda para outras religiões. Todos esses privilégios organizados para aumentar a potência da cruzada político-ideológica desses (im)pastores ferem os princípios constitucionais da igualdade e da liberdade de culto, pois são concedidos apenas para algumas denominações em detrimento de outros credos. O PL de Cunha ainda representa uma gigantesca porta para tomar do contribuinte quantias exorbitantes e tramita sem resistência, mesmo em tempos de crise econômica.<br /><br />Os constantes escândalos financeiros que líderes religiosos protagonizam deveriam ser o principal motivador da ideia de que a imunidade tributária das igrejas teria de ser banida e não ampliada em forma de isenções aos seus fiéis e pastores, especialmente aos mais endinheirados.<br /><br />Até hoje o pastor Silas Malafaia não processou a revista Forbes, como prometeu mais de dois anos atrás. Na ocasião, a publicação revelou sua fortuna pessoal de US$ 150 milhões. O Estado é uma instituição laica e qualquer organização que permite o enriquecimento de seus líderes e membros nesses moldes deve ser tributada e investigada sem sombra de dúvida.<br /><br />Todas essas isenções e favores que o Estado brasileiro concede a esses grupos são baseadas em supostos programas sociais que essas entidades ofereceriam. O que não é o caso da grande maioria que, ainda assim, quando realizam alguma ação, esta é para fim puramente de proselitismo religioso.<br /><br />PL 3543/2008 – na integra e tramitação<a href="http://bit.ly/1Nssn3c"> http://bit.ly/1Nssn3c</a><br /><br /><span style="font-size: xx-small;"><b>Fonte</b>: <a href="http://www.guerrilhagrr.com.br/post/127080930805/quem-sao-os-privilegiados-mesmo-eduardo-cunha.">Guerrilha</a>. Colaboração Bruno Maia.</span></div>
Grupo de Pesquisa Comunicação e Religião_Intercom/Grupo de Estudos Mídia, Religião e Cultura (MIRE)http://www.blogger.com/profile/18209455620203609176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856099857410697038.post-78863722857786928022015-08-23T18:16:00.004-07:002015-08-23T18:57:20.743-07:00Bancada Evangélica simboliza conservadorismo no País, dizem analistas evangélico e católicaA religião, hoje, é pautada essencialmente por um discurso moralista, cenário que tem como símbolo a Bancada Evangélica no Congresso Nacional. A conclusão é do téologo Ricardo Gondim, presidente da Igreja Betesda (foto, ao centro), e da professora da PUC-SP Maria José Rosado, diretora da ONG Católicas Direito de Decidir (foto, à esq). Na noite de segunda-feira 17 de agosto, ambos estiveram no auditório da Livraria Cultura, no Conjunto Nacional, em São Paulo, para o debate "A religião é reacionária?" da série Diálogos Capitais nas Livrarias, promovido porCartaCapital.<div>
<br /></div>
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img alt="diálogos-religião" height="266" src="http://www.cartacapital.com.br/dialogos-capitais/bancada-evangelica-simboliza-conservadorismo-no-pais-dizem-analistas-8356.html/dialogos-religiao/@@images/5b2dee76-af38-471d-8bd4-817a71e56292.jpeg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="400" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Foto: Carta Capital</span></td></tr>
</tbody></table>
<div>
Gondim atribuiu o conservadorismo político-social atual à obsessão dogmática religiosa, centrada principalmente na literalidade dos textos. Para o teólogo, um agravante deste cenário é a disputa por público entre as igrejas evangélicas. Não há mais hierarquia entre as igrejas ou filiações institucionais e as relações entre elas, afirma, se dão com base em uma relação mercadológica. “O movimento protestante se dá, muito, em um contexto neoliberal, e assim as igrejas estão por conta, o pastor está por conta e isso impõe sobre ele uma necessidade muito grande de ser inovador, carismático, porque ele precisa sobreviver, pagar suas contas", afirma. "Ao mesmo tempo [o pastor] precisa preservar um nicho que o mantenha dento do contexto dos evangélicos”, disse.</div>
<div>
<br />Para Rosado, as maiores vítimas dessa onda conservadora são as mulheres. Segundo ela, há um grande descompasso entre a Igreja Católica e as evangélicas e a sociedade civil ao discutir a questão feminina. “A sociedade avançou a ponto de retirar sexo e capacidade reprodutiva do registro de julgamento moral", diz. "Há 20 anos, passamos a falar em direitos sexuais. Já é algo de senso comum”, afirmou. “As religiões, no entanto, reagem a isso pois precisam do controle da sexualidade, das mulheres. E elas são seu maior público, é sobre elas que a igreja trás esse discurso forte do singular, da família.” completou. <br /><br />Gondim ressaltou a maneira com que a religião se apodera, de maneira oportuna, do ideal de família para sustentar seu conservadorismo. “Observo que nós temos uma grande flexibilização ética, dogmática, mas um conservadorismo cada vez mais acirrado, pois é a única âncora que sobra em defesa da família, dos bons costumes", diz. "Tudo é uma hipocrisia, mas é um discurso que vale no púlpito”, afirma.<br /><br />Para Rosado, apesar da onda conservadora, alguns avanços ocorridos na sociedade não vão retroceder. "Há conquistas sobre as quais, de fato, não se volta a trás", diz. "Você ter duas mulheres se beijando dentro do Congresso, duas mulheres que se assumiram casadas, e com a repercussão que tem uma Daniela Mercury no Brasil, isso pra mim é um indicador de uma permeabilidade da sociedade a essas questões", disse. "Há condições de possibilidades, de propostas, de discursos, de legislações, que a gente não tinha há 20 ou 30 anos e que hoje são uma realidade", diz.<br /><br /><span style="font-size: xx-small;"><b>Fonte</b>: <a href="http://www.cartacapital.com.br/dialogos-capitais/bancada-evangelica-simboliza-conservadorismo-no-pais-dizem-analistas-8356.html">Carta Capital</a> </span></div>
Grupo de Pesquisa Comunicação e Religião_Intercom/Grupo de Estudos Mídia, Religião e Cultura (MIRE)http://www.blogger.com/profile/18209455620203609176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856099857410697038.post-17411079920448978072015-08-23T18:11:00.001-07:002015-08-23T18:57:20.730-07:00Aprovada na Câmara, redução da maioridade penal vai para o Senado; Há previsão de rejeição do Senado; Como votou a Bancada Evangélica<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Às vésperas de ser denunciado na Lava Jato, </span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Cunha consegue nova vitória</span></div>
<br />
Às vésperas de ser denunciado pelo Ministério Público por corrupção e lavagem de dinheiro na Operação Lava Jato, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), continuou demonstrando habilidade para impor derrotas ao Governo Dilma Rousseff em plenário e conseguiu passar, em segundo turno, a <a href="http://brasil.elpais.com/tag/edad_penal/a/">redução da maioridade penal</a> de 18 para 16 anos para crimes graves. Foram 320 votos favoráveis à medida, 12 a mais que a maioria qualificada necessária para mudar o tema na Constituição e três a menos que na votação em primeiro turno, em 2 de julho. O proposta agora segue para o Senado, onde ainda deverá ser apreciada em duas sessões.<br />
<br />
Durante o dia, Cunha ainda pediu orientação a líderes aliados como o do PSD, deputado Rogério Rosso (DF), se deveria manter ou não o tema na pauta. Por volta das 19h30, ao ter um quorum de 450 deputados, Cunha decidiu acelerar votação para que não houvesse esvaziamento do plenário. O deputado fluminense temia que, com um quorum menor, a matéria não fosse aprovada em segundo turno.<br />
<br />
Na votação em primeiro turno, a aprovação foi assegurada <a href="http://brasil.elpais.com/brasil/2015/07/02/politica/1435795866_066305.html">após uma manobra de Cunha</a> para reverter a votação ocorrida no dia anterior, em que <a href="http://brasil.elpais.com/brasil/2015/07/01/politica/1435714858_784385.html">a redução havia sido rejeitada</a>. Ao excluir a redução para os crimes de tráfico de drogas, tortura, terrorismo e roubo qualificado, garantiu a aprovação para crimes hediondos, como latrocínio e estupro, e dolosos contra a vida, como homicídio e lesão corporal seguida de morte. Esse mesmo texto foi aprovado em 19 de agosto.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGksoX5Kpc9aKy04ftpVEpTHq_TpLpAeq6gBqBi1jAKSbXDhMmg7q8PzQrkMz9Mp9KjVwaDaecZG1uxYfGJzjh8_ZSYuXnlkMnz8b4DApuXLjnJQQFnPTyvR8meS3TDpMdBG3kBLK4mWRF/s1600/voto+marco+feliciano+maioridade.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGksoX5Kpc9aKy04ftpVEpTHq_TpLpAeq6gBqBi1jAKSbXDhMmg7q8PzQrkMz9Mp9KjVwaDaecZG1uxYfGJzjh8_ZSYuXnlkMnz8b4DApuXLjnJQQFnPTyvR8meS3TDpMdBG3kBLK4mWRF/s400/voto+marco+feliciano+maioridade.png" width="372" /></a></div>
<br />
No plenário, a base governista parecia confiante de que conseguiria derrubar a proposta. O PT chegou a orientar seus deputados a votarem contra o adiamento da discussão, como defendia o PSOL e o PCdoB. Para derrubar a lei, alguns líderes partidários argumentavam que a melhor solução seria a aprovação do PL 2517, originado em uma <a href="http://www.senado.leg.br/atividade/materia/getPDF.asp?t=167304&tp=1">proposta do senador José Serra (PSDB)</a>, já aprovada no Senado, que modificaria o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Ele estabelece um Regime Especial de Atendimento, em que adolescentes que tenham cometido crimes hediondos possam ficar internados por até dez anos.<br />
<br />
Os dois projetos, entretanto, enfrentam uma enorme resistência de defensores dos direitos humanos, que afirmam que a medida só servirá para punir jovens negros e pobres que, caso sejam colocados em presídios comuns, esses jovens poderão ser cooptados por facções criminosas e não terão chances de ressocialização. "Essa proposta de emenda viola os direitos das crianças e adolescentes e, se implementada, enfraquecerá os esforços para redução da criminalidade. Experiências internacionais mostram que julgar e condenar adolescentes no sistema de justiça comum apenas contribui para aumentar as chances de reincidência no crime, ameaçando a segurança pública", ressaltou Maria Laura Canineu, diretora do escritório Brasil da Human Rights Watch, em uma nota, na noite desta quarta.<br />
<br />
Em seu Twitter, Cunha justificou a votação citando um levantamento do instituto de pesquisa Vertude, que afirma que 83,9% dos brasileiros são favoráveis à redução da maioridade penal —segundo o Datafolha, 87% dos brasileiros são a favor da redução da idade penal. Para rebatê-lo, o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), afirmou no plenário que, sob esse argumento, a <a href="http://brasil.elpais.com/brasil/2015/05/29/politica/1432932342_962079.html">aprovação do financiamento privado de campanha</a> não poderia ter acontecido, já que sete de cada dez brasileiros são contrários, segundo pesquisa Datafolha. A aprovação do financiamento também foi garantida por <a href="http://brasil.elpais.com/brasil/2015/05/25/politica/1432590392_332415.html">uma manobra de Cunha</a> neste ano.<br />
<br />
<b>Estratégia</b><br />
<br />
Ao colocar a redução da maioridade penal em pauta, Cunha ganha visibilidade e agrada a grande parcela da população a favor da mudança enquanto as investigações da Lava Jato fecham o cerco contra ele. Ele agrada também deputados da bancada da bala que o apoiaram na eleição e, de certa forma, impõe um desgaste ainda maior para a imagem do PT, que teve que vir à público defender sua rejeição a uma proposta de grande aceitação popular.<br />
<br />
Citado nas investigações da Operação Lava Jato desde o começo do ano, Cunha costurou desde o final do ano passado apoio para se garantir na presidência da Câmara, que por um rodízio acordado entre os aliados PMDB e PT, deveria ser, nesta legislatura, do PT. Após sair vitorioso de uma eleição contra o deputado petista Arlindo Chinaglia, Cunha passou a articular uma série de pautas contrárias ao governo de Rousseff, que passam por questões econômicas e chegam a delicadas questões sociais.<br />
<br />
Nos bastidores, Cunha é acusado de usar a presidência da Câmara para se vingar do Governo. Ele afirmou, em entrevista ao EL PAÍS em março deste ano, acreditar que foi envolvido nas investigações da Lava Jato por perseguição. “A Procuradoria escolheu a quem investigar (…) É uma tentativa clara de enfraquecer o Poder Legislativo. Não há dúvidas (…) [A tentativa] pode ser do Governo, propriamente dito, em atuação com a Procuradoria-geral da República. Acho que há um interesse de colocar todo mundo na mesma situação”.<br />
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Como votaram os/as deputados/as evangélicos/as (nenhum/a alterou o voto em relação ao <a href="http://midiareligiaopolitica.blogspot.com.br/2015/07/reducao-da-maioridade-penal-avanca-na.html">primeiro turno votado em julho</a>):</div>
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<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 13.5pt;">
<b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13.5pt;">Votaram “SIM”</span></b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-insideh: .5pt solid windowtext; mso-border-insidev: .5pt solid windowtext; mso-cellspacing: 0cm; mso-padding-alt: 0cm 0cm 0cm 0cm; mso-yfti-tbllook: 1184; width: 100%px;">
<tbody>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Parlamentar</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Partido</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">UF</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Denominação</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Aguinaldo
Ribeiro<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PP<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PB<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Batista<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Alan
Rick<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PRB<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">AC<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Batista<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Altineu
Cortes<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PR<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">RJ<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Assembleia de Deus - Ministério Madureira<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Anderson
Ferreira<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PR<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PE<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Assembleia de Deus<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">André
Abdon<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PRB<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">AP<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Assembleia de Deus<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Antônio
Bulhões<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PRB<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">SP<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" valign="bottom" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Universal do Reino de Deus<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Antônio
Jácome<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PMN<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">RN<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" valign="bottom" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Assembleia de Deus<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Bruna
Furlan<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PSDB<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">SP<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Congregação Cristã do Brasil<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Carlos
Andrade<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PHS<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">RR<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Assembleia de Deus<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Carlos
Gomes<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PRB<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">RS<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Universal do Reino de Deus<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Cleber
Verde<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PRB<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">MA<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Assembleia de Deus<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Del.
Francischini<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">SD<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PR<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Assembleia de Deus<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Erivelton
Santana<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PSC<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">BA<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" valign="bottom" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Assembleia de Deus<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ezequiel
Teixeira<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">SD<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">RJ<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Projeto Vida Nova<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Francisco
Floriano<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PR<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">RJ<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Mundial do Poder de Deus<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Geovania
de Sá<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PSDB<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">SC<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Assembleia de Deus<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Jefferson
Campos<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PSD<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">SP<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Evangelho Quadrangular<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Jhonatan
de Jesus<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PRB<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">RR<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" valign="bottom" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Universal do Reino de Deus<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">João
Caldas (JHC)<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">SD<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">AL<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Internacional da Graça<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">João
Campos<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PSDB<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">GO<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Assembleia de Deus<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Jorge
Tadeu Mudalen<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">DEM<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">SP<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Internacional da Graça<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Josué
Bengtson<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PTB<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PA<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Evangelho Quadrangular<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Julia
Marinho<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PSC<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PA<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Assembleia de Deus<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Leonardo
Quintão<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PMDB<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">MG<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Presbiteriana<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Lincoln
Portela<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PR<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">MG<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Batista Nacional<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Lindomar
(Garçon) B. Alves<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PMDB<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">RO<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Evangelho Quadrangular<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Manato<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">SD<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">ES<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Cristã Maranata<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Marcelo
Aguiar<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">DEM<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">SP<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" valign="bottom" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Renascer em Cristo<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Márcio
Marinho <o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PRB<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">BA<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" valign="bottom" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Universal do Reino de Deus<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Marcos
Rogério<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PDT<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">RO<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Assembleia de Deus<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Marcos
Soares <o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PR<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">RJ<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Internacional da Graça<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Marquinho
Mendes<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PMDB<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">RJ<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" valign="top" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Metodista<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Missionário
José Olimpio<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PP<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">SP<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Mundial do Poder de Deus<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Nilton
Capixaba<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PTB<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">RO<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Assembleia de Deus<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Pastor
Eurico<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PSB<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PE<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Assembleia de Deus<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Pastor
Franklin<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PTdoB<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">MG<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Igreja Mundial do Poder de Deus<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Pastor
Gilberto Nascimento<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PSC<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">SP<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Assembleia de Deus<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Pastor
Jony Marcos<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PRB<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">SE<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" valign="bottom" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Universal do Reino de Deus<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Pastor
Marco Feliciano<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PSC<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">SP<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ass. de Deus Catedral do Avivamento<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Paulo
Freire<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PR<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">SP<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Assembleia de Deus<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Prof.
Victório Galli<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PSC<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">MT<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Assembleia de Deus<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Roberto
Alves<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PRB<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">SP<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Universal do Reino de Deus<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Roberto
Sales<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PRB<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">RJ<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Universal do Reino de Deus<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ronaldo
Fonseca<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Pros<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">DF<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Assembleia de Deus<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ronaldo
Martins<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PRB<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">CE<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Assembleia de Deus<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ronaldo
Nogueira<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PTB<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">RS<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Assembleia de Deus<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Rosangela
Gomes<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PRB<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">RJ<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Universal do Reino de Deus<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Sérgio
Brito<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PSD<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">BA<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" valign="bottom" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Batista<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Silas
Câmara<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PSD<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">AM<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Assembleia de Deus<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Sóstenes
Cavalcante<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PSD<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">RJ<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ass. de Deus Vitória em Cristo<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Takayama<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PSC<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PR<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Assembleia de Deus<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Tia
Eron<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PRB<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">BA<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" valign="bottom" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Universal do Reino de Deus<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Vinicius
Carvalho<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PRB<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">SP<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Universal do Reino de Deus<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13.5pt;">Fonte: Mídia, Religião e Política<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13.5pt;">Votaram “NÃO”</span></b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-insideh: .5pt solid windowtext; mso-border-insidev: .5pt solid windowtext; mso-cellspacing: 0cm; mso-padding-alt: 0cm 0cm 0cm 0cm; mso-yfti-tbllook: 1184; width: 100%px;">
<tbody>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Aureo<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">SD<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">RJ<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Metodista<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Benedita
da Silva<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PT<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">RJ<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Presbiteriana<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Christiane
Yared<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PTN<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PR<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Evangelho Eterno<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Clarissa
Garotinho<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PR<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">RJ<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Presbiteriana<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Eliziane
Gama <o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PPS<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">MA<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Assembleia de Deus<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Max
Filho<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PSDB<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">ES<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Presbiteriana<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Sérgio
Vidigal<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PDT<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">ES<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Batista<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Toninho
Wandscheer<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PT<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PR<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Comunidade <o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Cristã Nova Vida de Fazenda Rio Grande - PR
(autônoma)<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Washington
Reis<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PMDB<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">RJ<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Assembleia de Deus<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13.5pt;">Faltaram à sessão</span></b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-insideh: .5pt solid windowtext; mso-border-insidev: .5pt solid windowtext; mso-cellspacing: 0cm; mso-padding-alt: 0cm 0cm 0cm 0cm; mso-yfti-tbllook: 1184; width: 100%px;">
<tbody>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Cabo
Daciolo <o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Sem-Partido<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">RJ<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Evangélico Não-Determinado<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">(categoria do Censo 2010)<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Edmar
Arruda<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PSC<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PR<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Mundial do Poder de Deus<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Fábio
Souza <o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PSDB<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">GO<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Fonte de Vida<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" valign="bottom" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Irmão
Lazaro<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" valign="bottom" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PSC<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" valign="bottom" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">BA<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" valign="bottom" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Batista<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Laércio
Oliveira<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">SD<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">SE<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Presbiteriana<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Onyx
Lorenzoni <o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">DEM<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">RS<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Luterana<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 31.32%;" width="31%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Stefano
Aguiar<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 12.12%;" width="12%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PSB<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 8.08%;" width="8%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">MG<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm; width: 48.48%;" width="48%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Evangelho Quadrangular<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<span style="font-size: xx-small;"><b>Fonte</b>: <a href="http://brasil.elpais.com/brasil/2015/08/20/politica/1440027290_889612.html">El País </a></span><br />
<br />
<span style="font-size: large;">Senadores preveem rejeição à PEC da Maioridade aprovada na Câmara</span><br />
<br />
<b>Consulta feita pela Agência Brasil junto a lideranças na Alta Casa demonstra que proposta não deve prosperar. “Não conseguirá 49 votos favoráveis”, diz o líder do PT, Humberto Costa</b><br />
<br />
<br />
Depois da aprovação pelo plenário da Câmara dos Deputados, na última semana, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 171/93 que reduz, em alguns casos, a maioridade penal de 18 para 16 anos, a responsabilidade por levar a discussão adiante está com os senadores, que precisam submeter o texto a dois turnos de votação. A tarefa, no entanto, não será fácil. Após o resultado da Câmara, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), voltou a dizer que pessoalmente é contrário a proposta.<br />
<br />
“Eu não sou a favor, mas não significa que a matéria não vá tramitar no Senado Federal, que já votou a atualização do ECA [Estatuto da Criança e do Adolescente] que eu acho que, do ponto de vista da sociedade, é uma resposta mais consequente”, disse.<br />
<br />
Renan se referia ao PLS 333/15, que altera o ECA, de autoria do senador José Serra (PSDB-SP), que teve o substitutivo do senador José Pimentel (PT-CE) aprovado pela Casa. O texto aumenta o tempo de internação de jovens infratores que tenham cometido crimes hediondos dos atuais três para até dez anos. Aprovada em julho pela Casa, a matéria seguiu para análise da Câmara.<br />
<br />
O mesmo texto prevê uma alteração no Código Penal para agravar a pena do adulto que praticar crimes acompanhado de um menor de 18 anos ou que induzir o menor a praticá-lo. A pena do maior será de dois a cinco anos, mas poderá dobrar para os casos de crimes hediondos.<br />
<br />
Outro ponto proposto por Pimentel prevê que os adolescentes passarão por avaliação, a cada seis meses, feita pelo juiz responsável pelo caso. Assim, o magistrado poderá analisar e optar por liberar antecipadamente, se for o caso, o jovem da reclusão. Nos centros de internação, os jovens também terão que estudar até concluir o ensino médio profissionalizante e não mais somente o ensino fundamental, como é previsto no ECA hoje.<br />
<br />
Já a PEC aprovada pelos deputados prevê redução da maioridade nos casos de crimes hediondos – como estupro e latrocínio – e também para homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte. Os jovens de 16 e 17 anos deverão cumprir a pena em estabelecimento separado dos adolescentes que cumprem medidas socioeducativas e dos maiores de 18 anos.<br />
<br />
José Pimentel criticou a proposta de mudar a Constituição e ressaltou que com a alteração no ECA, o Senado já antecipou sua posição sobre o assunto, sinalizando que a proposta dos deputados deve ficar estacionada no Senado. “O texto que a Câmara aprovou simplesmente pega esse menor e leva direto para dentro de um presídio, não tem a obrigação nem de educar e nem de dar uma profissão. Já com o adulto que utiliza a mão de obra desse menor na consumação de um crime, continua tudo como está. São visões diferentes para enfrentar o mesmo problema”, defendeu.<br />
<br />
O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), disse que acha difícil o texto de redução da maioridade aprovado na Câmara avançar no Senado. “Não acredito que essa PEC prospere no Senado. Meu sentimento é de que a ampla maioria dos senadores se opõe a ela. Então não creio que essa PEC que veio da Câmara, que é um retrocesso, com toda oposição da bancada do PT, vá andar no Senado. E, se andar, e vier a plenário, acredito que será derrotada. Não conseguirá 49 votos favoráveis”, disse o líder.<br />
<br />
A proposta aprovada pelos deputados também enfrenta resistência da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). “A redução da maioridade penal é inconstitucional, viola princípios de Direito Internacional, portanto ela é inconvencional e além de tudo isso, não vai reduzir a criminalidade. Portanto, ela é materialmente ineficaz. Por esses motivos todos a OAB é contra a redução da maioridade penal”, explicou o presidente da comissão de Direito Penal do Conselho Federal da OAB, Pedro Paulo de Medeiros.<br />
<br />
Sobre o texto aprovado pelo Senado, o advogado disse que a entidade ainda não tem uma opinião formada porque ainda não foi provocada sobre o assunto, mas lembrou que nas discussões sobre o tema na entidade, foi dito que um aprimoramento do ECA sobre o assunto talvez fosse mais aconselhável do que a redução da maioridade penal.<br />
<br />
Para a Secretaria de Direitos Humanos, não há necessidade de uma nova legislação para jovens infratores. “A gente é pioneiro no mundo em relação a ter uma legislação própria para crianças e adolescentes. Temos que reconhecer isso. Obviamente que ajustes são necessários em alguns aspectos, mas os mais importante é preservar o melhor interesse da criança e do adolescente. O que precisamos é dar condições aos entes federados para que eles apliquem a Lei”, ponderou o secretário substituto da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Rodrigo Torres.<br />
<br />
De 1993 até hoje, o Congresso acumula mais de 60 propostas envolvendo jovens infratores. Algumas alteram o Estatuto da Criança e do Adolescente para endurecer as medidas socioeducativas nesses casos, outras sugerem a redução da maioridade penal.<br />
<br />
Fonte: <a href="http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/aprovada-na-camara-reducao-da-maioridade-deve-ser-engavetada-no-senado/">Congresso em Foco </a></div>
Grupo de Pesquisa Comunicação e Religião_Intercom/Grupo de Estudos Mídia, Religião e Cultura (MIRE)http://www.blogger.com/profile/18209455620203609176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856099857410697038.post-6099454417725210032015-08-23T17:47:00.002-07:002015-08-23T18:57:20.740-07:00Assembleia Legislativa do RJ rejeita projeto de deputado evangélico que visava reprimir quem faz piada com religiões no EstadoO projeto de lei do deputado evangélico Fábio Silva (PMDB), que prevê multa de R$ 270 mil para quem fizer piada com qualquer aspecto religioso, foi votado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) em 19 de agosto, chegou a receber 43 emendas e parecer contrário das comissões. Porém, por haver algumas divergências dentro das comissões, ficou decidido que ele será suspenso e votado pela procuradoria da casa em cinco dias.<div>
<br /></div>
<div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img height="225" src="http://i.ytimg.com/vi/FnZWe4U-RDc/maxresdefault.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="400" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Foto: Reprodução/Alerj</span></td></tr>
</tbody></table>
<div>
O texto pulou a fila de outros projetos e foi proposto para ser votado em regime de urgência (votação em apenas dois turnos em vez de quatro), com o apoio de 27 deputados. O projeto recebeu parecer contrário da Comissão de Direitos Humanos, da Comissão de Cultura, da Comissão de Combate à Discriminação e maioria dos votos da Comissão de Constituição de Justiça.</div>
<div>
<div>
<br />Na proposta do projeto de lei 540/2015, em seu artigo 1 consta: “Fica proibido em todo território do Estado do Rio de Janeiro, durante manifestações públicas, sociais, culturais e/ou de gênero, a satirizarão, ridicularização e/ou toda e qualquer outra forma de menosprezar ou vilipendiar dogmas e crenças de toda e qualquer religião.”<br /><br />Segundo o artigo, são entendidas como ofensa à crença alheia condutas como:<br />– Encenações pejorativas, teatrais ou não, que mencionem ou façam menção a atributo e/ou objeto ligado a qualquer religião;<br /> – Distribuição de toda e qualquer forma impressa com imagens ou charges que visem a ridicularizar, satirizar ou menosprezar a crença alheia;<br /> – Vinculação de religião ou crença alheia a imagens e/ou toda e qualquer outra forma de cunho erótico;<br /> – Utilização de todo e qualquer objeto vinculado a qualquer religião ou crença de forma desrespeitosa ao dogma.<br /><br />Segundo o projeto de lei, caberá à Polícia Militar autuar as infrações. Os valores decorrentes da arrecadação com as multas serão destinados ao reaparelhamento da PM.<br /><br />“O Brasil é um país pacífico, mas não podemos deixar que a falta de respeito se fomente no nosso país. Discordar da religião alheia é um direito, mas respeitar a fé alheia, mesmo não concordando, é um dever, uma obrigação”, diz o deputado, que é filho do empresário e ex-deputado Francisco Silva. Ambos se apresentam como evangélicos mas não há registros sobre a qual igreja estão vinculados.<br /><br />Na justificativa para colocar o projeto de lei em votação, o deputado afirma que no dia 8 de junho recebeu muitos telefonemas de pastores, amigos e eleitores chocados com o episódio ocorrido na 19ª Parada do Orgulho LGBT, realizada no dia anterior em São Paulo, em que <a href="http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/06/representei-dor-que-sentimos-diz-transexual-crucificada-na-parada-gay.html">uma transexual encenou a crucificação de Jesus</a> como protesto contra agressões sofridas por homossexuais. Segundo o deputado, houve a cobrança de uma solução para que tal situação não aconteça no Estado do Rio.</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: start;">
<img border="0" src="file:///C:/Users/CLAUDI~1/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image002.jpg" />“A 19ª Parada do Orgulho LGBT, realizada em São Paulo, chocou o país como um todo. Não só pela passeata em si, mas pelo desrespeito e intolerância religiosa que ficou evidente na infeliz encenação da crucificação de Jesus por um transexua (foto). Busquei regulamentar via legislação estadual tal fato, de forma que todos, concordando ou não com a crença alheia, obrigatoriamente se respeitassem. Daí surgiu a ideia de fomentar no Estado do Rio, mesmo que através de sanções, o respeito e a tolerância religiosa”, explicou.</div>
<div>
<br /></div>
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://imguol.com/c/noticias/2015/06/08/7jun2015---a-modelo-transexual-viviany-beleboni-participa-da-19-parada-do-orgulho-lgbt-lesbicas-gays-bissexuais-travestis-e-transexuais-de-sao-paulo-neste-domingo-caracterizada-como-jesus-cristo-1433798663456_956x500.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="208" src="http://imguol.com/c/noticias/2015/06/08/7jun2015---a-modelo-transexual-viviany-beleboni-participa-da-19-parada-do-orgulho-lgbt-lesbicas-gays-bissexuais-travestis-e-transexuais-de-sao-paulo-neste-domingo-caracterizada-como-jesus-cristo-1433798663456_956x500.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Foto: UOL</span></td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div>
Fábio Silva lembrou ainda o atentado ao jornal satírico francês <a href="http://guiadooeste.com.br/tudo-sobre/charlie-hebdo">Charlie Hebdo</a>, em janeiro. “O insulto à crença de um povo motivou esse absurdo, que foi a morte de 12 pessoas”, ressaltou o deputado.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Para o presidente da comissão de Direito Constitucional da OAB-RJ, Leonardo Vizeu, o projeto viola a liberdade de expressão. “A proposta é inconstitucional. Quem se sentir ofendido por alguma piada deve processar o humorista”, disse. O advogado também ressaltou que uma lei não pode discutir se a expressão artística é de <a href="http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-janeiro/2015-08-19/alerj-vota-projeto-que-censura-piadas-religiosas.html">bom gosto</a>. “Não nos cabe censurar previamente nenhuma manifestação cultural. A Constituição não dá o direito de um segmento social ter o direito patrulhar isso. Se não gosta da sátira, não vá ao show. Intolerância religiosa é cercear a fé, proibir culto, praticar ato de violência física ou moral. Este projeto é uma loucura.” </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Interlocutor da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, Ivanir dos Santos disse que o projeto é uma forma de fascismo. “Isso é limitar a liberdade de expressão, que não tem nada a ver com intolerância religiosa. Deveriam, por exemplo, <a href="http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-janeiro/2015-08-19/alerj-vota-projeto-que-censura-piadas-religiosas.html">proteger</a> mais as religiões de matriz africana, que são demonizadas por outras entidades.”<br /><br /><b>Delegacia especializada</b></div>
<div>
<b><br /></b> <a href="http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2015/08/rj-registra-mil-casos-de-intolerancia-religiosa-em-2-anos-e-meio.html">Na terça-feira (18), em audiência pública na Alerj</a>, foi apresentado relatório do Centro de Promoção da Liberdade Religiosa & Direitos Humanos (Ceplir), ligado à Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, que informa que em dois anos e meio quase mil denúncias de casos de intolerância religiosa foram registradas. <br /><br />O presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Alerj, deputado Marcelo Freixo (PSOL), informou que vai pedir ao presidente da Casa, deputado Jorge Picciani (PMDB), a implantação da Lei 5.931/11, que criou a Delegacia de Combate aos Crimes Raciais e Intolerância.<br /><br />Já o presidente da Comissão de Combate às Discriminações e ao Preconceito da Alerj, e autor da lei de 2011 que cria a delegacia especializada, o deputado Átila Nunes (PSL), afirmou que quase todo mês um ou dois casos de intolerância são registrados. “Temos um pequeno estado islâmico encravado no Rio de Janeiro”, disse.<br /><br />Segundo o presidente da Comissão de Combate a Intolerância Religiosa (CCIR), Ivanir dos Santos, até janeiro de 2016 a comissão vai finalizar um relatório, com o objetivo de fazer uma denúncia internacional.<br /><br /><b>Agressão</b></div>
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<br /> Na noite do domingo, 14 de junho, a jovem <a href="http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2015/06/crianca-e-vitima-de-intolerancia-religiosa-no-rio.html">Kayllane Campos, de 11 anos, foi atingida</a> por uma pedra na Avenida Meriti, na Vila da Penha, Zona Norte do Rio, quando voltava de um culto de candomblé.<br /><br /> O caso foi registrado como lesão corporal e no artigo 20, da Lei 7716 (praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional).<br /><br />No fim daquele mês, <a href="http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2015/06/apedrejada-no-rio-pede-ministro-campanha-por-liberdade-religiosa.html">a menina foi recebida na sede da OAB</a> pelo ministro da Secretaria de Direitos Humanos, Pepe Vargas, no Centro do Rio, e fez um pedido pela ação do poder público. Com mais de 35 mil assinaturas, o documento pede uma campanha para promover a liberdade religiosa.<br /><br /><span style="font-size: xx-small;"><b>Fonte</b>: <a href="http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-janeiro/2015-08-19/alerj-vota-projeto-que-censura-piadas-religiosas.html">O Dia</a>; <a href="http://guiadooeste.com.br/g1-projeto-que-propoe-multa-a-quem-ridicularizar-religiao-e-suspenso-no-rj/">G1</a></span></div>
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Grupo de Pesquisa Comunicação e Religião_Intercom/Grupo de Estudos Mídia, Religião e Cultura (MIRE)http://www.blogger.com/profile/18209455620203609176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856099857410697038.post-54913490099405889842015-08-23T17:31:00.003-07:002015-08-23T18:57:20.736-07:00Entrevista: Violência contra a mulher e a população LGBT tem relação com Congresso conservador; Bispo Edir Macedo diz: "Jesus não seria contra os gays"<span style="font-size: x-small;">Por Adital</span><br /><br />A inclusão de medidas e objetivos para combater a discriminação e a desigualdade de gênero nas escolas no Plano Nacional de Educação (PNE) e nos Planos Estaduais e Municipais tem estimulado debates em todo o país. Na última terça-feira, 11 de agosto, os vereadores de São Paulo aprovaram o Plano Municipal de Educação, mas o termo "gênero”, incluído no texto por defesa de entidades do movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros) e combatido por religiosos, ficou de fora.<br /> <br />Além disso, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados desengavetou o Estatuto do Nascituro, projeto que visa a garantir a proteção integral dos embriões, eliminando qualquer possibilidade de interrupção da gravidez, incluindo os abortos considerados legais, como nos casos de estupro e de anencéfalos. O projeto está nas mãos de um dos integrantes da bancada religiosa, o deputado federal Marcos Rogério (Partido Democrático Trabalhista – PDT – Roraima).<br /><br />Para discutir o assunto, a Adital entrevistou Gisele Cristina Pereira, integrante da equipe do coletivo Católicas Pelo Direito de Decidir, movimento político internacional que se articula em organizações não governamentais, hoje, em 12 países pelo mundo. Gisele afirma que existe uma relação evidente entre a violência contra a mulher e a população LGBT e o momento conservador que o Congresso Nacional brasileiro vive.<br /><br /><b>ADITAL - A homofobia e a violência contra a população LGBT estão relacionadas com a igualdade de gênero, não sendo tratada nas escolas?<br /><br />Gisele Cristina Pereira </b>- Estão relacionadas com muitos fatores, mas, sem dúvida nenhuma, a educação formal é uma delas. Não tratar questões de interesse social nas escolas é um silenciamento danoso, que produz consequências das mais desastrosas.<br /><br /><b>ADITAL - Os casos de violência contra a mulher e a população LGBT podem ter relação com o momento conservador que o Congresso Nacional brasileiro vive atualmente, com a bancada religiosa tão em evidência?<br /><br />GCP </b>- Quando representantes do povo na instancia máxima de deliberação do país se posicionam, publicamente, de forma misógina, homofóbica e fundamentalista estão contribuindo para reforçarem esses pensamentos e atitudes na sociedade em geral e, portanto, legitimando e incentivando a violência contra mulheres, a população LGBT, e ainda acrescentaria a outras religiões, vide o caso da menina apedrejada ao sair de um terreiro [em Brasília, em julho último].<br /><br />Além disso, há uma simbiose nociva entre a política institucional, a religião e a mídia, à qual devemos dar uma atenção especial. Tanto as mídias tradicionais quando as novas mídias digitais abrigam, hoje, uma forte presença de um discurso conservador e reacionário, que, em muitos casos, flerta com o fascismo. Além do púlpito de suas igrejas, os religiosos fundamentalistas contam para a disseminação de suas ideias com um aparato midiático de altíssimo alcance e ainda com o próprio Estado. Esses políticos/religiosos se tornaram, assim, verdadeiras celebridades, seguidos e admirados por muitos fiéis, que são também seus seguidores e fãs.<br /><br />Como políticos e figuras de referência, se utilizam de forma irresponsável de sua posição, agindo em favor de suas "crenças” e interesses pessoais. Isto é gravíssimo, pois contraria princípios éticos básicos ao fazer político, como a democracia, a imparcialidade e a laicidade do Estado.<br /><br />Ainda sobre o conteúdo desse discurso, vale reforçar que seus alvos prediletos são os direitos concernentes à sexualidade e à reprodução, e às religiões de matriz africana. Ora, se, com toda a influência e os meios de difusão que possuem, proferem um discurso que nega a existência, o respeito e a justiça para com outros grupos, não consigo ver uma prática correspondente que seja diferente da violência em suas diversas formas. Para mim, a relação é evidente.<br /> <br /><b>ADITAL - Se entre as metas dos Planos Municipais de Educação o setor ampliasse as políticas de educação, no que diz respeito à diversidade nas unidades educacionais, incluindo o ensino sobre questões de gênero e diversidade sexual, seria um fator que contribuiria para diminuir essa violência? Ou os brasileiros são mesmo conservadores e violentos?<br /><br />GCP</b> – Quando falamos de conservadorismo ou violência, estamos falando de uma mentalidade e comportamentos socialmente construídos; não existe uma essência que podemos atribuir aos brasileiros ou a qualquer outro povo. O que vemos é uma mentalidade conservadora sendo fortemente cultivada por diferentes setores e, de maneira preponderante, por grupos religiosos de caráter fundamentalista.<br /><br />Essa mentalidade é extremamente nociva, pois legitima e reforça uma cultura de violência. Neste sentido, a educação tem um papel fundamental na transformação desta cultura, colaborando com a construção e vivência de uma ética calcada no respeito, na valorização à diversidade e na justiça.<br /><br /><b>ADITAL - Quais as consequências da violência de gênero nas escolas?<br /><br />GCP</b> – A escola reflete valores, concepções e comportamentos da sociedade, mas também atua reforçando-os, reelaborando ou mesmo elaborando novos. Ela é uma microesfera da sociedade. Estudantes passam grande parte de sua vida, em termos de anos e de horas do seu dia dentro do espaço escolar; este é o ambiente privilegiado para a reflexão e a vivência ética. É, propriamente, no campo da ética, que se encontram as discussões a respeito dos direitos humanos, da equidade social, da justiça de gênero, entre outras.<br /><br />Existem consequências muito graves para a vida das pessoas que têm sua orientação sexual, identidade de gênero ou mesmo seu gênero tratados com escárnio, desprezo e desrespeito. É uma subjetividade que vai se constituindo pela via do sofrimento e da desvalorização.<br /><br />Não são poucos os casos de evasão escolar decorrente de tais situações, de doenças emocionais, como a depressão, distúrbios alimentares e ainda casos de suicídio, devido à inconformidade com as normatividades impostas. Todos esses fatores restringem o potencial humano, que é altíssimo e deveria ser incentivado, não cerceado. Impõe limites às possibilidades de existência, criatividade e felicidade.<br /><br /><b>ADITAL - Quais planos deveriam ser postos em prática para existir, de fato, igualdade de gênero nas escolas?<br /><br />GCP</b> – Há inúmeras mudanças que precisam ser realizadas na escola. Elas vão desde a organização dos tempos e espaços, da sua estrutura, formação docente, até o currículo e a concepção sobre sua função social. As relações de gênero são uma parcela dentro desse todo.<br /><br />É premente que pensemos qual escola queremos, pois, em última instância, estamos dizendo qual tipo de sociedade queremos. Mas algumas ações podem ser realizadas de imediato, como a adoção de materiais didáticos e paradidáticos que abordem a temática sob uma perspectiva de valorização da diversidade humana, incluindo uma outra visão a respeito das mulheres, das relações afetivas e sociais.<br /><br />O uso do banheiro de acordo com a identidade de gênero é outra medida que deve ser implementada com urgência; está prevista em lei, mas ainda enfrenta resistência por parte de alguns/as profissionais.<br /><br />E aí temos de voltar à questão do Estado laico, pois o que acontece, na prática, é o profissional agir de acordo com suas concepções religiosas. Então, se a pessoa "acredita” que Deus fez homem e mulher, que existe uma estrutura única e "verdadeira” familiar, que as mulheres são inferiores aos homens, ela se sente autorizada a utilizar de suas crenças em seu fazer pedagógico e incuti-las nas mentes dos/as estudantes.<br /><br />Isso é abominável! Precisamos encarar com seriedade a questão da laicidade do Estado, para podermos avançar nas questões de gênero, reprodução e pluralidade religiosa.<br /><br /><b>ADITAL - Qual a sua opinião sobre o Estatuto do Nascituro? Se for aprovado, quais as consequências? Aumentaria ou diminuiria o número de casos de estupro?<br /><br />GCP</b> – Não há uma relação causal tão determinista, mas, sem a menor sombra de dúvida, é um projeto que favorece a violência sexual, à medida que entende o estupro como um mal menor do que a interrupção voluntária da gravidez, por exemplo.<br /><br />Quando você cria leis que regulamentam a vida da vítima do estupro, impedindo que ela decida, autonomamente, sobre o que fazer com suas dores e sua vida, a partir daí você está naturalizando essa violência, e naturalizar significa perpetuar. É como se o Estado dissesse: "o estupro existe e nada podemos fazer contra ele, agora, o embrião, o feto, estes precisam ser protegidos e são as mulheres que não possuem consciência”.<br /><br />Retira-se das mulheres a autonomia sobre seus corpos, sua consciência e faz pesar sobre seus ombros a responsabilidade pela violência que sofreram e suas consequências. As mulheres são violentadas duplamente, primeiro pelo estuprador e depois pelo Estado, que as obriga a levarem adiante uma gravidez fruto de uma situação traumática.<br /><br /><b>ADITAL – Quais as consequências se o aborto for considerado crime hediondo?<br /><br />GCP </b>– É lugar-comum a constatação de que a criminalização não evita a realização do aborto, nem a morte dessas mulheres. É apenas uma maneira hipócrita e dissimulada de lidar com a questão. As consequências são desastrosas para as mulheres, sobretudo para as mais pobres, já que as que possuem recursos podem interromper a gravidez de forma sigilosa e segura, em clínicas particulares. Temos uma questão de classe que também precisa ser olhada. São mulheres pobres a quase totalidade das que morrem em decorrência de abortos inseguros.<br /><br />Segundo dados da Pastoral Carcerária, entre 2005 e 2012 o crescimento da população feminina encarcerada aumentou 146%. Caso o aborto seja considerado crime hediondo só irá favorecer o aumento e a piora deste quadro.<br /><br />Só para finalizar, não deixa de ser curiosa a lógica que rege os contrários a liberdade de escolha: em nome de uma suposta "defesa da vida”, nega uma educação voltada para a justiça, liberdade, autonomia, equidade e respeito, e, de outra parte, alimenta uma cultura de violência, incompreensão e punição. Sobre esta última considera aceitável que mulheres, por não desejarem ou não terem condições de levarem uma gravidez adiante, sejam punidas com o cerceamento de sua liberdade, submetidas a condições degradantes de existência, apartadas de suas famílias e abandonadas pela sociedade e pelo Estado. Isto é defesa da vida? Esta lógica está mesmo de acordo com a ética cristã? Não consigo ver algo mais incoerente!<br /><br /><blockquote class="tr_bq">
Leia também<br /><a href="http://site.adital.com.br/site/noticia.php?lang=PT&cod=85972&langref=PT&cat=82" style="font-size: small;">[ENTREVISTA ESPECIAL] Políticas para mulheres avançam em âmbito federal, mas barram no Congresso</a><a href="http://site.adital.com.br/site/noticia.php?lang=PT&cod=85276&langref=PT&cat=89" style="font-size: small;">#Amorproibido: 9 países latino-americanos e caribenhos ainda punem por lei pessoas LGBT</a><a href="http://site.adital.com.br/site/noticia.php?lang=PT&cod=84168&langref=PT&cat=3" style="font-size: small;">Estatuto da Família: Estado não pode definir quem as pessoas devem amar</a></blockquote>
<span style="font-size: xx-small;"><br /></span><div>
<span style="font-size: xx-small;"><b>Fonte</b>: <a href="http://site.adital.com.br/site/noticia.php?lang=PT&prevlang=ES&prevprevlang=PT&prevprevprevlang=ES&cod=86142">Adital </a></span><br style="font-size: small;" /><br /><span style="font-size: large;">'Jesus não seria contra os gays', diz Edir Macedo</span><br /><br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeRZoXu65Npljp4AytGiaqaZacs7fxKcmwe7XmE6DLnfzLcop562PkMraDverjYvQWPouGVeAiZozVuk0SO6l96RgHfctpRKYg6MhSvKh7Zv6684OQ3dKz1PESwOsFi6ChoOB3E-TfIUbw/s1600/macedo.png" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="186" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeRZoXu65Npljp4AytGiaqaZacs7fxKcmwe7XmE6DLnfzLcop562PkMraDverjYvQWPouGVeAiZozVuk0SO6l96RgHfctpRKYg6MhSvKh7Zv6684OQ3dKz1PESwOsFi6ChoOB3E-TfIUbw/s320/macedo.png" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: left;"><span style="font-size: xx-small;">Foto: Reprodução Youtube</span></td></tr>
</tbody></table>
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No seu programa diário "<a href="http://blogs.universal.org/bispomacedo/palavra-amiga/">Palavra Amiga</a>" da última quarta-feira, dia 12, o bispo Edir Macedo, 70, anos, líder da Igreja Universal do Reino de Deus e dono da TV Record, disse que não tem nada contra os homossexuais e ainda afirmou que "nem Deus faria isso", conforme publicou o blog <a href="http://cptisso.blogspot.com.br/">Cptisso</a>.<br /><br />O religioso ainda criticou a postura de alguns pastores evangélicos [indiretamente a crítica é direcionada ao deputado Marco Feliciano e ao pastor Silas Malafaia] dizendo que "no tempo de Jesus, já haviam homossexuais e que ele não disse nada e muito menos levantou uma bandeira contra o movimento".<br /><br />"Nós da Igreja Universal do Reino de Deus, não impomos nada contra ninguém. Há muitos crentes, pastores e igrejas levantando uma bandeira contra o movimento gay, contra o casamento homossexual, contra lésbicas, etc, etc, etc. Eu me pergunto: Jesus faria isso se estivesse vivendo no nosso tempo? Eu não creio que ele faria, porque no tempo dele já havia homossexuais, lésbicas e etc.”<br /><br />A declaração pode ser ouvida <a href="http://videos.iurdtv.com/arca/podcast/palavraamiga/palavra-amiga-120815.mp3">nesse link</a> a partir de minuto 22.<br /><br />Não é a primeira vez que um líder religioso sinaliza uma mudança de postura. Em 2013, o Papa Francisco manifestou tolerância em relação aos homossexuais na igreja Católica, ao questionar diante de jornalistas "Quem sou eu para julgar os gays?".<br /><br />"Se uma pessoa é gay, busca Deus e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la?", afirmou o papa durante a entrevista concedida aos jornalistas que o acompanhavam no voo de volta à Itália depois da visita de uma semana ao Brasil, surpreendendo boa parte dos vaticanistas presentes.<br /><br /><span style="font-size: xx-small;"><b>Fonte</b>: <a href="http://www.pavablog.com/2015/08/18/jesus-nao-seria-contra-os-gays-diz-edir-macedo/">Pavablog/Catraca Livre</a></span></div>
Grupo de Pesquisa Comunicação e Religião_Intercom/Grupo de Estudos Mídia, Religião e Cultura (MIRE)http://www.blogger.com/profile/18209455620203609176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856099857410697038.post-91916435227046405002015-08-23T17:26:00.003-07:002015-08-23T18:57:20.746-07:00Intolerância religiosa: Assembleia Legislativa do Rio tem sessão especial sobre o tema - muçulmanos estão entre as principais vítimas; Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara tem audiência pública com a temática<span style="font-size: large;">RJ registra mil casos de intolerância religiosa em 30 meses</span><br /><br />A Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) em audiência pública promovida pela Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), em 18 de agosto, um documento com dados nacionais sobre casos de intolerância. O pré-relatório, elaborado a partir de informações de instituições governamentais e da sociedade civil como o Centro de Promoção da Liberdade Religiosa e Direitos Humanos (CPLIR), Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, ISER, KOINONIA e outras, traz relatos, notícias e dados quantitativos de casos. O material confirma que o Rio lidera o ranking brasileiro de ódio religioso.<br /><br />As religiões de matriz africana são as que mais sofrem com intolerância. Somente a CPLIR registrou quase 950 casos, 71% deles contra a umbanda e o candomblé. Essas informações devem compor um relatório final a ser lançado em 2016. O interlocutor da CCIR, o Babalawô Ivanir dos Santos, afirmou que a discriminação baseada na fé das vítimas acontece no ambiente familiar, se manifesta em situações de assédio moral no trabalho, e até na interrupção de cultos e outras cerimônias em templos ou fora deles. “Há outro detalhe importante que é o desestímulo por parte de agentes da lei na hora do registro de ocorrência. Isso tudo vai entrar no relatório final em que os dados serão analisados por especialistas, incluindo um jurista, porque afinal intolerância não é ato religioso, mas criminoso”, afirmou.<br /> <br />Durante a audiência de lançamento na Alerj, imtitulada "Intolerância religiosa x democracia", destacou-se o mais recente caso de intolerância de grande repercussão onde uma menina de 11 anos foi apedrejada quando, ao sair de um culto candomblecista, andava paramentada pelas ruas da Vila da Penha, no Rio. Mesmo a agressão tendo recebido grande notoriedade, não houve avanço no sentido identificar os criminosos.<br /> <br />“Alguém jogou a pedra e precisa ser identificado. Andei pelo Rio de Janeiro todo. Visitei governador, secretários, e não temos nada sobre quem jogou a pedra em minha neta. Parece que o agressor foi abduzido. Quando fomos ao IML fazer o exame fomos agredidas mais uma vez, verbalmente, na frente da imprensa. Enquanto não forem punidos, a violência não vai parar”, lembrou Káthia Marinho, avó da menina e mãe de santo.<br /><br />O principal objetivo da CCIR com o pré-relatório é mostrar que os casos de intolerância não são isolados, estimulando o debate na sociedade e a criação de políticas de prevenção e enfrentamento do problema. O documento final, que deve ficar pronto ano que vem, deve servir de subsídio para uma denúncia formal entre organismos internacionais de defesa dos direitos humanos. “Por enquanto, o que temos é um relatório demonstrativo de diferentes bases de dados, basicamente sabemos o que estas informações apontam. Tudo deve passar por um tratamento e aí sim teremos algo mais conclusivo”, observou Juliana Cavalcanti, uma das pesquisadoras do Instituto de História da UFRJ, que integra a equipe de sistematização dos dados. <br /><br /> Fonte: <a href="http://www.ormnews.com.br/noticia/rj-registra-mil-casos-de-intolerancia-religiosa-em-30-meses?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter">ORM News </a><br /><br /><span style="font-size: large;">Muçulmanos estão entre as principais vítimas de intolerância religiosa no Rio</span><br /><br />Depois dos adeptos das religiões de matriz africana, os seguidores do islã são os que mais sofrem com a intolerância religiosa no estado, segundo o Centro de Promoção da Liberdade Religiosa e Direitos Humanos da Secretaria de Direitos Humanos e Assistência Social. Desde janeiro, pelo menos uma denúncia é recebida mensalmente. A estimativa é que haja dois mil muçulmanos vivendo no Rio.<br /><br />Os números destoam dos demais estados do Brasil. Apenas cinco denúncias de Islamofobia foram feitas ao Disque 100 da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. As mulheres, mais facilmente identificadas nas ruas pelo uso do véu, são as principais vítimas de violência.<br /><br />A aeromoça Ana Cláudia Mascarenhas, 43 anos, levou um soco de um homem após ser xingada de terrorista em pleno centro da cidade. “Fui fazer exame médico e notei que uma pessoa me seguia. Ele parou atrás de mim, começou a me xingar e a dizer que odiava terroristas. Fiquei quieta, pois não sou terrorista. Quando o sinal abriu, ele me puxou pelo braço, repetiu que odiava terrorista e me deu um soco no rosto. Saí correndo como louca, sem olhar para trás. Se às 7h, com toda aquela gente na rua, ele fez isso, não gosto de imaginar o que faria se eu reagisse ou respondesse”, afirmou Ana Cláudia.<br /><br />Um dos casos denunciados ao Centro de Promoção da Liberdade Religiosa e Direitos Humanos foi um trote universitário com uma estudante muçulmana. Colocaram fogo no hijab [véu] da menina, que acabou tendo o couro cabeludo queimado.<br /><br />A coordenadora do centro, Lorrama Machado, lamentou que, durante um curso de formação para peritos criminais da Polícia Civil sobre o tema, um agente tivesse comentado que pessoas como a menina mereciam morrer. “A equipe ficou em choque. Por sorte, outros colegas do perito o contestaram e vimos que era uma posição isolada. Mas esse policial, agora formado, pode um dia ser responsável por analisar um crime contra um muçulmano”, disse Lorrama. “Que tipo de laudo ele dará com essa opinião sobre muçulmanos? Por isso é importante informar e conscientizar”, acrescentou.<br /><br />A Lei 7.716, de 1989, protege fiéis de todas as crenças, prevendo cadeia para quem cometer crimes de intolerância religiosa. De acordo com o assessor de Comunicação da Sociedade Beneficente Muçulmana do Rio de Janeiro (SBMRJ), Fernando Celino, muitos policiais não são treinados para identificar crimes de intolerância religiosa.<br /><br />Segundo Celino, uma muçulmana que frequentava a mesquita já fez dois boletins de ocorrência contra o vizinho que a ameaçou de morte mais de uma vez, mas os policiais tratam o caso como briga de vizinho. "Por isso, o assédio continua. Há muitas delegacias que tipificam um caso desse de forma errada, como calúnia, injúria ou qualquer outra coisa, sem dar a real importância, tratando como um crime menor.”<br /><br />Fernando Celino informou que outro caso de intolerância ocorreu no início do ano, quando um motorista de ônibus expulsou a passageira, dizendo que não transportava mulher-bomba. Também neste ano, uma professora de inglês teve o emprego ameaçado por pais de alunos que pediram ao dono do curso para que a demitisse, pois não queriam "mulher de Bin Laden" dando aulas para os filhos. “Outra muçulmana foi tema de reunião de condomínio. Os moradores queriam a saída dela e de sua família do prédio por medo de que escondessem bombas. Somos um estado muito acolhedor quando o assunto é samba e turismo, mas não aceitamos o novo”, criticou Lorrama. O fato mais recente foi de apedrejamento, seguido de cusparadas a uma moça em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense.<br /><br />A atendente de telemarketing, Ana Carolinha Jimenez, 22 anos, também passou pela humilhação de ser atingida por uma cusparada. “Estava no ponto de ônibus. Alguns jovens no ônibus começaram a falar bobagem e a me xingar. Quando o ônibus partiu, eles cuspiram. Senti uns respingos, limpei e continuei olhando para frente.” Se as agressões físicas não são rotina, o desrespeito é diário. “Ouço risadas pelo menos uma vez por dia. As pessoas apontam, se cutucam. A maioria acha que nem somos brasileiras. A primeira coisa que falam é: 'volta para seu país'”, disse Ana Cláudia.<br /><br />De acordo com a coordenadora do centro, mais de 90% das vítimas são brasileiras natas, que se converteram ao islamismo na idade adulta.<br /><br /><b>Mercado de trabalho</b><br /><br />O preconceito também é um obstáculo para as mulheres no mercado de trabalho. Ana Carolina passou por cinco entrevistas e em todas a retirada do véu durante o trabalho era pré-condição para a contratação. “Fiz vários cursos de especialização em secretariado executivo e sou fluente em inglês. As pessoas gostam do meu currículo, mas querem que eu tire o véu, mesmo eu afirmando que ele não atrapalha meu desempenho. Para mim, é como seu tivesse de trabalhar de sutiã. O véu não é um acessório para a cabeça.”<br /><br />Após mais de 100 currículos distribuídos e um anos depois, ela conseguiu emprego como assistente de telemarketing. “Para mim, é frustrante, mas sou grata a essa oportunidade, pois estava precisando.”<br /><br />Ana Cláudia trabalha sem o véu a contragosto. Como está na empresa há muitos anos e essa é a principal renda da família, não tem como abdicar do emprego. “A vestimenta faz parte da religião. Até tentei levar isso adiante, mas sou a única muçulmana na empresa. Saio do avião e coloco o véu. Para mim é muito difícil.”<br /><br /><b>Dossiê</b><br /><br />As denúncias se intensificaram em 2015, de tal modo que, em julho, o centro encaminou aos ministérios Públicos federal e estadual um dossiê elaborado pela SBMRJ sobre casos de islamofobia pela internet. O documento também foi entregue à Polícia Civil e Delegacia de Crimes de Internet e à Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. A Polícia Civil e o Ministério Público já começaram a investigar o caso.<br /><br />No documento, são denunciados páginas e vídeos na internet que atacam a religião islâmica com inverdades sobre Maomé, principal profeta do Islã. Há fotos de muçulmanos brasileiros, acusados de terroristas. Ainda segundo o dossiê, a maioria das páginas afirma que o terrorismo é algo intrínseco ao islã.<br /><br />Conforme o dossiê, em uma das páginas, a circuncisão é descrita como mutilação imposta pelo iIslã às mulheres, "quando, na verdade, é recomendada pela religião aos homens". Em outra página, há uma referência inexistente no Alcorão de que o islã permite o estupro. Segundo a SBMRJ, esse tipo de iniciativa contribui para que mulheres muçulmanas sejam agredidas.<br /><br />Coordenador de Diversidade Religiosa do governo federal, Alexandre Brasil Fonseca informou que o Ministério da Justiça, em pareceria com outros ministérios e órgãos do governo, já se mobilizou para apurar as denúncias. “O caso está sendo investigado por um grupo de trabalho de combate a crimes de internet. Como Estado, é importante garantir essa atividade religiosa, assim como combater as ações de preconceito e discriminação, que, infelizmente, temos notificado.” Fonseca destacou que cerca de 35 mil pessoas se declararam seguidores do islamismo no Censo de 2010.<br /><br />O governo do Rio lançará uma campanha até o fim do ano para combater atos de intolerância e violência contra muçulmanos. A campanha é fruto de uma articulação entre as secretarias de Direitos Humanos e Assistência Social e das Mulheres e do Trabalho. <br /><br />“Prezamos muito a paz, a confraternização e o bom relacionamento com as pessoas, o contrário do que dizem do islã. Respeitamos todos, mas não somos respeitados”, disse a jovem Ana Carolina. "Temos uma ótima relação com todas as religiões. E temos um interesse em comum, que é o direito constitucional à liberdade de crença. Não pedimos nada além disso", concluiu Fernando Celino.<br /><br /><span style="font-size: xx-small;"><b>Fonte</b>: <a href="http://www.jb.com.br/rio/noticias/2015/08/22/muculmanos-estao-entre-as-principais-vitimas-de-intolerancia-religiosa-no-rio/">Jornal do Brasil </a></span><br /><br />Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal tem audiência pública sobre diversidade religiosa e laicidade do estado<br /><br />A Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara realizou, nesta quarta-feira (19), audiência pública com representantes do poder público e de várias crenças para promover o diálogo inter-religioso e debater a liberdade religiosa e o Estado laico no Brasil.<br /><br />Participaram como expositoras lideranças ligadas a igrejas Cristãs e ao Candomblé, além do coordenador da Assessoria de Diversidade Religiosa e Direitos Humanos da SDH/PR, Alexandre Brasil Fonseca (foto abaixo, a esq). Fonseca citou algumas das ações da secretaria para garantir o respeito às diferenças de crença, à liberdade de culto e à laicidade do Estado: fortalecimento dos comitês e fóruns estaduais de diversidade religiosa, campanhas contra a intolerância religiosa, inclusive por meio de cartilhas e livros; e popularização do Disque 100 como instrumento de denúncia.<br /><br />O Disque 100 registrou 543 denúncias de violações de direitos por discriminação religiosa entre 2011 e 2014. Desse total, 216 casos tiveram informação sobre a religião da vítima: 35% candomblé e umbanda, 27% evangélicos, 12% espíritas, 10% católicos, 4% ateus, 3% judaicos, 2% islâmicos e 7% outras.<br /><br />Para ilustrar a crescente violência contra os cultos afros, a líder do candomblé no Pará e conselheira do Comitê Nacional de Respeito à Diversidade Religiosa da SDH/PR, Oneide Rodrigues, mais conhecida como Mam'etu Nangetu, citou o caso da menina Kayllane Campos, de 11 anos, apedrejada, na zona norte do Rio, quando voltava para casa com roupas típicas do candomblé. Mam'etu Nangetu fez um apelo dramático por paz e respeito.<br /><br />"O ódio religioso a cada dia cresce mais. Estamos vendo pessoas invadirem os nossos terreiros e destruírem o nosso sagrado. Então, eu vim pedir socorro pelo meu povo. Tem que se dar um basta nisso. Nós temos que fazer campanha e todas as religiões se unirem para que o povo veja que nós só cultuamos um Deus diferente, mas nós somos todos iguais. Nós somos humanos e merecemos respeito", declarou.<div>
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbYhDOs30-XhSTMKFImp3Vd_7No7RXGEm41Tv2scYsHemlFUjhDq5S-J1ss9Xy5eesC1nRPS02HG1aqDJSrAUgZ5Ir68HaOQwX0f4UJYHlg0RQSBGc-slmvSkeVj0G5eu1mvpWyg-KOZNf/s1600/foto+audiencia+interreligiosa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbYhDOs30-XhSTMKFImp3Vd_7No7RXGEm41Tv2scYsHemlFUjhDq5S-J1ss9Xy5eesC1nRPS02HG1aqDJSrAUgZ5Ir68HaOQwX0f4UJYHlg0RQSBGc-slmvSkeVj0G5eu1mvpWyg-KOZNf/s400/foto+audiencia+interreligiosa.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: left;"><span style="font-size: xx-small;">Foto: Twitter Deputada Federal Erika Kokay (falando na audiência, de costas para a foto e na imagem em vídeo)</span></td></tr>
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<b>Vítimas de intolerância</b><br />
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<br />Líderes evangélicos também afirmaram que os seguidores da religião são vítimas históricas de intolerância no país, resultante de resistências da maioria esmagadoramente católica da população, até o fim do século passado. Em nome dos evangélicos, o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) atribuiu os casos de intolerância religiosa a fanatismos.<br /><br />"Nós, evangélicos, talvez tenhamos episódios a lamentar por parte de certos segmentos que, no afã de defender seus ideais e a fé, esbarram no fanatismo. Mas não se pode, de maneira nenhuma, sob pena de cometermos uma injustiça histórica, generalizarmos isso. Na sua imensa maioria, o povo evangélico é um povo tolerante, pacífico e amoroso sem arredar um milímetro de suas convicções", disse o senador.<br /><br />O encontro também contou com religiosos católicos e anglicanos. O bispo anglicano e presidente do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic), dom Flávio Irala, defendeu o Estado laico e afirmou que toda forma de intolerância e discriminação atinge a dignidade humana. "Sou anglicano e busco a inclusividade. Para nós, a diferença é uma bênção", declarou.<br /><br />Já o escritor, teólogo e monge católico beneditino Marcelo Barros reconheceu "erros históricos" da Igreja Católica, que, segundo ele, "foi uma das religiões mais intolerantes, durante séculos".<br /><br />Ao fazer essa espécie de autocrítica, ele lamentou que alguns seguidores de grupos pentecostais mantenham hoje discursos discriminatórios, sobretudo contra cultos afros. "As igrejas dominantes têm dívidas históricas. A religião surgiu para ser instrumento de amor universal e não tem a ver com intolerância, discriminação e crueldade", disse Barros.<br /><br />Ele defendeu ainda o Estado laico como "um bem, uma dádiva; seria muito ruim se o Brasil fosse só católico".<br /><br /><span style="font-size: xx-small;"><b>Fonte</b>: <a href="http://www.sdh.gov.br/noticias/2015/agosto/sdh-participa-de-audiencia-publica-sobre-diversidade-religiosa-e-laicidade-do-estado">Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República </a></span></div>
Grupo de Pesquisa Comunicação e Religião_Intercom/Grupo de Estudos Mídia, Religião e Cultura (MIRE)http://www.blogger.com/profile/18209455620203609176noreply@blogger.com0